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domingo, 20 de novembro de 2011

Implosão de microbolhas desinfecta água sem usar químicos

Cavitação

A cavitação, um fenômeno físico geralmente observado em sistemas hidráulicos, causado pela queda brusca que atinge a pressão de vapor do líquido, é uma alternativa aos tratamentos com produtos químicos para desinfecção de águas residuais.

O novo aliado do meio ambiente é um equipamento desenvolvido por José Gilberto Dalfré Filho, professor do Departamento de Recursos Hídricos da Faculdade de Engenharia Civil, Arquitetura e Urbanismo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

De acordo com Dalfré, a ideia do estudo surgiu com uma análise da erosão causada pela cavitação em superfícies sólidas, principalmente, em materiais usados em estruturas hidráulicas, como vertedouros de barragens.

"No projeto inicial, simulávamos a erosão por cavitação nessas estruturas usando um jato cavitante. Ao fim do trabalho, além de observar que o equipamento poderia ser melhorado para aumentar a eficiência, também verificamos outras finalidades para os jatos cavitantes, em especial a desinfecção e remoção de compostos persistentes", disse.

Implosão para matar bactérias

O objetivo do equipamento é aplicar o mesmo princípio da cavitação para eliminar microrganismos presentes em águas e que podem causar problemas para a saúde humana, reduzindo o uso de reagentes químicos para a despoluição.

Semelhante ao que ocorre na cavitação, um jato de alta pressão no interior de um reservatório gera altas tensões de cisalhamento (ou tangenciais), formando vórtices.

Nesses vórtices são formadas bolhas, que aumentam de tamanho e desfazem os próprios vórtices.

"Ao destruí-los, a pressão em torno dessas bolhas se tornará extremamente alta, causando a implosão das mesmas", explicou Dalfré.

A partir da implosão, cuja velocidade pode atingir mais de 100 metros por segundo, uma grande onda de pressão é liberada, atingindo os microrganismos.

Essa pressão é tão elevada que vários grupos de cientistas planejam usar a cavitação até mesmo para fazer fusões nucleares, capazes de gerar energia limpa.

"Caso o líquido esteja contaminado com bactérias, as altas tensões que ocorrem durante a implosão das bolhas podem romper as células desses organismos", explicou.

Desinfecção

Com a pressão aplicada pelo estudo ainda não é possível eliminar totalmente o número de microrganismos presentes na água.

"Obtivemos uma desinfecção significativa. No momento, estamos remodelando o equipamento para atingir valores maiores de desinfecção, visando à limpeza da água para o consumo humano", disse.

Dalfré destaca também a eficiência do equipamento em relação a outros métodos alternativos de desinfecção com relação ao consumo de energia.

"Seu gasto energético é menor que outros processos que também usam a cavitação, como, por exemplo, a ultra-sônica, que ocorre em altas temperaturas", disse.

Fonte: Inovação Tecnológica

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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

CestaPet.

O Tipoalgo faz muitas coisas legais com PET, vale a pena conferir:

https://picasaweb.google.com/100809987671402573373/Diversos


Mais uma PossibilidadePet. Um pentágono no interior de 5 hexágonos e 5 barras para fechar a engenhoca. Um metro de FitaPet de 1cm de largura é o suficiente para conferir boa amarração. Os anéis interiores aos hexágonos possuem maior diâmetro, mas pode-se aumentar as barras internas para usar anéis de mesmo diâmetro, visando manter a forma mais arredondada.

domingo, 4 de setembro de 2011

Biomimética

Tem passado meio de lado (como tudo que é importante nesta época web em que tudo se sabe mas nada interessa de fato se o Google não lembrar), a biomimética.

No entanto, essa nova visão filosófica e biológica pode mudar, e muito, a maré para nós, os sofridos e sempre derrotados defensores dos animais. Uma civilização que nem cuida dos humanos vai ligar para o problema dos bichos?

Primeiro, que a ciência biomimética comprova o que sempre soubemos: a natureza não tem de ser reinventada.

Eles, bichos e plantas, já acharam o caminho das pedras.

Temos mais é que copiá-los.

Segundo, a biomimética dá lucro, gera produtos, a única linguagem que o capitalismo entende e aprova. Todos compreendemos que, se depender do capitalismo selvagem, o mundo vai explodir numa boa, a menos que apresente-se uma alternativa lucrativa.

Terceiro, a biomimética já está rendendo e atraindo os tubarões da indústria.

Sabe o velcro, por exemplo? Sim, aquele plastiquinho que gruda um no outro. Pois ele foi criado pelo principio biomimético milenar das sementes de grama que, com seus garranchos e espinhos, grudam nos pelos de seu cão quando você passeia nos jardins e praças.

