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sábado, 10 de abril de 2021

Uma Nova Economia

 Olá Leitores,

As últimas 3 postagem que fiz de ontem pra hoje, foram dicas de livros do professor e economista Ladislau Dowbor, uma referência indispensável.

Reforço aqui que ele tem um site com muito material de altíssima qualidade.

Destaco uma passagem de um artigo escrito ano passado, sobre a necessidade de uma nova economia, principalmente no pós pandemia:

"Entre março e julho de 2020, em plena pandemia, em 4 meses, 42 bilionários (em dólares) brasileiros aumentaram as suas fortunas em 180 bilhões de reais, o equivalente a 6 anos de Bolsa Família. São isentos de impostos. A economia se tornou sistemicamente disfuncional: é a legalidade divorciada do que é legítimo."


Eu tenho certeza, que a maiorias das pessoas que lê uma afirmação dessas, incluindo pessoas que se dizem de esquerda, anarquistas, anarco-capitalistas, meritocratas e  pessoas que se dizem de direita, concordam que o mundo precisa de uma nova economia.

Então, eu apelo ao engajamento de todos à leitura e aos estudos sobre esses assuntos, mantendo a mente aberta e se aprofundando nas teorias tentando entender seus argumentos e suas possíveis falhas, precisamos ir além de discussões ideológicas superficiais, precisamos evoluir no debate.

       Desejo a todos bons debates e menos brigas superficiais.

A Era do Capital Improdutivo

O livro explicita em termos claros como funciona o sistema de drenagem dos recursos produtivos que gerou e aprofunda a crise. Não exige nenhum conhecimento particular de economia ou de finanças. Trata-se do nosso bolso, e isso qualquer cidadão entende.




https://dowbor.org/2017/11/2017-06-l-dowbor-a-era-do-capital-improdutivo-outras-palavras-autonomia-literaria-sao-paulo-2017-316-p-html.html

sexta-feira, 9 de abril de 2021

O Pão Nosso de Cada Dia: os processos produtivos no Brasil

 A sociedade moderna é complexa, e as simplificações ideológicas simplesmente não resolvem


https://dowbor.org/2015/06/l-dowbor-o-pao-nosso-de-cada-dia-os-processos-produtivos-no-brasil-ed-fundacao-perseu-abramo-sao-paulo-2015144p-isbn-978-85-7643-266-1.html




O Capitalismo se Desloca: novas arquiteturas sociais

 Em vez de comentar ou lamentar como o capitalismo que conhecíamos vem se transformando, procuro buscar o futuro que se forma no horizonte. As mudanças profundas nas formas de exploração, no mundo tecnológico, na sociabilidade digital, no próprio tempo e espaço da economia estão sugerindo que estamos indo para muito além de uma "indústria 4.0". É o modo de produção no seu conjunto que se desloca. O raciocínio aqui não é econômico, é sistêmico, e procura traçar novos rumos.

https://dowbor.org/2020/05/debate-livro-novo-o-capitalismo-se-desloca-novas-arquiteturas-sociais-ladislau-dowbor-e-antonio-martins-edicoes-sesc-26-05-16h.html



quarta-feira, 10 de junho de 2015

Estudo Científico comprova Deficiência mental em Motoristas

Os mais recentes estudos científicos de diversas universidades internacionais comprovam que a deficiência mental dos motoristas tem se agravado, hoje temos um índice alarmante de 95% dos motoristas com graus variáveis de deficiência mental, evidenciando ainda um aumento significativo nos graus mais graves.

No ano passado já havia se comprovado que a totalidade (100%) dos motoristas possuem deficiência física, desde a simples falta de fôlego até a perda total da capacidade de caminhar por alguns metros.

O mais preocupante é que a deficiência mental, chamada recentemente de SDMA (Síndrome da Deficiência Mental Adquirida), começa a dar fortes indícios de que é contagiosa, já está instalada em 95% dos motoristas, mas tem sido cada vez mais diagnosticadas em pessoas que utilizam o o transporte coletivo, onde estima-se o índice 30%, e até mesmo em ciclistas, principalmente nos que utilizam a bicicleta para passeios noturnos e em finais de semana e ciclistas exclusivamente atletas, estima-se um índice de 15%.

