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segunda-feira, 21 de abril de 2008

GRNOM


Domingo 20 de abril, realizado um GRNOM ( Grande Reclinaço Não Oficial Mensal).
Presentes: Alex Berta, , Risomá Cordeiro, Valter Caye e Olavo Ludwig.
Bicicletas: Uma Cruz-Credo, Duas EXD e uma Giant Stiletto com um motorzinho elétrico)

O reclinaço pode não ter sido oficial, mas rendeu um “ belo” domingo.
Começando pela interminável e agradável conversa no eco posto, estávamos na dúvida se pedalaríamos mesmo ou se iríamos direto para o churrasco, conforme recomendação do Risomá!

Decidimos ir para a Zona sul, beirando o Guaíba, uma paisagem sempre recompensadora.
O Valter, apesar da tentação do motorzinho, pedalou bastante, mas volta e meia escutávamos o zunido da aceleração, o que é perfeitamente compreensível tendo em vista que a Stiletto não é uma bicicleta para longas pedaladas.

Conferimos a derrubada do antigo Timbuka, e seguimos até a praça na Wenceslau.
Por sugestão do Risomá, que não precisaria ir para a casa da Sogra, voltamos pela Wenceslau, pegando a Otto e depois a Cavalhada mantendo o grupo unido até a Azenha, onde nos separamos do com o sentimento de dever cumprido, e ansiosos pelo próximo GROM no próximo domingo.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

200 km de bicicleta



Audax 200km Porto Alegre

Organização: Clube Audax Porto Alegre

Data: 06/04/2008

Distância: 205km

Tempo de Viagem: 12h35min.

Tempo Pedalado: 10h21min.

Velocidade média: 20km/h

Líquidos consumidos: 4 litros

Sólidos consumidos: 4 chocolates Charge, duas bananas e 6 barrinhas de cereais.


200 km de bicicleta...para os experientes ciclistas de Porto Alegre, essa distância é tranqüila, para as pessoas de fora, uma loucura, para mim: um desafio!

Nunca pedalei tanto de uma só vez, o máximo que já tinha feito foi uma aventura para a praia, 120km e apenas uma vez, depois disso só pedalava distâncias que não ultrapassavam os 100km em um dia. É indescritível o sentimento de desafio.

Estou pedalando minha bicicleta reclinada desde o dia 26 de janeiro. É agora, por opção, o meu principal meio de transporte, e meu desejo é fazer cada vez maiores distâncias com ela, quem sabe mesmo fazer o Audax de 1200km em Paris. :^))

Sábado, 5 de abril. Acordo com febre e dor de garganta...não acredito, não posso ficar doente, tem o Audax amanhã. Tomo uma decisão, só não vou se não conseguir me equilibrar na bicicleta, vou ao médico e peço remédios urgentes.

Domingo, 6 de abril. Sem conseguir dormir muito, e sonhando sempre com bicicletas, levanto às 3h50min em um pulo, quando o meu “celular-despertador” toca. Tentando me manter tranqüilo tomo um café, banheiro, um banho (demorado demais como sempre), e parto para a garagem com as últimas coisa para anexar na bicicleta. Quando vejo já são dez para as cinco (putz estou atrasado, como sempre), o pessoal disse que era para chegar às 5h.

Pego a minha reclinada e saio pedalando como louco até o DC Navegantes. Nem tinha começado o Audax e eu já estava cansado. Pouca gente havia chegado e tive bastante tempo para descansar, conhecer algumas pessoas, encontrar os companheiros reclineiros, e um reclineiro maluco...o Graxa! Foi um prazer esse início de domingo!

A largada foi em torno das 6h10min. Procurei ficar atrás para não me embolar e não atrapalhar ninguém, afinal eu era novo ali. O Artur foi lá para frente, o Graxa eu não vi mais, mas o Raul com toda a sua experiência estava ali perto de mim, procurei a segurança de sua companhia e me propus acompanhá-lo o máximo possível.

Coisa linda ver tanta gente de bicicleta passando pelas ruas e logo subindo a ponte do Guaíba, o dia nascendo e a paisagem fresca, indescritivelmente bela.

Aos poucos os quilômetros iam passando e eu não conseguia mais acompanhar o Raul, encontrei meu ritmo e segui. Só pensava em chegar no PC1, não pensava no resto da prova. No caminho conhecia um ou outro ciclista, alguns experientes, outros iniciantes como eu. As pessoas que pedalam junto por algum tempo criam um elo temporário, um mútuo apoio, algo que tem um valor enorme num desafio desses. O Audax é uma grande oportunidade de conhecer pessoas.