Se fala tanto em autosustentabilidade. Um palavrão nas propagandas até dos mais cínicos, como os bancos. Pois os pássaros fazem isso faz tempo, sem alarde. Comem as frutinhas e cagam as sementinhas lá longe, reflorestando.

As antenas da raça humana já prevêem que a biomimética vai superar rapidamente a química molecular ao criar materiais nunca imaginados (como captação de energia imitando as asas das borboletas, que já fazem isso desde que nasceram). Teve a humanidade a revolução do ferro, do cobre, a digital? Pois vem aí a nova revolução: finalmente aceitarmos que o macaco está certo! O macaco, o leão, a baleia (seu formato já é usado nos submarinos!) e todos nossos amados bichinhos e plantinhas.

A Natureza sempre esteve aí para nos ensinar como fazer para progredir sem poluir ou destruir. A gente é que, burro, não quis ver. Em tempo: o burro, bicho, nunca foi burro como a gente, ao contrário.

Bio (vida) mimética (imitação). Simples e prática, veio para mudar o que pensamos e fazemos. Como não ameaça o sistema, até que está sendo bem aceita. Diferente de nós, veganos ou defensores dos animais, uns pentelhos anti-capitalistas e chatos como carrapatos.

Tomara que dê tempo de mudarmos essa nossa triste História.

Ei, meu sentido prático me lembra de avisar os leitores para testarem a biomimética na prática: observem seus animais de estimação. Quando não há nada a fazer, eles simplesmente dormem o sono dos justos, com prazer. Não discriminam ninguém. Aceitam a vida como ela é. Adoram receber um cafuné e retribuem na mesma medida. Não acumulam posses atoa. Nunca atacam se não forem ameaçados.

Quem de nós poderia dizer/fazer o mesmo?

Isso é biomimética. Um caminho, um exemplo, uma lição de vida.

Ulisses Tavares é um bicho muito humano. Coisas de poeta.

Fonte: ANDA

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Geração de Energia por Polímeros Eletroativos

Colheita de energia

O processo de colheita de energia ganha cada vez mais atenção dos pesquisadores.

Em primeiro lugar, graças ao desenvolvimento de novos materiais capazes de produzir pequenas quantidades de eletricidade a partir de movimentos e vibrações no ambiente, sobretudo os chamados nanogeradores.

Em segundo lugar, porque os aparelhos móveis exigem uma quantidade relativamente modesta de energia em comparação com os equipamentos fixos, o que deixa sua alimentação, ainda que parcialmente, ao alcance de fontes de energia de baixa potência.

Polímeros eletroativos

Roy Kornbluh e seus colegas do Laboratório SRI, nos Estados Unidos, demonstraram agora as possibilidades de um novo material ainda pouco explorado para a coleta de energia do meio ambiente:
os polímeros eletroativos, uma categoria dos chamados músculos artificiais.

Os polímeros eletroativos produzem uma corrente elétrica quando são esticados e relaxados. Há vários tipos deles, mas o mais conhecido é o elastômero dielétrico, formado por finas tiras de isolantes elásticos recobertos com eletrodos elásticos.

Eles geram energia separando mecanicamente as cargas elétricas quando o elastômero é esticado e então relaxado - quando a espessura do material aumenta. Isto os torna, em tese, uma espécie de capacitor esticável.

Sapato gerador e energia das ondas

O objetivo foi testar o conceito em aplicações com exigências bastante distintas, de forma a verificar a robustez e a possibilidade de aplicações práticas mais imediatas.

Por exemplo, a geração de energia a partir das ondas do mar exige equipamentos que sejam ao mesmo tempo eficientes e de baixo de custo. E aplicações em pequena escala, como recarregar baterias e alimentar aparelhos pessoais portáteis, exigem dispositivos leves e que possam ser facilmente incorporados no vestuário ou em acessórios pessoais.

Foram estas as duas aplicações principais desta etapa do estudo, que concluiu que os polímeros eletroativos são atualmente a opção mais viável para a conversão de energia cinética em eletricidade.

O material superou em eficiência, densidade de energia e facilidade de aplicação outros meios de colheita de energia, como geradores eletromagnéticos e cerâmicas piezoelétricas.

Eficiência energética

O sapato gerador, utilizando uma pilha de 20 camadas de filmes de elastômeros dielétricos, gera 0,8 joules (J) por passo, o equivalente a 1 Watt - sua eficiência máxima foi de 0,3 J por passo.

Uma pessoa pesando 80 quilogramas e com uma deflexão máxima do calcanhar de 3 milímetros libera uma energia total líquida de 2,4 J por passo - como o sapato gerador produz 0,8 J por passo, isso representa uma eficiência energética total de 33%, algo impressionante para um dispositivo tão simples.

Os testes mostraram que a energia do sapato é suficiente para recarregar baterias de aparelhos eletrônicos portáteis, assim como para alimentar óculos de visão noturna.