A boa notícia é que existe possibilidade de cura, mas o tratamento é radical, veja mais adiante neste artigo.

Os médicos pesquisadores alertam para os sintomas da SDMA, em ordem de grau de agravamento:
  1. Irritabilidade ao dirigir, falta de paciência com os congestionamentos e semáforos, acreditar que obras viárias, como alargamento de vias, viadutos e trincheiras, melhoram o trânsito, acreditam que manifestações nas ruas estão lhe privando do direito constitucional de ir e vir, acreditar que o estacionamento nas ruas deve ser gratuito e não deve ser retirado  (Grau 1 - leve);
  2. Xingar outros motoristas, pedestres e ciclistas, muitas vezes sabendo eles nem estão ouvindo o xingamento, achar que a rua foi feita para os carros e ciclistas não deveriam usá-las, buzinar sempre que se sente injustiçado, se sentir injustiçado, achar que sua pressa é mais importante que algumas normas de trânsito, acreditar que a autoridade de trânsito local é "A indústria da Multa". (Grau 2 - média);
  3. Acreditar que por pagar os impostos em dia, ter um carro mais caro ou maior, tem mais direito ao espaço na rua rua que as outras pessoas, acreditar que seu tempo e compromissos são mais importantes que os, dos outros, buzinar insistentemente, acelerar excessivamente mesmo quando parado, xingar aos berros todos os outros participantes do trânsito, furar os semáforos, trocar de pista tentando aproveitar qualquer pequeno espaço ou mesmo forçar a abertura de espaço cortando outros motoristas, odiar ter que reduzir a velocidade seja qual for o motivo. (Grau 3 - Grave);
  4. Dirigir quase sempre acima da velocidade máxima da via, mesmo que entre semáforos, acreditar que todos os outros na rua estão atrapalhando sua vida, dirigir de forma agressiva, nunca da a preferência para os outros, não respeita ninguém, passa acelerando e muito perto dos ciclistas, acelera o carro para ameaçar pedestre ou ciclistas, joga o carro para cima dos ciclistas para"educá-los". (Grau 4 - Gravíssimo)

TRATAMENTO

Após o estudo de diversos casos, descobriu-se duas linhas de tratamento, uma delas totalmente particular, onde o doente consegue em algum momento de sua vida perceber a doença e decide por conta própria mudar seus hábitos, muitos começam começam a utilizar a bicicleta em passeios noturnos, finais de semana e aos poucos conseguem utilizá-la como meio de transporte em um dia na semana, muitas vezes passam a utilizar principalmente a bicicleta como meio de transporte, e percebem de forma muito mais clara SDMA, e mesmo continuando a serem motoristas em vários momentos de suas vidas estão praticamente imunes, existe alguns casos raros de recaídas.
O grande problema é que este tratamento só funciona bem para casos de Grau 1 e 2, podendo atingir até 98% dos doentes que tomaram a decisão de tratamento. Já para os casos de Grau 3 o índice chega a atingir no máximo 30%, mas apenas nos casos das pessoas que tem algum parente ou conhecido que já utiliza a bicicleta como meio de transporte. Para os casos de Grau 4 só se verificou eficácia deste tratamento em 2% dos casos.
A segunda linha de tratamento dos doentes começa por ações da prefeitura, quando uma cidade tem uma administração com vontade real de resolver seus problemas, com políticos sérios, técnicos competentes e comprometimento para com a população e não com as empresas financiadoras de campanhas políticas, observa-se a cura de 99% dos deficientes mentais de Grau 4 e 100% dos Graus 1, 2 e 3.
Os tratamentos funcionando para cura da SDMA, funciona simultaneamente para a cura também das deficiências físicas adquiridas pelo uso excessivo do carro. Sem o tratamento a tendência é o agravamento da doença e o contágio cada vez maior da população em geral da cidade.

