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domingo, 27 de junho de 2010

Pessoas que Conhecemos e Perdemos

Recebi um convite para adicionar uma pessoa no Orkut, normal, mas dessa vez, um forte sentimento foi disparado, me fez pensar nas diversas pessoas que passaram pela minha vida, pessoas queridas, que eu gostava de conviver, e hoje, mesmo tendo-as adicionadas no meu Orkut, perdi quase completamente.

É duro, quando pensamos em colegas de trabalho, amigos, parentes, parentes e amigos de ex namoradas, alunos e professores, com os quais tivemos ligações fortes por um tempo, não falo em amizade forte, mas uma simples relação agradável na rotina de nossas vidas.

Muitas vezes sentimos uma vontade imensa de procurar essas pessoas, conversar, voltar a viver um tempo junto delas, o ideal seria viver exatamente aquele tempo, mas na maioria esmagadora das vezes isso é impossível, cada um tomou seu caminho, suas vidas são diferentes agora, e ninguém tem tempo suficiente para isso. Realmente muito triste.

A internet mantém, de certa forma, uma ligação, e volta e meia temos tempo de "rever" algumas dessas pessoas, revivemos sentimentos, isto é fantástico. Não é tão bom quanto realmente revê-las numa verdadeira interação.
Algumas vezes realmente interagimos através da internet, trocando algumas mensagens, nos atualizando um do outro, tudo muito rápido e abruptamente termina, algumas vezes o "rever" é apenas nosso, olhamos as fotos, o passado e por um instante revisitamos nosso passado.

Fico imaginando o dia no qual a "Realidade Virtual" seja igual a "Realidade Real". Poderemos construir mundos especiais, onde nosso passado esteja lá, preservado assim como está em nossa mente,mas nos proporcionando experiências de maior interatividade, mesmo que no fundo estejamos interagindo com nós mesmos.

Que Livro você é?

Gostei da iniciativa.

http://educarparacrescer.abril.com.br/leitura/testes/livro-nacional.shtml

É um teste com 10 questões, e no final é dito qual livro você é, e por qual o motivo. Com certeza vou ler o livro indicado, e isso talvez seja o que a maioria faça, um incentivo à leitura.

O meu teste deu o seguinte resultado:

"Morte e vida severina", de João Cabral de Melo Neto
Às vezes você tem uma séria vontade de estapear as pessoas, só para fazê-las acordarem e perceberem as injustiças deste mundo. Como podem viver em seus mundinhos banais, quando há quem passe fome e totalmente à margem de qualquer conforto ou assistência? Esta talvez seja a sua maior revolta. Por isso, você tenta fazer a sua parte. Talvez por meio de um trabalho voluntário, participando de movimentos populares ou somente se exaltando em rodas de amigos menos engajados. De qualquer maneira, você consegue de fato comover pessoas com seu discurso apaixonado e, ao mesmo tempo, baseado numa lógica de compaixão e igualdade que ninguém pode negar.

Essa missão é mais do que cumprida pelo belo "Morte e vida severina" (1966), poema dramático escrito pelo pernambucano Melo Neto que se tornou símbolo para uma geração em conflito com as consequências sociais geradas pelo capitalismo selvagem.

Forro com Caixa de Leite e Outras coisas Sustentáveis

O "Tipoalgo" é o apelido utilizado por um integrante da lista de Veículos Elétricos que eu assino, o cara é uma criatividade só, e não é só criativo, ele realmente põe em prática muitas ideias. Tudo muito sustentável, procurando utilizar o que é lixo para a maioria de nós.


Uma delas é esse forro com caixas de leite. Exatamente, o que uma amiga minha está precisando. Guria, coloca o Lu e o Fafa no trabalho de construir isso para a tua área,

Forro Isolante térmico 2.0 com caixas Tetra Pak. Um lado é feito menor para encaixar no lado maior da outra peça. Os arrames que suportam as fileiras de caixas estão espaçados em 40 cm. A montagem modular permite a confecção do forro à medida que as caixas forem surgindo. A isolação térmica é elevada, eu aconselho fortemente o uso deste forro.


Tem muita coisa legal que ele já fez, e com certeza irá fazer muitas outras, quem dera o mundo tivesse mais pessoas como o Tipoalgo, então fica aqui um link para o álbum dele no picasa, pois é lá que ele colocas suas obras:

http://picasaweb.google.com.br/tipoalgo/Diversos#

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Hoje é dia de Massa Crítica

Não gosto de Futebol, mas tô adorando o Dunga

Recebi tantos e-mails de apoio ao Dunga, e desse tal "Dia sem Globo", que tive que ler um pouco mais a respeito.

Eu não me interesso nem um pouco por futebol, mas estou adorando esse peitaço do Dunga, já era hora de um movimento abrangente contra a Globo, provavelmente isso vai passar logo e todo mundo vai esquecer, mas já tenho uma esperança quando vejo as pessoas falando no "Dia sem Globo".

Para mim, todos os dias são sem Globo, na verdade sem televisão, pois não é só a Globo que é uma porcaria.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Judiciário Federal quer reajuste de 56% e salário de quase R$ 9 mil para copeiro

Não penso que funções menos especializadas não mereçam bons salários, no meu ponto de vista todos deveríamos ganhar bons salários, mas o que ocorre no Judiciário Federal é um absurdo, não só com o salário de copeiros. Lei abaixo:


"Os tribunais superiores do país se propõem a pagar até R$ 8.479,71 a funcionários que têm apenas instrução fundamental e desempenham funções de apoio, como copeiros, contínuos ou operadores de copiadora. O salário inicial é de R$ 3.615,44.

Essa situação será criada pela aprovação de um projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional. A proposta dá um reajuste médio de 56% aos funcionários do Judiciário. Com ele, profissionais de nível técnico poderão ganhar até R$ 18.577,88 e os de nível superior, R$ 33.072,55 – acima do teto do serviço público, que é de R$ 26.723,13.

O principal argumento dos funcionários do Judiciário para obter o reajuste é que seus salários estão defasados em relação aos dos colegas do Executivo e do Legislativo. Contudo, se os reajustes foram concedidos, os funcionários do nível técnico e auxiliar ganharão mais do que o equivalente no Executivo, o que é inconstitucional.

O projeto de lei foi enviado ao Congresso em dezembro passado, com a assinatura de todos os presidentes de tribunais superiores. Em maio, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, visitou o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP).

O custo estimado dos reajustes no Judiciário, que variam de 52,88% a 81,85%, é de pelo menos R$ 6,4 bilhões e beneficia 100 mil pessoas. Em comparação, o aumento de 7,72% das aposentadorias acima de um salário mínimo, sancionado semana passada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, beneficia 8,4 milhões de pessoas e custará R$ 8,3 bilhões no total.

***

Pronto. Agora pegue sua bandeira e vá torcer para a seleção."

