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sexta-feira, 29 de julho de 2011

Viagem no tempo: fótons não ultrapassam velocidade da luz

Cientistas demonstraram que o precursor óptico, a parte frontal e mais veloz do fóton, não supera a velocidade máxima da luz. [Imagem: Zhang et al./PRL]

Uma equipe de físicos da Universidade de Hong Kong afirma ter conseguido uma medição direta do precursor óptico de um único fóton, demonstrando que fótons individuais não podem viajar mais rápido do que a luz no vácuo.

O estudo reafirma a teoria de Einstein de que nada viaja mais rápido do que a velocidade máxima da luz e fecha um debate de uma década sobre a velocidade de um fóton individual.

Limite da velocidade da luz

Para Einstein, nada pode viajar mais rápido do que a velocidade máxima da luz.

Mas esta é a primeira demonstração experimental de que os chamados precursores ópticos - uma espécie de parte frontal da onda de luz, sua porção que viaja mais rapidamente - existem ao nível dos fótons individuais e que eles são, como se previa, a parte mais rápida do pacote de onda, mesmo em um meio superluminal.

Ou seja, se há alguém que realmente atinge a famosa velocidade máxima c - de 299.792.458 m/s - esse alguém é o precursor óptico.

"Os resultados ampliam nosso entendimento de como um fóton individual se move. Eles também confirmam o limite máximo de velocidade que uma informação pode ser transportada com luz," afirmou Shengwang Du, coordenador do estudo.

"Ao mostrar que os fótons individuais não podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, nossos resultados encerram o debate sobre a verdadeira velocidade da informação transportada por um único fóton. Nossas conclusões também poderão dar aos cientistas um quadro melhor sobre a transmissão da informação quântica," completou.

Quanto a "encerrar o debate", talvez seja melhor um pouco de prudência, uma vez que o experimento contém muitos pressupostos que podem ser discutidos. Para se ter uma ideia, em 2010, um grupo de pesquisadores alemães fez um experimento diferente e chegou à conclusão oposta.

Viagem no tempo

Há cerca de 10 anos, a descoberta de uma propagação superluminal - acima da velocidade da luz - causou sensação ao levantar a possibilidade da viagem no tempo. Mas só até que a diferença entre a velocidade de fase e a velocidade de grupo fosse devidamente explicada.

O que ocorre é que a propagação daqueles pulsos ópticos em alguns meios específicos era apenas um efeito visual - a velocidade superluminal de um grupo de fótons não poderia ser usada para transmitir qualquer informação real.

As esperanças foram então para os fótons individuais, porque a partícula quântica fóton parece poder viajar mais rápido do que o limite da velocidade da luz no mundo clássico.

Foi isto o que o Dr. Shengwang Du quis checar, medindo a velocidade máxima de um fóton individual.

Sua conclusão é que os fótons individuais obedecem às regras de trânsito da relatividade, confirmando a causalidade de Einstein, ou seja, que um efeito não pode ocorrer antes de sua causa - e isto joga por terra a possibilidade teórica da viagem no tempo que havia sido levantada com base na velocidade superluminal.

Possibilidades da viagem no tempo

Isto não significa, porém, que o experimento "provou que a viagem no tempo é impossível" - ele demonstra que não é possível viajar no tempo superando o limite de velocidade do universo com uma nave para fazer o tempo encolher.

É verdade que esta seria a forma "mais fácil" de viajar no tempo - ao menos para fótons.

Mas ainda restam esperanças para os visionários e curiosos sobre o passado e o futuro.

A teoria da relatividade continua aceitando a possibilidade de uma dobradura no contínuo do espaço-tempo para chegar aonde você já esteve antes - bastará ter uma massa suficiente, e controlável, para fazer isso, criando os agora já famosos "buracos de minhoca".

Algo bastante difícil, mas tampouco seria fácil entrar em uma nave do tamanho de um fóton.

Há também sugestões menos ortodoxas, baseadas na Teoria M, com a vantagem de serem testáveis experimentalmente.