A eficiência foi ainda maior no gerador de energia a partir das ondas, superando os 78%. O gerador experimental produziu 25 J em testes de laboratório, usando 220 gramas de polímero eletroativo - uma densidade de 0,1 J/g.

Segundo os pesquisadores, isto mostra que os polímeros eletroativos já são técnica e economicamente viáveis para uso em equipamentos de geração de energia dos mais variados tipos.

Fonte: Inovação Tecnológica

domingo, 14 de agosto de 2011

Classe C é a única que continua a crescer, aponta FGV

Entre 2010 e maio de 2011, a classe média é a única do estrato social brasileiro que continuou em expansão, segundo estudo divulgado nesta segunda-feira pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). No período, 3,6 milhões de pessoas migraram para a chamada classe C, apontou a entidade, que usou como base os dados da PNAD (Pesquisa Nacional de Amostras a Domicílio), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Classes A, B e C ganham 13,1 milhões de brasileiros desde 2009, diz FGV
Brasil lidera ranking de felicidade futura, mostra FGV

Além do crescimento populacional de cerca de 1,6 milhão de pessoas, apontado na diferença das amostras da FGV entre 2010 e 2011, a classe C recebeu a maior parte de sua população de classes mais pobres --1,4 milhão saíram da classe E e 356 mil saíram da classe D.

No entanto, as classes A e B apontaram um pequeno recuo no período, o primeiro desde 2003. Segundo a FGV, 237 mil pessoas deixaram as camadas mais abastadas rumo à classe média. As classes A e B representam atualmente 11,76% da população brasileira, ou 22,5 milhões de pessoas.

CRESCIMENTO

O inchaço da classe C é um fenômeno crescente desde 1992, mas sua expansão acontece de maneira mais acentuada desde 2003. Hoje, são 105,4 milhões de pessoas, ou 55,05% da população nesta faixa.

O encolhimento das classes D e E, que em 1992 representavam juntas 62,13% da população, também seguiu a mesma velocidade. Em 2003, 54,85% dos brasileiros eram pobres. Hoje, somadas, as classes D e E representam 33,19% dos 191,4 milhões de habitantes do país.

Mesmo assim, a desigualdade do país ainda é expressiva: enquanto 22,5 milhões de pessoas estão no topo da pirâmide social, 24,6 milhões de brasileiros ainda ocupam a classe E, ou seja, vivem com renda familiar mensal de até R$ 751.

A maioria dos integrantes da classe E também estão abaixo da linha da pobreza extrema definida pelo governo federal. São 16,2 milhões de pessoas vivendo com até R$ 70 mensais.

CRITÉRIO

O IBGE divide as categorias das classes sociais de acordo com a renda familiar mensal. Estão na classe E as pessoas com renda de até R$ 751. Na classe D figuram as famílias que recebem entre R$ 751 e R$ 1.200 por mês.

A classe C é composta de famílias com renda entre R$ 1.200 e R$ 5.174. Já a classe B inclui pessoas com renda familiar entre R$ 5.174 e R$ 6.745. Qualquer família que ganhe mais do que isso por mês é considerada classe A pelo IBGE.

Fonte: Folha (olhe a reportagem na fonte pois tem um infográfico bem interessante)

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Viagem no tempo: fótons não ultrapassam velocidade da luz

Cientistas demonstraram que o precursor óptico, a parte frontal e mais veloz do fóton, não supera a velocidade máxima da luz. [Imagem: Zhang et al./PRL]

Uma equipe de físicos da Universidade de Hong Kong afirma ter conseguido uma medição direta do precursor óptico de um único fóton, demonstrando que fótons individuais não podem viajar mais rápido do que a luz no vácuo.

O estudo reafirma a teoria de Einstein de que nada viaja mais rápido do que a velocidade máxima da luz e fecha um debate de uma década sobre a velocidade de um fóton individual.

Limite da velocidade da luz

Para Einstein, nada pode viajar mais rápido do que a velocidade máxima da luz.

Mas esta é a primeira demonstração experimental de que os chamados precursores ópticos - uma espécie de parte frontal da onda de luz, sua porção que viaja mais rapidamente - existem ao nível dos fótons individuais e que eles são, como se previa, a parte mais rápida do pacote de onda, mesmo em um meio superluminal.

Ou seja, se há alguém que realmente atinge a famosa velocidade máxima c - de 299.792.458 m/s - esse alguém é o precursor óptico.

"Os resultados ampliam nosso entendimento de como um fóton individual se move. Eles também confirmam o limite máximo de velocidade que uma informação pode ser transportada com luz," afirmou Shengwang Du, coordenador do estudo.