Fontes:
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,judiciario-quer-reajuste-de-56-e-salario-de-quase-r-9-mil-para-copeiro,570546,0.htm

http://kibeloco.com.br/kibeloco/2010/06/23/o-pior-cego/

quarta-feira, 23 de junho de 2010

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Bastidores da Igreja Universal

Nem é preciso palavras, basta assistir o vídeo, uma reunião em teleconferência entre os bispos, que foi gravada.
Mostra direitinho qual a linha seguida pela igreja, o que incutir na cabeça de seus pastores e consequentemente seus fiéis.



quinta-feira, 17 de junho de 2010

Banho, um Bom Hábito!

Parece mentira, mas mesmo no Brasil tem muita gente que não gosta de tomar banho, tem mutia gente fedorenta por aí, alguns por opção, outros por falta de condições.

Tomar banho, pelo menos uma vez por dia e usar desodorante, me parece o mínimo que uma pessoa deva fazer em consideração as outras pessoas de seu convívio social.

Em uma postagem anterior, coloquei um texto que falava sobre transporte, roupas e classe social, sendo o nosso país tropical, é realmente um absurdo seguirmos os padrões de roupas da Europa.

Um grande amigo meu fala nos comentários sobre seu clientes conservadores, e de ter que usar calça e camisa comprida quando trabalha, isso é nossa realidade, temos que entendê-la, criticá-la e tentarmos mudá-la, este é um processo lento e doloroso.

Sofremos muito com o calor, as cidades estão cada vez mais quentes, muito concreto e asfalto e pouco verde. No verão, não importa muito qual roupa utilizamos, o calor será insuportável de qualquer forma, suamos demais se não estivermos sempre em um ambiente climatizado.

Voltando à questão do banho, a estrutura para as pessoas tomarem mais banhos no verão é praticamente inexistente, mesmo dispostas a pagar, é difícil encontrar um lugar, isso acaba incentivando o uso do carro como o meio de transporte, tornando o trânsito um inferno.

Eu fico imaginando uma cidade mais amiga das pessoas, não basta só ciclovias e respeito dos motoristas, imagino estacionamentos de bicicletas com vestiários, onde as pessoas possam deixar suas bicicletas e tomarem um bom banho, assim como, depois de caminharem, antes ou depois usarem o transporte coletivo ou ainda simplesmente para aliviar o stress do calor.

Uma coisa é certa, não existe espaço na cidade para todos se transportarem de carro.
O carro, hoje em dia, além de poluir muito, exige uma estrutura enorme e muito investimento das prefeituras, nada justo, pois a maioria das pessoas não anda de carro e sim de transporte público.

Muitas pessoas que utilizam o carro, o fazem a contra gosto, por diversos motivos razoáveis: transporte coletivo é muito ruim, é perigoso andar nas ruas de bicicleta, não tem como tomar banho no local de trabalho ou outros locais, e não tem onde deixar a bicicleta.

Se uma parcela do investimento das prefeituras em obras voltadas ao uso do carro fosse direcionada para o transporte público e criação de estrutura cicloviária (ciclovias, estacionamentos e vestiários), teríamos a solução para o trânsito e de quebra uma melhora considerável na qualidade de vida de todos.
Parece mentira, mas as próprias calçadas nas cidades são horríveis para as pessoas caminharem.

No verão, para quem está exposto ao calor, o banho é fundamental, e não apenas uma vez por dia, ás vezes pelo menos uns 3 banhos são necessários. No verão, as pessoas que podem, correm em direção ao litoral para ficarem próximas da água. Por que não pode ser assim nas cidades?

Um recado aos que não gostam de banho, por favor tenham compaixão, se tiverem condições tomem mais banhos e usem desodorantes, os colegas de trabalho e amigos agradecem!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Campanha Anti Drogas

No meu local de trabalho, frequentemente, eu sou consultado a respeito de diversos assuntos tecnológicos, não que eu tenha um grande conhecimento na área, mas sou bastante interessando em diversos assuntos e a tecnologia, se bem utilizada, pode ser uma ferramenta fantástica.

Logo que surgiu o assunto da TV digital, fui bastante consultado, e na verdade eu estava bem por fora, pois não me interessa nada na TV, a TV aberta eu nunca vejo, já na Net atualmente só assisto o "Discovery kids" com meu filho, mas antes gostava de assistir principalmente o "History Channel"

Todas as outras coisas que gosto de ver (filmes, alguns seriados e documentários) eu baixo via torrent. Atualmente penso que é inadimissível ter que ficar preso à programação de um canal qualquer de televisão. A TV pode passar muita coisa boa, mas a sua maioria é uma porcaria só!

Voltando ao assunto, sobre as consultas tecnológicas, o pessoal me perguntava sobre a TV Digital, e eu respondia: "TV Digital pra que? Para assistir novela, futebol e programas de auditório?"
Pra mim, isso é o mais puro desperdício de recursos e tempo de vida!

Hoje vi uma imagem na internet e resolví aderir a campanha:

segunda-feira, 14 de junho de 2010

“A Economia Capitalista como ela é…”

Fonte: Brasil Autogestionário
by luciouberdan on 22/05/2010 · in Capitalismo, Paulo Marques

Não é necessária a leitura de Marx e Engels para saber como funciona a lógica da economia capitalista, basta acompanhar as notícias da imprensa sobre “encerramento de produção” de empresas privadas para compreender o que significa para os trabalhadores o modo de produção predominante na sociedade.

O Capitalismo apresenta várias faces, por vezes ele mostra a verdadeira.

Por Paulo Marques.

A questão é simples, a Economia Capitalista visa o lucro do proprietário dos meios de produção que através da exploração dos trabalhadores extrai a mais-valia que compõe o objetivo do seu negócio. Nessa lógica a força de trabalho é convertida em uma mercadoria, e o trabalho alienado e explorado o resultado concreto para o trabalhador, portanto, o trabalhador não é nada mais que um fator de produção, um número, um dado se queremos ser mais explícitos. Quando uma empresa fecha suas portas não está fazendo nada mais do que resolvendo um problema contábil da empresa, ainda mais quando esse empreendimento tem acionistas que necessitam de resultados.

Encontramos um exemplo muito pedagógico hoje no jornal Zero Hora de Porto Alegre, com a notícia de que “ Fábrica de calçados dispensa mais de 400 no RS” : Segundo a descrição do fato” Antes de completar o terceiro ano de atividades em Bom Princípio, no Vale do Caí, a Paquetá Calçados anunciou o encerramento de sua produção”.

Já se tornou lugar comum considerar como uma panaceia em muitos municípios a instalação de grandes empresas privadas. O empreendimento é saudado como a “redenção do município”, o “caminho do desenvolvimento”, a única forma de gerar emprego, trazer o futuro à comunidade, mais recursos para o município. Alguns municípios são até mesmo conhecidos pelas empresas que lá aportam ainda mais quando representam marcas consolidadas no mercado. O poder Local concede áreas públicas, isenção de impostos, tudo que o capitalismo sempre precisou do Estado para o seu funcionamento, até porque ele, o capitalista, está “ajudando” o município a crescer e superar o atraso.