terça-feira, 31 de março de 2015

Bicicletas nos Condomínios


A questão de onde guardar a bicicleta nos condomínios é muito discutida no Brasil atualmente.
A bicicleta volta ao status de meio de transporte, na verdade ela nunca deixou de ser um meio de transporte, mas normalmente quem utilizava a bici para se transportar era quem não tinha outra escolha, infelizmente, aqui no Brasil, era quem não tinha dinheiro para ter um carro ou mesmo para a passagem de ônibus, inclusive alguns trabalhadores que recebem vale transporte trocam por dinheiro para comprar comida e utilizam suas bicicletas para ir ao trabalho.
No momento em que mais gente escolhe a bicicleta, esta opção passa a ser discutida nos meios de comunicação, nas conversas com os amigos e um "problema" aparece nos condomínios.
No passado recente, em muitos condomínios havia enormes restrições para se guardar bicicletas, até entrar em um elevador para guardar a sua bicicleta em seu apartamento já foi motivo de polêmica. Eis então que surgem os bicicletários ou salas específicas para guardar as bicicletas dos moradores, normalmente esses lugares são depósitos de bicicletas nunca utilizadas ou utilizadas poucas vezes por ano.
Agora, com um número crescente de pessoas utilizando a bicicleta com mais freqüência, para passeios noturnos, passeios nos finais de semana e principalmente como meio de transporte para o trabalho, a necessidade de haver espaço prático, acessível e seguro para estacionarmos a bicicleta torna-se imprescindível.
Em muitos condomínios as bicicletas começaram a tomar conta de áreas antes não utilizadas, e aí começam as polêmicas. As convenções dos condomínios ainda não enxergam as bicicletas como elas realmente são: Meios de Transporte, dificultando ainda mais a vida de quem fez a escolha pela bicicleta, normalmente cada pessoa possui pelo menos uma bicicleta, embora a tendência de mais de uma bicicleta por pessoa cresce.
E ai, onde vou deixar minhas bicicletas? O meu apartamento é pequeno, o bicicletário do meu prédio, quando existe, está superlotado e/ou é de difícil acesso. Logo, as bicicletas começam a serem presas em qualquer local disponível.
Tá, mas e isso é um problema? Pode ser, depende muito do bom senso das pessoas que prendem as bicicletas e da tolerância das outras pessoas do condomínio e da administração, seguindo a tendência, muitos condomínios já estão se acostumando com a presença das bicicletas espalhadas por todas as áreas possíveis, assim como, as pessoas já estão acostumadas com a massiva presença de carros e motos estacionadas.
No Brasil existe tanto, o caso da liberdade total para carros, motos e agora bicicletas, como também a repressão total. Qual a melhor alternativa?
Nos condomínios mais organizados e também mais ligados nas tendências e necessidades de seus condôminos, procura-se ter posturas mais rígidas em relação aos carros e motos, e posturas mais liberais em relação as bicicletas, o que não quer dizer permissão para prender a bicicleta em todos os lugares, áreas de uso comum, são áreas de uso comum, não deve-se prender bicicletas em lugares de passagem das pessoas, não deve-se prender bicicletas nas áreas próximas aos extintores de incêndio, em encanamentos de gás, água ou esgoto, ou seja, o bom senso deve ser utilizado por todos.
O lugar, nas garagens, mais indicado para colocar as suas bicicletas é dentro dos limites da sua vaga do carro, muitos dos que escolhem a bicicleta como meio de transporte tem carro menor, ou nem tem carro, facilitando colocar na vaga uma ou mais bicicletas, em vagas onde o fundo é uma parede, não havendo um maior impedimento, e com a autorização da administração é possível colocar ganchos para se pendurar as bicicletas, em colunas que delimitam as vagas tolera-se correntes, de preferência protegidas, é sempre essencial o cuidado para não danificar paredes e colunas.
O ideal nos condomínios é procurar a conversa e argumentação saudável em busca do entendimento, conversa-se com a administração, com os vizinhos da sua vaga e com a segurança.
Cabe salientar que os condomínios, mesmo com segurança contratada, não é responsável pela indenização, de carros, motos e bicicletas deixadas nas garagens, a não ser que isto esteja muito bem especificado na convenção.

Mas por que tolerar mais as bicicletas?
A bicicleta é o único meio de transporte individual realmente sustentável, as nossas cidades estão infestadas de carros e motos que poluem o ar, geram um barulho terrivelmente estressante, ocupam muito espaço e sugam os cofres públicos exigindo infra-estrutura, a bicicleta não é um problema, ela é parte da solução, e as cidades começam a entender. Vale lembrar que cada bicicleta na rua representa um carro a menos, aquela pessoa, que opta pela bici e deixa seu carro na garagem está contribuindo ativamente, ocupando menos espaço, não poluindo e de bônus está melhorando a própria saúde.
Então, vamos tolerar mais as bicicletas?