O tempo existe?

Mas toda essa discussão pode produzir pouca luz se, antes, não se resolver uma questão mais fundamental, praticamente filosófica: o tempo é uma entidade real ou é apenas um construto humano? Se for este o caso, faria sentido falar em viajar através de algo que não seja uma entidade física?

Enquanto se desenrola a discussão, talvez seja mais divertido resolver a questão da possibilidade das viagens no tempo tentando detectar máquinas quânticas do tempo do futuro que estejam nos visitando hoje, uma possibilidade recentemente levantada.

Causalidade retardada

A pesquisa abre outra possibilidade interessante: como o fóton individual é considerado como uma entidade que tem uma porção frontal - o precursor óptico - que viaja mais rápido, isso significa que ele possui uma dimensão não-zero.

Assim, embora você não possa voltar no tempo com essa técnica, pode ser possível criar um hiato entre a causa e o efeito, modulando o comprimento do fóton como um todo.

Abstraindo das incrivelmente pequenas frações de tempo envolvidas, será possível ver "causas" que parecem não gerar efeitos, e "efeitos" que aparentemente saem do nada, quando todos já se esqueceram da sua "causa".

Imagine, por exemplo, bolas de bilhar que chocam-se com outras sem movê-las, como se estivessem se chocando contra um muro (causa sem efeito).

Ou, ao contrário, bolas de bilhar que repentinamente se movem sem que nada as atinja (efeito sem causa) - lembre-se de não esquecer o impacto anterior, para que a "mágica" dê certo.


Fonte: Inovação Tecnológica

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Reunião: Ciclistas & Primeiro Escalão

Quando: dia 1º de agosto, às 19:00

Onde: Auditório da EPTC, na Rua João Neves da Fontoura, nº 7

Quem pode participar? todo e qualquer cid@dão

Presenças confirmadas: Cezar Busatto, secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local,
e Vanderlei Capellari, diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Há rumores que o Prefeito José Fortunati possa aparecer.

Contexto

Esta reunião dá seqüência aos encontros periódicos iniciados este ano.

Desta vez a iniciativa partiu de um grupo de cidadãos ciclistas,
que vem participando de reuniões com técnicos da EPTC.

Essas reuniões, cujo objetivo é delinear os detalhes para implementação a curto prazo de trechos específicos do Plano Cicloviário.
De natureza técnica, e contando com a presença de um grupo mobilizado mas não tão numeroso de ciclistas,
essas reuniões têm se mostrado necessárias e produtivas, bem como oportunidades de aprendizado para todos os envolvidos.

Entretanto, alguns dos problemas que aí surgem parecem não encontrar solução na esfera técnica.

Daí a necessidade de buscar o diálogo com o “primeiro escalão”, com nossos representantes do Poder Público;
ou seja, com as pessoas que têm mais poder de decisão.

O foco desta reunião é a bicicleta, mas de fato o que está em jogo vai muito além.

Esta é uma excelente oportunidade para você compartilhar sua visão, fazer sua reivindicação;
mostrar às autoridades que uma outra Porto Alegre é possível – uma Porto Alegre mais suave,
mais (inter)ativa, mais alegre; com menos stress, menos agressividade, menos poluição.

Se os governantes sentirem que existe algum clamor público por essa outra forma de desenvolver a cidade,
fica muito mais provável que eles se disponham a agir nesse sentido,
e mesmo, que tenham condições políticas para tanto.

Democracia é bom mas é complicado.

É muito fácil reclamar daquilo que vai mal. Ajudar a construir algo melhor é muito mais difícil,
mas também é muito mais gratificante.

A Prefeitura mostra boa-vontade suficiente para nos escutar; porém, ela não dá a essas reuniões
o status de audiência pública. Em outras palavras: não há divulgação oficial. Pessoas só ficam sabendo
através do boca-a-boca, e das redes sociais.

Se você entende a relevância da reunião, mas não pode realmente ir, por favor ajude a divulgar.

Se você vai, ajude a divulgar também!