E quando essa promessa de redenção naufraga? A consequência é obvia, desemprego em massa e a explicação simples pois baseada na racionalidade capitalista, conforme descreve a jornalista em relação ao fato: “ O fechamento da quinta unidade da companhia no Estado, com cerca de 430 funcionários, teria sido causado por dificuldades de contratar funcionários com residência fixa em Bom Princípio, forçando a empresa a buscar mais de 80% de seus colaboradores fora do município”.

Portanto, para a empresa os culpados são os trabalhadores do município que não são qualificados, assim como o próprio município que não tem “mão de obra” que a empresa necessita. A busca de trabalhadores de fora aumenta os “custos” de produção, diminuindo os lucros e, portanto, tornando o empreendimento antes “redentor” como inviável economicamente para seus acionistas, conforme palavras do diretor da unidade Jorge Strassburger. O prefeito do município foi comunicado da decisão por fax.

Segundo a matéria, a empresa que fecha representava 20,43% do faturamento da indústria e comércio no município. O impacto da decisão têm resultados bem distintos para os atores envolvidos, enquanto para a empresa o problema se resolve rapidamente, para o município e os trabalhadores restam os prejuízos, ou seja, o desemprego e a queda da arrecadação.

A empresa informa que para “ amenizar o impacto” para o município e para parte dos funcionários que serão dispensados as demissões serão feitas “gradualmente” até o dia 31, e a empresa Paquetá deverá manter uma estrutura de cerca de 50 pessoas na modelagem. Outra parte deverá ser realocada na unidade de São José do Hortêncio, município vizinho. Tudo resolvido, esperamos a chegado do próximo “redentor do capital”.

A pergunta que fazemos é: Existe outra alternativa para o município gerar trabalho renda e desenvolvimento que não seja como refém de empresas privadas e interesses capitalista exógenos?? Seria possível um desenvolvimento endógeno, ou seja, viabilizado a partir de empreendimentos autogestionários locais, gestionados por trabalhadores do prórpio município?

Ousamos afirmar que sim. Que existe uma alternativa, que não foi criada por nenhum teórico, mas surge da auto-organização dos próprios trabalhadores que é o que chamamos Economia dos trabalhadores, ou como o movimento social que surge dessas iniciativas a denomina Economia Solidária . Essa outra economia, é uma das alternativas concretas que emerge em todo pais a partir da crise de desemprego da década de 90 que, a partir de inúmeras experiências, têm comprovado que outro desenvolvimento local é possível.

Entretanto, assim como qualquer empreendimento capitalista, também requer apoio e fomento do poder público, pois não é uma alternativa que surge do espontaneísmo, é necessário que um conjunto de atores sociais estejam envolvidos, tanto os trabalhadores, os sindicatos e governos locais, que garantam a infra-estrutura necessária para viabilizar empresas autogestionárias, controladas pelos próprios trabalhadores.

As inúmeras experiências de recuperação de empresas fechadas a partir da autogestão demonstram a viabilidade dessa alternativa. Todas as experiências que tiveram êxito contaram com a mobilização do sindicato de trabalhadores, de entidades de apoio à Economia Solidária e poderes públicos. Nessas experiências os trabalhadores deixam de ser apenas “mãos-de-obra” e passam a ser produtores associados, construindo uma outra lógica de trabalho e produção. Entretanto essa alternativa se viabiliza como projeto de desenvolvimento local quando articula outras ações no campo da outra economia como a comercialização no mercado interno local e regional, estruturas autogestionárias de financiamento l como bancos comunitários e até mesmo moedas sociais.

Em suma, são elementos do que chamamos de construção de uma “Economia dos Trabalhadores” que é uma prática e uma proposta de democracia econômica, antagônica à “Economia dos Capitalistas” para quem excluir da atividade econômica 400 trabalhadores não passa de um “ajuste contábil”.

“Alguém já viu a escravidão de Dubai nos power points?” Por Lucio Uberdan

http://www.burjdubaiskyscraper.com/2007/burj_dubai_location.jpg

No capitalismo todo o aumento de riqueza gerado é diretamente proporcional ao aumento da distância entre os mais ricos e os mais pobres, ou seja, o distanciamento entre aqueles que trabalham e aqueles que vivem da apropriação do trabalho dos outros(as) está na essência do modelo, não sendo esse um desiquilíbrio, mas sim uma normalidade. A fórmula vale para o Brasil e igualmente para última grande miragem midiática chamada de Dubai.

http://www.topnews.in/files/mohammad_rashid.jpg

xeque Mohammed

A reportagem “Rachaduras no Paraíso” da Revista Piauí Nº 33, junho de 2009, assinada por Johann Hari, desnuda por completo o “sucesso” de Dubai nos Emirados Árabes Unidos, mostrando que além de Petróleo e excentricidades do xeque Mohammed, existem centenas de milhares de trabalhadores(as) estrangeiros em regime de semi-escravidão, movimentando uma economia frágil, em um país sem democracia e com problemas ambientais gravíssimos.

Na reportagem Johann Hari entrevista Sahinal Monir, 27 anos, natural de Bangladesh, que está a 4 anos em Dubai trabalhando na construção civil, Sahinal foi aliciado em seu vilarejo por uma proposta de trabalho equivalente a U$ 640(dólares/mês), chegando em Dubai teve seu passaporte confiscado pela construtora, prática comum do empresariado local, hoje o jovem trabalha 14h/dia e recebe em torno de U$ 160(dólares/mês) carregando blocos de 50kg numa temperatura que pode chegar a 55°.

Na mesma condição de Sahinal encontram-se mais 300.000 trabalhadores(as) Indianos, que a noite são amontoados em Sanapur (cidade dormitório), onde doze trabalhadores(as) dividem cada quarto, em beliches triplos, sem nenhuma refrigeração(ar condicionado ou ventilador) em condições de higiene baixíssimas.

Trabalhadores Dubai

Trabalhadores Imigrantes

Moradora de um albergue reservado para trabalhadoras domésticas que tentam fugir de Dubai, Mela Matari, 25 anos, Etíope, relata na reportagem que veio para Dubai “fazer um pé-de-meia”, trabalhando de doméstica em uma família de Australianos, diz que trabalhava “das seis da manhã à uma da madrugada, todos os dias, sem folga. Eles não me pagavam: diziam que iam acertar tudo no final de dois anos”. A jovem fugiu da casa indo pedir apoio no consulado da Etiópia, onde foi orientada a “retornar a casa da patroa para pegar o passaporte”. Mela Matari está a seis meses no albergue estatal sem poder retorna a seu país.

Durante o ano de 2008, Dubai vivenciou inúmeras greves, mesmo sem o direito da Sindicalização, prática proibida no país, dezenas de milhares de trabalhadores(as) cruzaram os braços representando os quase 700 mil imigrantes que trabalham em Dubai, mesmo com forte repressão da policia e do setor patronal a greve persistiu por vários dias e inúmeras empresas tiveram de melhorar salários e infra-estrutura disponibilizada aos operários(as), em especial moradia e a alimentação.

Com a atual crise do capitalismo Dubai começa virar areia, inúmeras imagens ainda hoje circulantes pela internet já estão abandonadas na cidade paraíso, são hotéis vazios, restaurantes fechados. Inúmeros programas da National Geographic ainda reprisados já estão desatualizados, os sonhos filmados do xeque Mohammed já são pesadelos. Mas nada disso passa na grande mídia.