A partir daqui o texto torna-se mais específico para o condomínio em que moro, mas pode servir como referência.
Aqui no Terra Nova Nature, sempre tivemos uma boa tolerância em relação as bicicletas, na administração do Daniel, em um momento surgiu a questão da retirada das bicicletas das garagens, no mesmo dia fui falar com ele, e o problema ficou claro, algumas pessoas estavam prendendo as bicicletas em canos e em áreas que atrapalhavam o acesso aos extintores e hidrantes. Agora na administração da Clarice, novamente surge a questão, e também fui conversar com ela, segue a mesma política, as bicicletas que devem ser retiradas são as que estão de alguma forma atrapalhando, devemos cuidar muito onde prendemos nossas bicicletas, não é admissível prender em canos ou em áreas comuns, principalmente áreas de passagem de pessoas. Sabe-se das dificuldades, é impossível ter uma vaga no bicicletário para cada morador, os apartamentos são pequenos, e a quantidade de bicicletas são grandes, assim, o melhor lugar para prender a sua bicicleta é em uma coluna junto a sua vaga de estacionamento, colocando a bicicleta dentro dos limites de sua vaga, colocando uma corrente grande em volta da coluna, de preferência protegida para não danificar a coluna, sempre pensando também em não atrapalhar o seu vizinho. Uma dica para proteger um pouco mais a sua bici é utilizar uma capa, existem capas próprias para bicicletas, mas as de motos são até melhores..



Boas pedaldas e um bom convívio no condomínio
Olavo N. Ludwig Júnior


Alguns links interessantes:

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Flexibilidade no Horário de Trabalho: O Trânsito e a Motivação Organizacional

Muito cedo comecei a trabalhar, com 16 anos ainda era estudante do ensino médio e então trabalhava apenas meio turno, desde aquela época eu já pensava sobre horários de trabalho e horários escolares, imaginava horários de trabalho e calendários escolares mais variáveis possíveis, sempre pensando o que poderia fazer as pessoas se sentirem melhores, baseando as alternativas principalmente na minha experiência e sentimentos, mas muito também na observação de outras pessoas.

Lá na minha juventude eu sempre criava calendários escolares e horários de trabalho muito diferentes do que existia na prática, embora  sempre buscasse uma padronização, dentro dessa padronização havia pelo menos umas três opções de escolha, perdi a conta de quantas vezes comecei a escrever esquemas do zero, e quantas horas esse processo me custou, mas  imaginar realidades alternativas sempre me divertiu muito, e de certa forma cada vez que imaginamos uma realidade alternativa é como se vivêssemos nela por um tempo, pra mim, isto é fascinante até hoje, tenho consciência que "viajo" muito e gosto :)

Hoje, nos meus 43 anos, tenho mais do que nunca a certeza que obrigar todos os jovens a ter o mesmo calendário e horários escolares e os trabalhadores a seguir um horário de expediente rígido é uma tremenda burrice.

Pelo menos dois são os motivos para flexibilização de horários e calendários:

1) Respeito a individualidade e ao horário biológico;

2) Melhora no trânsito da cidade, mas que esta possa ser paliativa.

Atualmente sou funcionário municipal em Porto Alegre, e aqui temos um horário muito rígido, muita gente reclama disto, e é visível as consequências danosas para as pessoas e o reflexo no serviço. Há uma luz no fim túnel... O Coletivo Marcelo Sgarbossa discute de um projeto de lei para a flexibilização do horário de trabalho do funcionário municipal.

Para quem quiser ler um pouco mais sobre o assunto recomendo iniciar com estes dois artigos:

a) Flexibilização da Carga Horária como Forma de Motivação Organizacional;

b) Escola deve se adaptar ao sono dos ao sono dos adolescentes.

Claro que pesquisando no google se acha muito material sobre o assunto, e ainda para quem quer pensar um pouco mais sobre horas de trabalho e ócio, eu indico a leitura do livro: O Ócio Criativo do Domenico De Masi.

Entrevista com Domenico

Boa Viajem :)



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