O grupo que solicitou a reunião propõe a seguinte pauta (pode ou não ser aceita pelas autoridades):

1) Implementação do Plano Diretor Cicloviário de 2009 -
cumprimento das metas da administração Fogaça, hoje em flagrante atraso

2) Espaço para os Ciclistas 
a) largura das ciclofaixas projetadas (considerada insuficiente pelos ciclistas) 
b) estacionamento x espaço para circular 
c) solicitar compensação pelos estacionamentos subterrâneos

3) programas de educação para o trânsito 
a) utilização da verba prevista pelo PDCI

(Texto: Artur Elias Carneiro)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

The Artic Light

Mais um vídeo do Terje Sørgjerd

The Arctic Light from TSO Photography on Vimeo.

Tratando o Próprio Esgoto - Coisa Simples - Chega de fossa

Silvana e Bruno tinham em casa um problema: a fossa estava vazando. Com criatividade, o esgoto se transformou em solução.
Hoje, uma bacia de evapotranspiração, além de tratar as águas pretas da casa, está produzindo alimentos também.

Link: http://youtu.be/HQMgotBb7FQ




Depois desse vídeo, fui dar mais uma pesquisada e achei mais um link muito legal sobre este assunto:
A Casa da Montanha
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domingo, 17 de julho de 2011

O Culto à Carga

O Culto à Carga

Em 1963, foi apresentado ao mundo um documentário que chocou o público. Mondo Cane mostrou, pela primeira vez, uma nova religião nascendo diante das câmeras, e o mais interessante: os ocidentais eram os diretos responsáveis por ela.

Nas batalhas do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, diversas ilhas ganharam postos avançados de combate montados por soldados americanos. Muitas tribos locais, ao verem aviões pousando e desembarcando comida e produtos manufaturados, se perguntaram por que também não recebiam esta dádiva dos céus. Começaram então a construir pistas de pouso e até aviões e torres de controle de madeira e bambu, na esperança de atrair um daqueles instrumentos do paraíso:



Veja em:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QrM2VHaFuZ0#at=372



O vídeo acima é um pedaço do documentário onde mostram uma das pistas construídas. Um tipo de culto que foi relativamente comum entre 1950 e 1970, e que segundo a BBC ainda ocorre em Vanuatu. Na Ilha de Tanna, os cultos assumiram formas mais complexas. Os mais velhos imaginaram que, comportando-se como os antigos visitantes, os presentes seriam atraídos. Por isso, no dia 15 de fevereiro de cada ano, uma bandeira dos Estados Unidos é hasteada, os mais velhos vestem os poucos uniformes que lhes foram deixados pelos soldados. Outros desfilam e dançam com pedaços de madeira imitando fuzis.



Eles também possuem um messias: os nativos esperam por John Frum, o filho de deus que, vindo acompanhado de um exército de mortos, fará com que os nativos retornem às antigas tradições em um evento apocalíptico. John Frum assume vários rostos: o de um nativo, um homem branco ou até mesmo um soldado americano negro. As origens dessa lenda remontam ao tempo em que ocorreram os primeiros contatos com exploradores ingleses. Tentando evitar que seus marinheiros enganassem os nativos com truques tecnológicos, os líderes das embarcações os afastaram para outras ilhas. Dessa forma, muitos mártires foram criados. Nunca houve, até onde se sabe, um marinheiro chamado John Frum na marinha britânica. É possível, porém, que o nome derive de algum marinheiro se apresentando como “John from England”.

A maioria das religiões que vemos hoje em nossa sociedade nasceu em povos com tecnologias tão avançadas quanto a dos nativos de Tanna. As explicações mágicas para as cargas que caiam dos céus são tão absurdas quanto as explicações que antigos povos que viviam no Oriente Médio deram para enchentes, raios e trovões. E se você acha que tudo isso é insano demais para ser verdade, dê uma olhada neste outro vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=wuH7vDrAHBE




Fonte: http://listadajanela.blogspot.com/


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Postagens neste Blog Sobre Bicicletas e Mobilidade

Pessoal,

Quem acompanha meu blog sabe que ele basicamente tem 3 tipos de postagens:

1) Cópia de postagens de assuntos variados, principalmente científicos e tecnológicos, mas também sobre mobilidade urbana;

2) Textos pessoais sobre a família, passeios ou outras coisas das mais diversas possíveis que eu resolvo dar uma opinião, as vezes colocando fotos e vídeos;

3) E coisas mais específicas sobre o cicloativismo, o qual estou envolvido desde 2008.