O castelo começa a ruir, seja pela crise do capital, seja pelo descontentamento dos trabalhadores(as) que mais uma vez percebem que coube a eles produzirem a riqueza que será apropriada pelos outros. O desiquilíbrio dessa apropriação indevida é grande.

Leia a reportagem na íntegra no site da Revista Piauí.

domingo, 13 de junho de 2010

Pateta no Trânsito

Um vídeo antigo e assim mesmo muito atual


We Are The Cyclists

Um Vídeo de humor muito divertido.


Fantaspoa 2010

Programação:
http://www.fantaspoa.com/2009/fantaspoa/programacao.php


O que é:
"No ano de 2005, surgiu a idéia de promover um festival na cidade de Porto Alegre dedicado ao gênero fantástico (ficção científica, fantasia e horror). Este tipo de evento, até então era inédito no Brasil.

O grupo apresentou o projeto para duas instituições responsáveis por salas de cinema de Porto Alegre, que aceitaram realizar o festival em conjunto com o Clube de Cinema de Porto Alegre. O evento, naquela época, foi denominado "I Festival de Cinema Fantástico de Porto Alegre".

A cada ano, o evento cresce em importância e aumenta o interesse do público espectador em torno de sua programação dinâmica, atraindo uma grande atenção da mídia e provocando inserções em diversos veículos de comunicação, tais como jornais, revistas, rádio, tv e internet.

No primeiro ano, foram exibidos 15 filmes, em 6 dias, para um público de 800 espectadores. Em 2006, houve a incorporação da terceira sala de cinema e a realização de uma mostra competitiva de curtas e cursos. Nessa edição, foi feita uma homenagem especial ao mestre brasileiro, José Mojica Marins, o conhecido Zé do Caixão, com a apresentação de uma retrospectiva da obra do cineasta, tendo contado com a presença da filha do diretor – Liz Vamp –, que recebeu a homenagem representando o diretor, que trabalhava no seu mais novo filme, “Encarnação do Demônio”. Foram exibidos 20 longas e 12 curtas ao longo de 6 dias. O público foi de 1.500 espectadores.

No ano de 2007, o Festival passou a ter um nome mais atrativo: FANTASPOA. Realizamos a primeira mostra competitiva internacional de curtas de cinema fantástico no Brasil. A edição recebeu filmes de mais de 30 diferentes países. Foram exibidos 30 longas e 22 curtas em 10 dias nas três salas de cinema. O público foi de 2.800 espectadores, muitos vindos do interior do Rio Grande do Sul e de outros estados, organizados em caravanas.

Em 2008, cresceu a dedicação dos organizadores e foi realizada em Porto Alegre a maior mostra competitiva de longa-metragens de um festival de gênero da América Latina. 42 filmes foram exibidos em competição. Um total de 300 filmes, entre longas e curtas ocuparam 6 salas de cinema da Capital ao longo de 15 dias.

É válido ressaltar, ainda, que o FANTASPOA esteve presente, durante o ano de 2008, em outros festivais. A seleção Fantaspoa 2006/2007 foi exibida no ano de 2008 em quatro outros festivais: no Riofan (Rio de Janeiro), no Rojo Sangre (Argentina), no Macabro (México) e no Mise-en-Scene’s Short Film Festival (Coréia do Sul). Além de ter efetuado a captação de filmes em diversos países, através de seus representantes, em festivais de grande porte na Europa, como o 30º Festival Internacional de Curtas de Clermont-Ferrand, na França, o Fantasporto, em Portugal, e o Amsterdam Fantastic Film Festival, na Holanda.

Em 2009, foram exibidos 200 filmes, sendo metade desses longa-metragens de diversos países, definindo o Fantaspoa como um dos principais festivais de gênero da América Latina. Recebemos a presença de dois diretores argentinos, Hernán Findling e Gustavo Mendoza e do cultuado diretor neo-zelandês, David Blyth. Ocorreu no festival um curso teórico ministrado pelo especialista Carlos Primati e cursos práticos, envolvendo as etapas de Roteiro (ministrado por Fernando Mantelli) e Produção e Direção (ministrado em dupla por Blyth e Findling), que resultaram na realização de 3 diferentes curtas.
Em 2010, a diferenciação em comparação com os anos anteriores do festival se dá em termos de sua programação, que terá um maior número de países representados, e da realização de uma série de sessões comentadas com convidadosinternacionais, tornando o festival ainda mais cosmopolita." Fonte

Site do Festival: http://www.fantaspoa.com/2009/fantaspoa/index.php

Tá escrito 2009 no link, mas o site é de 2010 mesmo!

Estarei de férias justamente no período, então pretendo ir no máximo de exibições, dentro das limitações que os compromissos familiares. Já faz uns dois anos que gostaria de assistir o Fantaspoa, pois foi quando soube de sua existência, mas sempre estou numa correria que nem vejo passar.

Transporte, roupas e classe social

Conseguiremos fazer a classe média engravatada abandonar o uso do carro?

Ontem participei de uma reunião divertida num escritório de arquitetura, sobre um plano cicloviário para uma determinada região de São Paulo. Não cabe a este texto tratar disso, pois será melhor dedicar um post inteiro a essa alvissareira notícia.

O mais interessante nessa reunião a que compareci foi um dado fornecido pelo arquiteto Ricardo Corrêa (guardem esse nome, o rapaz é fera em urbanismo e tem a sensibilidade para saber que a cidade é feita de pessoas, não de monumentos), que trouxe uma informação interessante sobre o trânsito na Avenida Rebouças: os carros transportam apenas 4 mil pessoas por hora, nos horários de pico. Os ônibus, no mesmo horário, carregam 18 mil pessoas.

Analisemos melhor esse dado. O corredor de ônibus da Av. Rebouças é um corredor coletor de pequeno porte que funciona como se fosse um corredor de médio porte. Por isso vemos os ônibus enfileirados: o corredor está operando acima de sua capacidade. Se fosse um corredor coletor de porte médio, transportaria mais rapidamente os passageiros. E se seu porte fosse maior ainda, talvez até fosse desnecessária a linha de metrô que pssará por baixo desta avenida. Um sistema de corredores de ônibus pode carregar até 27 mil pessoas por hora, e o metrô chega a 35 mil.

Mas uma outra questão precisa ser levantada. Quererão esses 4 mil motoristas que usam os carros abandoná-los?

Ricardo Corrêa nos trouxe um outro dado interessante. Berlim, uma das sedes da Copa do Mundo de Futebol, em 2006, aproveitou o evento para desestimular o uso de carros. Num raio de 3 kms dos estádios, nada entrava senão pedestres e ciclistas . Num raio ainda maior, carros não entravam.

Com isso, o berlinense aprendeu a deslocar-se sem os carros. Onde antes havia ciclofaixas e ciclovias vazias, hoje há uma grande massa de ciclistas transitando.