Já nesse primeiro trecho pude perceber a solidariedade como o ponto mais forte no Audax. Em todos os momentos que passei por alguém com problemas, sempre tinha outro ajudando e sempre que alguém estava parado, ajuda era oferecida.

Ao chegar no PC1 (54km) a fila estava grande. Quando entrei nela pude perceber que já estava cansado, enxerguei o Raul já se preparando para sair, pena que não consegui falar com ele, conversei com algumas pessoas, todo mundo muito animado. Comi a minha segunda banana do dia, enchi a garrafinha, fiz alongamentos, passei protetor solar, tirei o blusão, pois o calor já estava começando a castigar, e parti para o próximo PC.

Até a metade deste trecho foi bastante solitário, um vazio enorme na estrada, ninguém à frente nem atrás. Será que estou no caminho certo? Estou sim, e de repente um ciclista começa uma aproximação. Foi aí que conheci o Mauro do Valle, um cara muito legal, muito experiente, mas estando um pouco fora de forma e com o joelho incomodando, quis manter o mesmo ritmo que eu e foi assim praticamente todo o percurso restante do Audax, chegamos juntos no final, e agradeço muito sua companhia e estímulo.

Meu ritmo até então estava maior do que eu tinha previsto, eu havia planejado manter os 20km/h de média, e até então estava conseguindo manter 23km/h, mas com o aumento da temperatura e o sol batendo na cabeça, a coisa mudou de figura. Chegamos no PC2 (98km), parada um pouco mais demorada para poder me alimentar melhor (duas barrinhas de Charge) e beber bastante (um litro de guaraná). Um pouco de descanso e voltamos à estrada, agora teríamos dois PCs, o 3 e o 4 com distâncias reduzidas à metade, mas as subidas se tornaram íngremes e cansativas, fiquei controlando o tempo para ver quando eu completaria os 120km, a mesma distância que tinha ido à praia, e fiquei muito contente em ver que tinha reduzido meu tempo de viagem em 3 horas.

As descidas eram maravilhosas, não ficava um ciclista na minha frente, a reclinada realmente é uma bicicleta incrivelmente superior nas descidas.

Ao chegar no PC5 (158km) a voluntária carimbando os cartões estava comentando que os primeiros tinham passado por ali ao meio dia, fiquei impressionado pois agora eram 16h, ô gente com pressa :^)) assim não dá para aproveitar a viagem :^)).

Antes de partir para o trecho final liguei para Liza, para avisar mais ou menos o horário que chegaria no DC. Esse trecho foi caracterizado pelo intenso trânsito, em uma ponte pequena sem acostamento um caminhão vinha com tanta velocidade e passou tão perto de mim que realmente me assustei, liguei o alerta vermelho dos meus sentidos para o resto do trajeto.

Batendo papo com o Mauro, admirando a vista nas pontes próximas à ponte do Guaíba, anoitecendo, mas com a tranqüilidade de que conseguiríamos chegar com tempo sobrando, pedalávamos numa boa. Ver a água de cima das pontes e numa bicicleta é muito mais lindo, não há comparação!

A ponte elevadiça do Guaíba nesse horário (18h30min.) mesmo num domingo, é um caos, um trânsito intenso, muito cuidado nessa hora é necessário.

Ao chegarmos ao DC, ninguém no local da largada. Ué...cadê o pessoal, já foi todo mundo embora? Engano meu, lá dentro, próximo à praça de alimentação, a maior festa. Cada ciclista que chegava era recebido com apitos, palmas, buzinaços, uma emoção muito grande, ganhei um beijão e abraço da Liza, mesmo estando muito suado, e muita conversa e alegria por mais esse desafio superado.


Agora partimos para o Audax 300km no dia 10 de maio, talvez eu ainda faça no dia 3 de maio ( dependendo da minha escala de plantão, malditos plantões) o Audax 200km, que sai de Viamão e passa no parque eólico, indo até Osório e voltando.

Links:

Pés Pra Cima – Blog do Artur – Audax 200

http://pespracima.blogspot.com/2008/04/audax-200km-brevetamos.html

Vídeo feito pelo Raul no Audax

http://br.youtube.com/watch?v=FGuHAazbeY4

Meu fotolog:

http://fotolog.terra.com.br/olavolu:63

[]´s

Olavo N. Ludwig Jr.

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