Pois é talvez estejam sentindo um pouco de falta desses artigo cicloativistas, é que como também sou um dos colaboradores do Blog Vá de Bici, tenho colocado estas coisas lá., assim convido a todos que ainda não o conhecem a visitar o vá de bici e ver como em Porto Alegre os ciclistas estão cada vez mais ativos.

Vida Longa e Próspera! Olavo
http://olavolu.blogspot.com/
http://olavolu.multiply.com/
http://twitter.com/olavolu
.....@
.... _ \ _ /_\ _X
....(_) (_)____________a Reclinada é tri legal, maior conforto, coisa e tal!

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Gelo fica fluido abaixo de -130°C

Quando a água é resfriada abaixo de zero grau, ela cristaliza, formando gelo.

Isso em condições normais de temperatura e pressão.

Um físico sueco afirma agora ter conseguido pela primeira vez produzir uma água que flui lentamente a 130 graus abaixo de zero.

É possível que essa água fria e de fluidez lenta exista em corpos celestes de grande massa.

Propriedades anormais da água

O físico Ove Andersson, da Universidade de Umea, fez o experimento submetendo a água congelada a uma pressão 10.000 vezes maior do que a pressão atmosférica normal.

"A descoberta é também interessante na medida que nos ajuda a compreender as muitas propriedades anormais da água. Por exemplo, foi previsto que a água teria duas diferentes fases líquidas em baixas temperaturas. A descoberta confirma a existência de uma dessas duas fases," explica Andersson.

Recentemente foi descoberta uma nova fase quântica da água, mas essas "propriedades anormais" a que o pesquisador se refere estão longe de serem totalmente compreendidas.

Água de alta viscosidade

O experimento foi feito expondo gelo cristalino comum, no qual os átomos estão dispostos de forma ordenada, a pressões crescentes em temperaturas abaixo de 130º C.

A ordem das moléculas colapsou e o gelo se transformou em gelo amorfo, com uma disposição aleatória das moléculas de água.

"Quando eu então elevei a temperatura, o gelo transformou-se em água de fluidez lenta. Essa água é como a água comum, mas sua densidade é 35 por cento maior, e as moléculas de água se movem relativamente devagar, ou seja, a viscosidade é alta," explica o pesquisador.

O estranho comportamento da água

A água tem um grande número de propriedades que fogem daquilo que seria um "comportamento normal". Por exemplo, na água congelada, ou seja, quando sua temperatura cai abaixo de zero, sua densidade diminui quando a temperatura decresce e aumenta quando a temperatura se eleva.

Esse é um comportamento totalmente anômalo em relação aos demais materiais, mas sem o qual provavelmente não existiria na Terra a vida como a conhecemos.

"Há desvios que são conhecidos há muitos anos, e eles são muito importantes. Contudo, não há nenhuma explicação geral para eles, mas a resposta pode estar na forma como as propriedades da água são afetadas quando ela é exposta a altas pressões," defende Andersson.

Fases líquidas da água

Teorias preveem que a água exista em duas diferentes fases líquidas, uma com baixa densidade e outra com alta densidade, com a transição entre as fases ocorrendo a baixas temperaturas e altas pressões.

Quando a água esfria e se aproxima dessa zona de transição, pode haver uma transformação gradual que afeta as propriedades da água e lhe dá suas propriedades estranhas.

Infelizmente, esta transformação é difícil de estudar, pois a água normalmente cristaliza.

Uma forma alternativa de estudar essa zona é primeiro criar o gelo amorfo.