Mas São Paulo não é Berlim. O Brasil não é Alemanha, nem Dinamarca. Somos um país tropical, a cidade é quente. Até aí, isto não seria problema, se não tivéssemos uma sociedade estratificada, estamentada, que se aproveita da temperatura para realçar os limites entre os estamentos sociais.

Exemplifico. No século XIX, entre o meio industrial inglês, surgiu o colarinho branco como marca da estratificação social. Apenas os que ocupavam altos cargos nas empresas poderiam ostentar o colarinho alvejado, pois nos postos mais baixos o contato com a fuligem fazia qualquer peça de roupa branca enegrecer em poucos minutos. A essa mesma época, as próprias necessidades do trabalho impuseram o abandono do uso da casaca em prol de uma vestimenta que era um aperfeiçoamento das roupas dos trabalhadores rurais: o terno. Se antes as calças vinham apenas até o joelho, Lord Brummel lançou a moda das calças compridas, como aquelas usadas pelos limpadores de chaminé. Mas claro, estas calças de limpador de cahminé combinavam-se com botas polidas com champagne, com paletós negros e camisas brancas com elaborados nós de gravata. Brummel, o pai do dandismo, morre em 1840, mas deixa fincadas as raízes do uso do terno como distinção de classe, como foram as unhas compridas na antiga China: o trabalhador braçal, de baixa renda, de classe baixa, não pode usar colarinhos brancos, nem manter as unhas compridas, senão não trabalha, não come, não sobrevive.

No Brasil, a distinção se faz pelo suor. Somos a última nação ocidental pretensamente civilizada a abolir o trabalho escravo. Isso há pouco mais de 100 anos. O escravo era os pés e as mãos do seu senhor. Seus braços e pernas. São conhecidas as gravuras do período colonial em que vemos escravos carregando o senhor em sua liteira, vestido como se europeu fosse, abanando-se ou sendo abanado. Acaso estivesse esse senhor andando pelas próprias pernas, suportaria o calor em sua casaca de veludo?

Vai embora a casaca mas em seu lugar fica o terno (e sua extensão feminina, o tailleur – um avanço na praticidade na época de Coco Chanel, mas um forno de Bier volante para a brasileira). Somem as liteiras, e as ruas ocupam-se de carros. O espaço externo, que pode ser frequentado pelo povo, não é a extensão da liberdade da Casa-Grande, mas da Senzala, portanto pode ser descuidado, destratado. Tal como vaticina Alexis de Tocqueville, que afirma que o maior inimigo do cidadão é o indivíduo, o individualismo do paulistano que prefere o espaço privado ao público é a negação da construção republicana, da res publica, da coisa pública, ou seja, do espaço onde a pessoa deve participar enquanto simplesmente ser humano, e não enquanto membro de uma classe social.

Sintomaticamente, o meio profissional mais resistente à flexibilização das regras rídigidas relativas às vestimentas é o setor jurídico. Assim como os juízes ingleses não apenas trajam togas, mas também as perucas brancas do século XIX, o Poder Judiciário no Brasil resiste à abolição do terno. No Rio Grande do Sul a obrigatoriedade não mais existe – apenas por uma característica particular do estado, onde a pilcha instituiu-se como traje de honra em qualquer evento não podendo o gaúcho que a traja ser impedido de acessar qualquer recinto público em razão disto – mas em outros estados permanece, de um modo mais ou menos rígido. No Município de São Paulo a rigidez é maior, e estende-se a outros setores da produção econômica. Poucos são os empresários ou executivos que não trajam o terno e a gravata.

E assim os ambientes onde se usa o terno necessariamente são refrigerados. As mulheres, mais sensíveis ao frio, sabem: onde há homens de terno, o ar condicionado está funcionando em sua máxima capacidade, ou então veremos pessoas passando mal de calor, como ocorria com freqüência nas dependências da Justiça do Trabalho quando funcionavam em antigos prédios da Rua Cásper Líbero, sem ar condicionado e com poucos ou nenhum elevador. Àquela época ficava uma ambulância de plantão no local, e não foi apenas um caso de morte por problemas cardíacos nas escadas dos prédios quentes. E sempre advogados, pois se as salas dos juízes muitas vezes possuíam ar condicionado, as ante-salas e o resto do prédio não. Esta mesma situação mantém-se inalterada em diversos fóruns do interior de São Paulo.

Diante deste panorama, não é de espantar que pessoas prefiram ficar presas dentro de seus carros. O vidro fechado com o ar condicionado ligado cria o micro-clima que permite o paulistano sobreviver usando as insígnias da classe social. Não apenas isso, permite uma maior mobilidade (questionável esse aspecto no que tange aos fatos, mas é essa a impressão que o motorista possui), e acesso a outros lugares que não acessíveis à massa sem quatro rodas. Neste sentido, esse post aqui é exemplificativo: ponto de ônibus mistura, portanto inclui, o que não é desejado pelos partidários da exclusão social.

E assim, em nome das distinções de classe, o automóvel permanece como paradigma de status social na cidade de São Paulo, reforçado pelas convenções sociais relativas ao vestir-se, ao conviver com o outro: dress c0des que reproduzem e reafirmam as hierarquias sociais que, aqui no Brasil, ainda reproduzem a estratificação dos tempos coloniais, pois vestem-se adequadamente ao clima tropical os mais pobres (com suas deselegantes mas confortáveis bermudas largas e camisetas regata), os mais ricos trajam-se como se estivessem em Dublin ou Estocolmo, mudando (refrigerando) o clima ao seu redor par fingir que estamos na Bélgica quando estamos na Índia.

Em tempo: para ficar claro, não é o automóvel ou a moda que criam as distinções de classe. Não, são apenas produtos desta mesma distinção, pré-existente. São seu reflexo, não sua causa.

Fonte: Blog do Ecologia Urbana

Direitos Autorais

Falar sobre direitos autorais é uma conversa longa e complicada, poderia falar aqui sobre minha opinião, e o que tem se discutido na internet sobre cópias de tudo quanto é coisa digital, mas não é o assunto que quero abordar agora.

Nesta postagem eu gostaria de apresentar um modelo direito autoral que acho muito bacana, que é o Creative Commons.

O Creative Commons é um novo sistema, construído com a lei atual de direitos autorais, que possibilita a você compartilhar suas criações com outros e utilizar música, filmes, imagens, e textos online que estejam marcados com uma licença Creative Commons.

As licenças ajudam você a manter seu direito autoral ao mesmo tempo em que permite certos usos de sua obra - um licenciamento com "alguns direitos reservados".

Eu resolvi utilizar a licença de "Atribuição-Uso não-comercial 3.0 Brasil"

Ela está indicada logo abaixo do título do blog e isto significa que:

Você tem a liberdade de:

  • Remixar — criar obras derivadas.

Sob as seguintes condições:

  • AtribuiçãoVocê deve creditar a obra da forma especificada pelo autor ou licenciante (mas não de maneira que sugira que estes concedem qualquer aval a você ou ao seu uso da obra).

  • Uso não-comercialVocê não pode usar esta obra para fins comerciais.

Ficando claro que:

  • Renúncia — Qualquer das condições acima pode ser renunciada se você obtiver permissão do titular dos direitos autorais.
  • Domínio Público — Onde a obra ou qualquer de seus elementos estiver em domínio público sob o direito aplicável, esta condição não é, de maneira alguma, afetada pela licença.
  • Outros Direitos — Os seguintes direitos não são, de maneira alguma, afetados pela licença:
    • Limitações e exceções aos direitos autorais ou quaisquer usos livres aplicáveis;
    • Os direitos morais do autor;
    • Direitos que outras pessoas podem ter sobre a obra ou sobre a utilização da obra, tais como direitos de imagem ou privacidade.
Um vídeo legal que explica o CC:

Creative Commons License
Este blog está sob licença
Creative Commons Atribuição-Uso não-comercial 3.0 Brasil.

Eu fui um Carrólatra, mas dava carona

Isso mesmo, eu já fui um viciado no uso do carro, até 2007 eu era viciado no uso do em carro (um carrólatra ?), entre 2002 e 2004 fiquei livre do vício, pois o estress do trânsito estava insuportável, mas tive uma recaída e até 2007 o meu principal meio de transporte foi o carro, depois virou a bicicleta elétrica e já no início de 2008 a bicicleta reclinada.

Mas a o que me levou a falar disso foi a questão das caronas, eu fazia questão de andar com o carro cheio sempre que era possível, sempre tive muito prazer em dar carona, muitas vezes desviava meu caminho para deixar as pessoas mais próximas do seu destino ou até mesmo no próprio.
Acho que essa história de carona veio do tempo da faculdade, lá no Campus do Vale da UFRGS, era comum o pessoal ficar na saída do estacionamento pedindo carona.

Hoje eu tenho duas bicicletas reclinadas, minha EXD e uma Tandem, a tandem é uma bicicleta dupla, ou seja, com dois lugares.

Dia desses, quando estava saindo de casa para ir conhecer e experimentar as delícias do Café Bonobo, tive que pegar a tandem, pois a outra estava com um problema. O mais legal, foi ao passar por um sorridente pedestre que também iria enfrentar a subida da Plínio, eu parei e ofereci carona para ele, ele ficou todo feliz, ganhamos os dois, ele foi mais rápido e eu ganhei uma força nas pedaladas, além de nos conhecermos e conversarmos um pouco.

Fiquei até pensando em largar meu emprego e criar o serviço de BiceTáxi, se a pessoa pedalar também, paga metade :) , só porque preciso sobreviver senão seria de graça!!!!

Pensando no vício do carro, não sei se a palavra Carrólatra existe, senão ela tá inventada agora, com direitos autorais, mas com .

Voltando ao assunto do vício em si, descobri agora que é coisa séria, algumas pessoas realmente podem ser viciadas no uso do carro, leia mais sobre isso no link abaixo:

ARTIGOS : VICIADOS EM CARROS

sábado, 12 de junho de 2010

Sistema de Transporte Eletrificado, baseado em veículos tipo Trólebus que dispensam a rede aérea

Notícia
Sistema de Transporte Eletrificado, baseado em veículos tipo Trólebus que dispensam a rede aérea
Nesta artigo, este sistema é comparado com o sistema VLT (veículos elétricos sobre trilhos).
10/06/2010
Autor: Antonio Vicente Souza e Silva

Sumário

Nesta apresentação discute-se um novo sistema de transporte eletrificado (poluição zero) baseado em veículos tipo Trólebus, que dispensam a rede aérea de alimentação. Compara-se o sistema a VLT (veículo leve sobre trilhos) com o sistema proposto, concluindo-se que este é claramente superior ao tipo a VLT, especificamente no caso do Brasil. Faz-se uma estimativa do custo de cada veículo bem como do custo da implantação de um corredor de transporte, concluindo-se que é a melhor alternativa técnico-econômica para cidades de médio porte ou para linhas de média densidade de passageiros (até cerca de 20.000 passageiros por hora e por sentido).

Introdução

Nas grandes e médias cidades tornou-se praticamente consenso a necessidade de se adotar sistemas de transporte de massa não poluentes.

Isto implica necessariamente no uso de veículos movidos a energia elétrica.

Os sistemas atualmente adotados - ônibus a diesel - tornam-se extremamente inconvenientes se visam transportar um grande número de passageiros em vias preferenciais (corredores), pois as transformam em verdadeiros "corredores de poluição" e não somente em corredores de transporte.

Conseqüentemente, o uso de veículos com tração elétrica (poluição zero) torna-se uma necessidade premente.

Três são os tipos de veículos que podem satisfazer esta exigência:

a) O Metrô
b) Veículos leves sobre trilhos (VLT)
c) Trólebus

O Metrô é muito eficiente no transporte de um grande número de passageiros e vem provando esta eficiência em um grande número de cidades de diversos países.

Entretanto, o custo de implantação por quilometro de tal modal é muitíssimo elevado, atingindo a ordem de US$ 100.000.000,00 (cem milhões de dólares) por quilometro, ou seja, US$ 100.000,00 por metro!!!

Exige, necessariamente, um grande número de obras civis, incluindo a escavação de túneis, a construção de estações de embarque subterrâneas, a colocação de trilhos e rede de alimentação elétrica ao longo do percurso, subestações retificadoras, sistemas de drenagem elaborados, sistemas de ventilação ao longo da via e sistema de controle operacional sofisticado, sem mencionar o alto custo de cada veículo (trem).

Entretanto, para atingir áreas já densamente construídas, não há outra possibilidade senão o deslocamento no subsolo através de túneis, levando ao Metrô.

Em cidades de porte médio, onde é possível construir ou adaptar cprredores de trânsito na superfície, a solução por VL T ou Trólebus é muitíssimo mais econômica. Tem implantação mais rápida e resolve a contento a necessidade de transporte.

O custo por quilometro chega a ser mais de cem vezes inferior ao custo de implantação de uma linha de Metrô.

Para acessar a íntegra do artigo, clique aqui.

Autor: Antonio Vicente Souza e Silva é Diretor de Tecnologia da ABVE e Diretor da MANVEL

Fonte:
http://www.abve.org.br/destaques/2010/destaque10019.asp

terça-feira, 8 de junho de 2010

Hoje eu andei de Ônibus

Quando era mais novo eu andava muito de ônibus, mas hoje em dia ando de vez em quando de lotação, de táxi e de carro, muito raramente eu pego um ônibus, na grande maioria das vezes vou de bicicleta.

É incrível, depois de se acostumar a andar de bicicleta por ai, experimentar a liberdade que ela trás, qualquer outro transporte parece precário.

Hoje o dia está perfeito para pedalar (as vezes me pergunto: Qual não é?), uma temperatura agradável, sem chuva...uma beleza. Entretanto, eu iria a um lugar e não tinha certeza se arrumaria um cantinho seguro para minha bicicleta, que dúvida na hora de sair, acabei pegando o ônibus...lotado...hora de pico, não é bom, mas mesmo assim constatei que é melhor que ir de carro, pois não precisei me preocupar com o trânsito, lugar para estacionar e a tranqueira!