As novas descobertas mostram que o gelo amorfo provavelmente se converte em água de alta viscosidade quando é aquecido sob alta pressão.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Por causa do Google, sua memória está diminuindo

E se você usa o Bing ou Yahoo, não escapa disso: os sites de busca viraram uma “memória externa” do nosso cérebro. Quando nós sabemos que encontrar informações será fácil, nós nos preocupamos menos em lembrar delas. É como se parte do seu cérebro estivesse na internet. E isso é muito bom.

Um estudo publicado na revista Science e comandado por Betsy Sparrow, professora da Universidade Columbia (EUA), chega a esta conclusão. Nossa memória já era compartilhada antes mesmo da internet: a teoria da “memória transacional” já existe há 30 anos, e postula que confiamos a outras pessoas informações das quais precisaremos depois. Por exemplo, um casal onde o marido lembra datas importantes, e a mulher lembra nomes de parentes distantes.

Só que a memória transacional, pelo visto, foi para a web:

A pesquisa de Sparrow revela que nós nos esquecemos de coisas que temos confiança em achar na internet. Nós nos lembramos mais de coisas que não estão disponíveis online. E nós somos mais capazes de lembrar onde encontrar algo na internet, do que somos capazes de lembrar a informação em si.

Ou seja, nosso cérebro fica “preguiçoso” quando sabemos que dá pra googlar algo depois. E geralmente, não lembramos da informação em si, e às vezes nem a fonte – mas sabemos como encontrá-la. “Depois acho o link pra você”, como já escutei tantas vezes.

O “efeito Google” reduz sua memória offline, mas deixa você mais capaz de expandir sua memória online. E “somos realmente eficientes”, diz Sparrow. Só não desliguem a internet, por favor. [EFE/Terra; Columbia University via ZDNet]

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meu baita Ciclista

Essa ai é a bichiclo modificada, praticamente uma reclinada sem pedais e melhorada para crianças menores. O beiço na foto é porque ele queria continuar andando, e já tinha passado da hora do almoço!!!!!

A dica para modificação veio de um companheiro reclineiro o Daniel cujo filho é o gaudério da foto

Nesta Quinta às 19 horas Filme Alemão - Transfer

O Filme Transfer faz parte do Fantaspoa 2011.
É um filme de "ficção Científica/Drama" muito bom , alemão.
Eu assisti domingo passado, ele será exibido mais uma vez nesta quinta feira às 19h no Cine Santander Cultural.

Sinopse

Herman e Anna, um velho e rico casal, decidem estender e aproveitar melhor suas vidas utilizando um serviço que permite que encarnem e façam uso de corpos de pessoas mais jovens. Dessa forma, durante grande parte dos dias, Herman e Anna estão personificados nos corpos de um jovem casal africano. Este casal consentiu em disponibilizar, por um milhão de euros, 20 horas diárias de seus corpos para utilização nesse serviço. Porém, nas quatro horas diárias restantes, começam a pensar e questionar se foi mesmo sábio realizarem o acordo milionário, porém custoso.

Trailer: link: http://youtu.be/C04kKz2O3Xc


O Fantaspoa está no final, mas ainda ha tempo para ver alguma coisa.
A programação pode ser vista aqui

E eu recomendo outro filme de Ficção Científica, que também pretendo ir assistir no domingo, se tudo der certo: o Earthling

link: http://youtu.be/i8R2I3W0Gtg

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nova técnica deixa tecidos à prova de germes permanentemente

Um pesquisador norte-americano inventou uma nova tecnologia que permite tornar à prova de germes e bactérias as roupas e outros artefatos de tecido usados em hospitais

A descoberta pode mudar a forma como são fabricados lençóis e roupas médicas, máscaras de rosto, toalhas de papel e até mesmo fraldas, roupas íntimas e roupas esportivas.

Segundo Jason Locklin, da Universidade da Geórgia, a tecnologia poderá permitir até mesmo a fabricação de meias à prova de chulé.

Processo fotoquímico

O tratamento antimicrobiano inventado por Locklin efetivamente mata um amplo espectro de bactérias, bolores e leveduras que podem causar doenças, criar manchas e produzir odores.

A tecnologia, que o pesquisador garante ser simples e barata, funciona em materiais naturais e sintéticos. A tecnologia pode ser aplicada durante o processo de fabricação ou em casa, e não sai na lavagem.

Ao contrário dos materiais antimicrobianos tradicionais, geralmente à base de prata ou de dióxido de titânio, os pesquisadores usaram copolímeros (N-alquil e benzofenona contendo polietileniminas).

O aspecto "permanente" da proteção ocorre porque esses copolímeros unem-se às fibras dos tecidos por meio de ligações covalentes carbono-hidrogênio.

Ao contrário de outras tecnologias antimicrobianas, não são necessárias reaplicações para manter a eficácia do novo material fotoquímico. A aplicação pode ser feita durante o processo de fabricação ou mesmo em roupas já prontas.

O processo funciona tanto em tecidos sintéticos quanto em tecidos feitos com fibras naturais.

Material antimicrobiano

Locklin afirmou que o material antimicrobiano usado em sua técnica foi testado contra os patógenos mais comuns em ambientes de saúde, incluindo estafilococos, estreptococos, E. coli, pseudomonas e acetinobactéria.

Depois de uma única aplicação, os tecidos ficaram imunes aos patógenos - nenhum crescimento bacteriano foi observado nas amostras colocadas sobre as culturas bacterianas depois de 24 horas, a 37 graus Celsius.

Além disso, nos testes, o tratamento ficou totalmente ativo após vários ciclos de lavanderia sob água quente, demonstrando que o antibacteriano não escapa dos tecidos, mesmo sob condições adversas.

Fonte: Inovação Tecnológica

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sábado, 2 de julho de 2011

Se da para pedalar 200kms em um dia por que carros na cidade?

A pergunta que meu amigo Klaus faz aqui é muito instigante para mim que, muito mais do que gostaria, ainda utilizo o carro praticamente diariamente.

Mas claro, eu ainda acho que o Klaus tem toda razão, pois acredito que pode haver solução para todas as minhas desculpas para utilizar, o terrível e opressor carro com motor de combustão interna, poluidor e barulhento, além de perigoso e ocupar muito espaço nas ruas, piorando a viada de todos.

Então vamos as desculpas e suas soluções:

1) Para levar e buscar meu filho de 2 anos na escolinha, e sempre acabo indo no supermercado com o carro antes de guardá-lo na garagem. (algumas vezes faço ambos de bicicleta, ou se já guardei o carro vou no super à pé).

Levaria e buscaria meu filho na escolinha de bicicleta sempre, e com qualquer clima, desde que houvesse ciclofaixas e uma estrutura mais segura de faixas segurança funcionais e semáforos ao longo do trajeto, para poder pedalar na rua, é incrível como é precária esta sinalização no trajeto que faço, e hoje quando o levo de bicicleta, utilizo as péssimas calçadas e sinalizações, levando o triplo do tempo do que pedalando pela rua.
A questão do clima, é uma questão de roupas e acessórios adequados como um bike trailer. Claro que um transporte coletivo eficiente e seguro e táxi também poderiam ser opções.

2) Algumas vezes a noite para compromisso em família, embora nestas situações eu prefira usar táxi, mas nem sempre é viável financeiramente.

Tendo uma cidade com infraestrutura adequada para se pedalar com segurança, não é necessário ter um carro, ai há viabilidade financeira para usar o táxi a noite, para compromisso em família, ou até mesmo a bicicleta, dependendo do clima e compromisso. E claro o transporte coletivo seguro e eficiente.

3) Para passeios em família fora e mesmo dentro da cidade (algumas vezes eu vou de bicicleta e os encontro em algum lugar para andarmos juntos de bic).

Com infraestrutura, os passeios em família poderiam ser sempre de bicicleta, para fora da cidade poderia alugar um carro ou usar transporte interurbano.