Na volta, já era um horário intermdeiário, então estava quase vazio, foi uma volta até certo ponto agradável, pois a todo momento eu pensava que poderia ter ido de bicicleta, olhava para rua, me sentia um prisioneiro dentro daquele veículo.

Pena, só sente isso quem se encoraja a experimentar esse maravilhoso meio de transporte que é a bicicleta, apesar de todo o perigo do resto do trânsito e das intempéries, ela é o melhor transporte que existe.

Ah...na próxima eu vou de bici, já falei com o porteiro do lugar e ele disse que arruma um cantinho para ela :)

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Pedalar Durante os Jogos do Brasil

Pessoal,

Eu não gosto de futebol, assim tô lançando aqui a ideia de pedalarmos nos horários dos jogos do Brasil, que tal?
Eu sei que as ruas ficam vazias, é uma maravilha de pedalar.

Conferi o calendário agora:

  • 15/06 | 15h30 | Johannesburgo

    Brasil x Coreia do Norte

  • 20/06 | 15h30 | Johannesburgo

    Brasil x Costa do Marfim

  • 25/06 | 11h | Durban

    Portugal x Brasil

E ai quem é parceiro?
Passeio leve, na região mais central, justamente para ocupar as ruas que normalmente são movimentadas.

Encontro no Largo do Zumbi dos Palmares, sempre nos horários dos jogos, saída 15min. após começar o jogo para dar tempo para o pessoal chegar, podemos combinar rotas que passem perto dos trabalhos das pessoas que precisam estar lá ao final do jogo.

--
[]´s
Olavo
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sábado, 5 de junho de 2010

3 Dicas para papais e mamães

Pois é, na verdade dicas como estas, tem muitas espalhadas por toda internet, acho que o que falta para os novos pais e mães é tempo de ver todas antes ou depois de ter os filhos.
Vou deixar aqui minha colaboração ao universo maravilho da paternidade e maternidade.

1) Se seu filho cair e bater a cabeça, mesmo que seja de leve vá para o hospital, e quando chegar lá vá direto no atendimento e diga que bateu a cabeça, estes atendimentos tem prioridade. Tomará que seja só o susto...e é um tremendo susto!!!!

2) Quando a criança começa a querer caminhar, a situação dos pais complica, principalmente se já passou dos 30 ou quase 40 como eu, ficar curvado segurando a mãozinha é maravilhoso,por 2 min. depois vira um inferno para suas costas. Achei no mercado livre dois produtos fantásticos um deles tem mais utilidades que farão a criança se divertir muito e dar um descanso para os pais,segue os links:

Pula sapinho:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-143461692-jumper-para-bebs-pula-sapinho-_JM
http://www.pulasapinho.com.br/


















MoonWalke:
http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-141961916-andador-portatil-manual-moon-walk-color-baby-_JM



















3) Outro item interessante de se ter para a segurança, quando a criança já está andando é um alarme sem fio, onde se programa a distância de 0 a 25 metros, se a criança se afasta mais, o alarme dispara. Esse pode-se comprar direto da China no site da DealExtreme, custa menos que 6 dolares e o frete é grátis, só que demora para chegar, mas chega.
http://www.dealextreme.com/details.dx/sku.3407

Padrões de Contato - A Ficção Científica Brasileira

Eu sou, entre muitas outras coisas, um admirador da Ficção Científica, adoro Isaac Asimov, Arthur Carke e Ray Bradbury, isso só para citar os autores universais de FC. Sou fã de Star Trek, Stargate, Galactica e mais alugmas séries de FC e também assisto muitos filmes, entre eles os meu preferidos são normalmente de Ficção Científica, como The Man From Earth, 2001, Contato e tantos outros.

Recebi por e-mail ontem um link para o Blog do Daniel Borba, Além das Estrelas - Ficção, Fantasia e Ciência.

Com a permissão dele, reproduzo abaixo uma resenha do livro "Padrões de Contato" do Escrito por Jorge Luiz Calife, isso mesmo, um escritor de FC brasileiro. Já li alguns contos dele nas coletâneas "Melhores Contos Brasileiros de Ficção Científica V1" e " V2"

Penso que quem gosta de ler FC tem o dever de apoiar todos os bons escritores brasileiros do ramo comprando seus livros. Leia aqui uma entrevista, em formato de conto, com o Calife e conheça um pouco melhor este excelente escritor que inclusive inspirou Arthur Clarke.


Reprodução da Resenha do Daniel Borba:

Padrões de Contato

Padrões de Contato é um clássico da FC brasileira. Escrito por Jorge Luiz Calife, é considerado por muitos como o grande romance de FC hard no Brasil. Faz tempo que eu queria escrever sobre esse livro. Eu me interessei por ele no ano passado, quando foi relançado pela Devir, mas só tive oportunidade de ler no começo desse ano.

Achei a trilogia muito boa, muito bem escrita e de ótimo nível. Devo confessar que isso foi meio surpreendente para mim. Nem é pelo autor (que eu não conhecia), nem pelo tema (que eu gosto), mas talvez pela “magnitude” da obra, ou pelo fato de ser FC hard nacional. Não sei. O fato é que eu gostei muito e acho que todo mundo que gosta de FC deveria ler esse livro.

O volume lançado pela Devir contém a trilogia completa: Padrões de Contato (1985), Horizonte de Eventos (1986) e Linha Terminal (1991). A idéia do autor foi realmente grandiosa: cobrir vários séculos da civilização humana, desde os seus primeiros contatos com extraterrestres até que a humanidade se tornasse parte de uma comunidade galáctica ocupando vários planetas e em contato com outras civilizações. A trilogia completa ocupa uns 600 anos da história futura da Terra, começando no ano 2426.

Os três livros tem um ponto de ligação: Angela Duncan, uma mulher que teve sua vida alterada após um encontro misterioso com uma entidade alienígena extremamente avançada. No começo, tem-se a impressão de que Angela é apenas uma personagem dispensável na trama, mas aos poucos acostuma-se com ela até que ela se torna importante e, mais ainda, uma personagem querida. Angela participa de todas as histórias de maneira ativa, viajando entre as estrelas como uma representante da humanidade. Com o desenrolar do livro, ela se torna uma heroína, conhecida por toda a Galáxia como uma escolhida.

No primeiro volume, Padrões de Contato, vemos os primeiros contatos com civilizações alienígenas inteligentes. Tomamos conhecimento da Tríade, uma civilização extremamente avançada que habita o centro da Galáxia e do Batedor, uma nave espacial que chega trazendo más notícias para a humanidade.

No segundo volume, Horizonte de Eventos, uma nave espacial controlada por militares se aproxima de um mundo pacífico que está prestes a enfrentar uma crise sem precedentes. A nave é chamada Brasil, e a história toda é uma grande crítica à ditadura militar que controlava o país até o meio dos anos 1980.

No terceiro volume, Linha Terminal, Angela acaba voltando no tempo para visitar a Terra do século XX em busca de uma raça que habita nossos oceanos e parece ser a última possibilidade de salvação para a Galáxia.