4) Para levar minhas bicicletas para manutenção, quando não é possível ir pedalando até a loja.

Já estou planejando um reboque puxado por uma das minhas bicis para poder levar a outra bicicleta para manutenção. Mas se tivéssemos um transporte coletivo com integração, poderia utilizá-lo.

5) Quando preciso ir em vários lugares em um mesmo turno, e não poderia andar devagar o suficiente, de bicicleta, para não chegar todo suado nestes locais, quando o transporte coletivo não seria rápido e eficiente o suficiente ou está chovendo.

A solução seria a cidade ter um um transporte coletivo realmente eficiente e com integração, hoje em Porto Alegre, não temos metro, temos passagem ônibus caros, ruins e demorados, poucos corredores exclusivos de ônibus, lotações são melhores, mas em alguns pontos da cidade não atuam e ainda são bem mais caras, para quem já tem carro, muitas vezes não vale a pena o preço da passagem para deixar seu carro em casa. Além de muitos dos motoristas profissionais não serem bem preparados para sua função.

6) Para voltar da casa da sogra com a família, depois de eles terem ido de carro e eu de bicicleta, moramos à distância de 29km.

Aqui novamente, havendo uma infraestrutura cicloviária segura, poderíamos tranquilamente ir de bicicleta, e se voltar fosse puxado poderíamos fazer parte ou todo o trajeto com um transporte coletivo que integra modais de transporte.

7) Quando preciso carregar muitas coisas e muito peso, e quem já me viu de bici com os dois alforjes carregados ou ainda sozinho com a tandem, alforjes e reboque, sabe que este peso que estou falando é realmente bastante.

O Táxi é a solução novamente

8) E finalmente, quando não estou bem fisicamente para andar de bicicleta, mas não o ruim suficiente que não possa dirigir.

Transporte coletivo eficiente ou táxi dependendo do caso. Ou quem sabe até um serviço de bici táxi, onde ai eu seria o passageiro.



Para ir trabalhar, eu sempre utilizo a bicicleta, 10km de ida e 10km de volta, são raríssimas as vezes que uso o carro para esta função (não chega a 5 vezes em um ano inteiro).
Aqui cabe salientar que trabalho em um lugar que há vestiário, onde posso tomar banho e trocar de roupas, para quem não tem esta facilidade fica algumas dicas aqui no blog bici anjo.
Uma outra dica é se matricular em uma academia próxima ao trabalho, fazer um acordo só para tomar um banho ou aproveitar para exercitar-se um pouco mais ainda.
Se 10% das pessoas que utilizam o carro apenas para ir e voltar do trabalho resolvessem pedalar, nossa cidade se revolucionaria.

Obrigado Klaus por fazer eu pensar e escrever o que a tempo vem me incomodando de alguma forma, ajudando assim a organizar mais minhas ideias e quem sabe ajudar mais gente por ai.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mais de 4 mil livros de ciência de graça

A National Academies Press (NAP), editora das academias nacionais de ciência dos Estados Unidos, anunciou a disponibilização de seu catálogo completo pela internet.

Os livros eletrônicos, em inglês, poderão ser baixados ou lidos de graça.

São mais de 4 mil títulos, que podem ser baixados inteiros ou por capítulos, em arquivos no formato pdf.

A NAP publica mais de 200 livros por ano nas mais diversas áreas do conhecimento, com destaque para publicações importantes em política científica e tecnológica.

Democratização do saber

Os livros podem ser copiados livremente a partir de qualquer computador conectado na internet e mostram o esforço da NAP em democratizar o acesso ao conteúdo produzido pelas academias norte-americanas.

As academias, que atuam há mais de 100 anos, são: National Academy of Sciences, National Academy of Engineering, Institute of Medicine e National Research Council.

Os títulos em capa dura continuarão à venda no site da NAP.

A opção de ler de graça parte de livros ou títulos inteiros começou a ser oferecida pelo site em 1994. A oferta de todo o catálogo de graça para ser baixado em pdf foi feita primeiro para os países em desenvolvimento.

Mais informações e acesso aos livros podem ser obtidos no endereço www.nap.edu.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Vale lembrar a grande quantidade de livros em língua portuguesa que temos disponível no site:

http://www.dominiopublico.gov.br/

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Lâmpada fabricada à mão está acesa há 110 anos

Eu acho incrível:



Uma lâmpada em uma central de bombeiros na Califórnia está acesa há 110 anos e ninguém sabe como ou por que ela ainda não parou de funcionar.

A lâmpada foi acesa em 1901 na cidade de Livermore, norte da Califórnia e foi apagada apenas por alguns cortes de energia e a mudança de prédio dos bombeiros em 1976.

A lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê formado em seu centenário. O presidente é o chefe de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens.

"Ninguém sabe como é possível uma lâmpada funcionar por tanto tempo", disse Owens.

Ele acrescenta que a corrente baixa que alimenta a lâmpada de 60 watts pode ter prolongado sua vida, mas ninguém descobriu porque ela continua brilhando. E Owens afirma que cientistas de todos os Estados Unidos já foram ver a lâmpada.

A lâmpada entrou para o livro Guinness World Record e já virou atração turística de Livermore.

Fabricada a mão

"A lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet, que foi convidado pelo governo do Estado de Ohio para fundar uma fábrica de lâmpadas no século dezenove. Ele aceitou o convite e criou uma lâmpada especial", um presente para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte do comitê do centenário.

Bunn disse que, no começo pensou que a lâmpada centenária era um objeto comum, mas depois descobriu que ela custou muito mais do que as outras e sua fabricação, à mão, deu muito mais trabalho.

E a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência de seus filamentos.

"A primeira coisa que fiz quando olhei para cima foi notar que o filamento escrevia a palavra 'no' (não, em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito e vi que de fato ela dizia 'on', (ligada em inglês)", conta Steve Bunn.

Os 110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são comemorados em junho.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Vida estressante na cidade

Nascer e crescer em uma cidade grande está geralmente associado a um maior risco de desenvolver problemas como ansiedade e distúrbios de comportamento. Mas não se conhecem os mecanismos biológicos por trás dessas associações.

Um novo estudo, conduzido por pesquisadores da Alemanha e do Canadá, é o primeiro a mostrar que duas regiões no cérebro, que atuam na regulação tanto da emoção como do estresse, são particularmente afetadas pela vida urbana.

A pesquisa foi destacada na capa da edição atual da revista Nature. Segundo Jens Pruessner, da Universidade McGill, no Canadá, e colegas, os resultados poderão ajudar no desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade de vida nessas áreas.

“Estudos anteriores mostraram que o risco de desenvolver ansiedade é 21% maior para pessoas que vivem em grandes cidades, as quais também têm 39% mais chances de desenvolver distúrbios de comportamento. Além disso, a incidência de esquizofrenia é quase duas vezes maior em quem vive em cidades. Esses números são preocupantes e determinar a biologia por trás dessas manifestações é o primeiro passo para remediar essa tendência”, disse Pruessner.

Os pesquisadores avaliaram as atividades cerebrais de voluntários saudáveis de áreas urbanas e rurais na Alemanha. Por meio da análise de imagens obtidas por ressonância magnética funcional, o grupo observou que viver nas cidades estava associado com maiores respostas ao estresse na amígdala, parte do cérebro envolvida no controle da emoção e do humor.

Por outro lado, ter crescido em área urbana se mostrou associado com atividade maior no córtex cingulado, região envolvida na regulação do estresse.

“Os resultados sugerem que diferentes regiões no cérebro são sensíveis à experiência de viver na cidade durante períodos distintos da vida de um indivíduo. Novas pesquisas poderão esclarecer a relação entre esses efeitos e psicopatologias”, disse Pruessner.

O artigo City living and urban upbringing affect neural social stress processing in humans (doi:10.1038/nature10190), de Florian Lederbogen e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Fonte : Agência FAPESP

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