Mas nesse texto eu não quero me aprofundar mais no livro. Quero apenas fazer alguns comentários.

Bom, como eu disse lá em cima, gostei muito do livro como um todo. Posso dizer que a obra é audaciosa. A FC frequentemente trata do futuro. Até mesmo do futuro distante. Mas muitas vezes isso é bem localizado ou pontual, mostrando apenas uma ou duas linhas de ação e eventos isolados. Tratar do futuro da humanidade de forma tão abrangente e tentar prever de maneira verossímil o que temos pela frente é uma tarefa que poucos autores conseguem levar a efeito. Em Fundação, Asimov consegue levar a humanidade a um futuro tão distante do nosso que a Terra se torna uma lenda quase esquecida. A Cidade e as Estrelas de Clarke também nos passa essa impressão. Em Padrões de Contato, Calife consegue fazer isso muito bem, descrevendo uma evolução para a humanidade. Descrevendo até mesmo um futuro que é aceitável. Totalmente fantástico, como a FC quase sempre é. Mas também totalmente possível.

Durante todo o texto, o autor demonstra um bom conhecimento científico. Nada muito aprofundado a ponto de se tornar chato, mas o suficiente para fazer com que as coisas no livro façam sentido. O autor “convence” quando descreve as naves, os métodos de propulsão e os conceitos científicos envolvidos.

Eu resolvi escrever este post há algumas semanas, depois de ter lido uma entrevista do Calife para o escritor Tibor Moricz no De Bar em Bar, que pode ser lida aqui. Enquanto eu lia a entrevista, fiquei pensando em como eu tinha gostado do livro e em quanto lixo estrangeiro a gente lê por aí.

O fato é que na entrevista que eu li do Calife ele menciona alguns dos problemas para publicação e fala do pouco reconhecimento que teve. E eu fiquei pensando: “Pô, cadê todos os fãs de FC que temos por aí?” “Será que o pessoal não se interessa por livros bons como esse?” “Será preconceito como o que eu tinha?” “Será que realmente tão pouca gente comprou o livro?”. Às vezes eu acho que a gente se preocupa tanto em ampliar o conceito de literatura fantástica que acaba incluindo qualquer coisa nesse gênero e a verdadeira FC fica jogada em segundo plano.

Padrões de Contato é um livro que chega a ser épico, muito bem escrito. É um livro que merece ser comprado, lido e relido.

Por fim, novamente um apelo: Vamos valorizar a FC nacional. Vamos fazer com que as editoras resolvam investir nos autores nacionais!

Backup e Livro a partir do Blog

Como vocês devem perceber, estou me dedicando um pouco mais ao meu blog, e consequentemente lendo algumas dicas a respeito dos blogs.

Agora a pouco descobri duas coisas que todo blogueiro deveria saber, como fazer um backup e um livro em pdf do seu blog.

Para fazer o backup é muito simples, basta ir na aba configurações e clicar em "Exportar blog" um arquivo "xml" é gerado, então é só salvá-lo no seu HD. O Arquivo é bem pequeno, então eu acredito que seja salvo apenas texto, mas já é o principal em caso de emergências.

Para fazer o livro, basta acessar o site blogbooker clicar em "Get your Blog as PDF Blog Book" e então seguir o que é pedido, colocando o seu arquivo XML salvo no processo de backup e o endereço do seu blog,o serviço é totalmente gratuito.
Rapidamente um arquivo em pdf é criado com todas as postagem incluindo as imagens,e seus links, os vídeos não pareceram no meu pdf, nem o link para eles. No início do arquivo apareceu o modelo do blog e outras configurações. A coisa não é perfeita mas já vale como um backup mais completo do seu querido blog.

Fazer um livro a partir do blog, foi uma ideia que tive a mais ou menos um ano, mas nunca cheguei a pesquisar, hoje descobri que mais uma das minhas ideias já foram inventadas.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Estímulo ao Vegetarianismo

Eu fui vegetaria no por um ano, logo após assistir o documentário "A Carne é Fraca", não aguentei, o churrasco, mais o cheiro do churrasco é tentador demais para mim.

Mesmo assim, sinto-me culpado por comer carne, pois sou consciente do impacto ambiental que o seu consumo trás, alem de toda a crueldade com os animais e o mal que faz a nossa saúde.

Estou num processo lento de voltar ao vegetarianismo, comecei a ler algumas coisas e pretendo começar a fazer umas receitas veganas em breve.

Hoje estava olhando meus e-mail quando vejo um com o título churrasco gaúcho, sou gaúcho e me envergonho de ver essas fotos, coisa horrível esse churrasco, tive hoje mais um estímulo para voltar ao vegetarianismo.

Abaixo as fotos, só olhe se tiver estômago forte:

Conheça as 10 melhores cidades do mundo para pedalar

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Enviar Atualizações por Email

Abaixo eu reproduzo na íntegra a dica que me ajudou a fazer o esquema de atualização por e-mail:


Alguns blogs inclusive esse tem um serviço que envia um email avisando sobre nossas atualizações, isso é bem útil e aumenta o numero de visitas do blog. E fazer o mesmo com o seu blog é mais fácil do parece, você só precisa fazer um cadastro no Feedburner e configurar seu blog nele.
Primeiro vamos deixar o site em português, pois assim é mais fácil, no topo da pagina tem a palavra language, clique nela e na próxima pagina clique na palavra português, está certo que não é uma tradução perfeita, pois ele usa a expressão Queime um feed agora mesmo. Mas é melhor do que usar o site em inglês.

Depois que fizer o cadastro coloque o feed do seu blog no campo Queime um feed agora mesmo, se não souber seu feed vá até seu blog e copie o link que está no final da pagina na “Assinar: Postagens (Atom)”, seu feed é assim:
http://SEUBLOG.blogspot.com/feeds/posts/default
Então é só clicar em avançar, e avançar novamente, o site já vai mostrar o endereço do seu feed gerado pelo Feedburner, é o link abaixo disso: Congrats! Your FeedBurner feed is now live. Want to dress it up a little?Subscribe to your feed (and share with others!) at.

Clique no botão próximo no final da pagina e clique novamente. Agora clique na guia publicar e no menu da esquerda em Email Subscriptions, agora aperto o botão ativar e aparecerá a tela Gerenciamento de Cadastros, troque a language para Português e pronto. Agora é só copiar um dos códigos abaixo. O primeiro código mostrará no seu blog um campo de texto para a pessoa digitar o email e assinar o feed, para receber as suas atualizações no email que ela indicou.

O segundo código que tem nesta pagina mostra apenas um link para assinar o feed e o processo é o mesmo, então se quiser usar alguma imagem como link para receber suas atualizações por email é só copiar esse código da segunda caixa e colocar uma imagem nele. O código com imagem fica assim:

target="_blank" title="Receba nossas mensagens por e-mail">border="0" src="http://img6.imageshack.us/img6/2467/emaillw8.jpg"/>

Copiamos esse exemplo do nosso outro blog Frases Curtas. Depois que pegar esse código entre na pagina layout do seu blog, clique para adicionar um gadget, escolha a opção html/javascript e cole o código.

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