"Ao mostrar que os fótons individuais não podem viajar mais rápido do que a velocidade da luz, nossos resultados encerram o debate sobre a verdadeira velocidade da informação transportada por um único fóton. Nossas conclusões também poderão dar aos cientistas um quadro melhor sobre a transmissão da informação quântica," completou.

Quanto a "encerrar o debate", talvez seja melhor um pouco de prudência, uma vez que o experimento contém muitos pressupostos que podem ser discutidos. Para se ter uma ideia, em 2010, um grupo de pesquisadores alemães fez um experimento diferente e chegou à conclusão oposta.

Viagem no tempo

Há cerca de 10 anos, a descoberta de uma propagação superluminal - acima da velocidade da luz - causou sensação ao levantar a possibilidade da viagem no tempo. Mas só até que a diferença entre a velocidade de fase e a velocidade de grupo fosse devidamente explicada.

O que ocorre é que a propagação daqueles pulsos ópticos em alguns meios específicos era apenas um efeito visual - a velocidade superluminal de um grupo de fótons não poderia ser usada para transmitir qualquer informação real.

As esperanças foram então para os fótons individuais, porque a partícula quântica fóton parece poder viajar mais rápido do que o limite da velocidade da luz no mundo clássico.

Foi isto o que o Dr. Shengwang Du quis checar, medindo a velocidade máxima de um fóton individual.

Sua conclusão é que os fótons individuais obedecem às regras de trânsito da relatividade, confirmando a causalidade de Einstein, ou seja, que um efeito não pode ocorrer antes de sua causa - e isto joga por terra a possibilidade teórica da viagem no tempo que havia sido levantada com base na velocidade superluminal.

Possibilidades da viagem no tempo

Isto não significa, porém, que o experimento "provou que a viagem no tempo é impossível" - ele demonstra que não é possível viajar no tempo superando o limite de velocidade do universo com uma nave para fazer o tempo encolher.

É verdade que esta seria a forma "mais fácil" de viajar no tempo - ao menos para fótons.

Mas ainda restam esperanças para os visionários e curiosos sobre o passado e o futuro.

A teoria da relatividade continua aceitando a possibilidade de uma dobradura no contínuo do espaço-tempo para chegar aonde você já esteve antes - bastará ter uma massa suficiente, e controlável, para fazer isso, criando os agora já famosos "buracos de minhoca".

Algo bastante difícil, mas tampouco seria fácil entrar em uma nave do tamanho de um fóton.

Há também sugestões menos ortodoxas, baseadas na Teoria M, com a vantagem de serem testáveis experimentalmente.

O tempo existe?

Mas toda essa discussão pode produzir pouca luz se, antes, não se resolver uma questão mais fundamental, praticamente filosófica: o tempo é uma entidade real ou é apenas um construto humano? Se for este o caso, faria sentido falar em viajar através de algo que não seja uma entidade física?

Enquanto se desenrola a discussão, talvez seja mais divertido resolver a questão da possibilidade das viagens no tempo tentando detectar máquinas quânticas do tempo do futuro que estejam nos visitando hoje, uma possibilidade recentemente levantada.

Causalidade retardada

A pesquisa abre outra possibilidade interessante: como o fóton individual é considerado como uma entidade que tem uma porção frontal - o precursor óptico - que viaja mais rápido, isso significa que ele possui uma dimensão não-zero.

Assim, embora você não possa voltar no tempo com essa técnica, pode ser possível criar um hiato entre a causa e o efeito, modulando o comprimento do fóton como um todo.

Abstraindo das incrivelmente pequenas frações de tempo envolvidas, será possível ver "causas" que parecem não gerar efeitos, e "efeitos" que aparentemente saem do nada, quando todos já se esqueceram da sua "causa".

Imagine, por exemplo, bolas de bilhar que chocam-se com outras sem movê-las, como se estivessem se chocando contra um muro (causa sem efeito).

Ou, ao contrário, bolas de bilhar que repentinamente se movem sem que nada as atinja (efeito sem causa) - lembre-se de não esquecer o impacto anterior, para que a "mágica" dê certo.


Fonte: Inovação Tecnológica

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Reunião: Ciclistas & Primeiro Escalão

Quando: dia 1º de agosto, às 19:00

Onde: Auditório da EPTC, na Rua João Neves da Fontoura, nº 7

Quem pode participar? todo e qualquer cid@dão

Presenças confirmadas: Cezar Busatto, secretário municipal de Coordenação Política e Governança Local,
e Vanderlei Capellari, diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC).
Há rumores que o Prefeito José Fortunati possa aparecer.

Contexto

Esta reunião dá seqüência aos encontros periódicos iniciados este ano.

Desta vez a iniciativa partiu de um grupo de cidadãos ciclistas,
que vem participando de reuniões com técnicos da EPTC.

Essas reuniões, cujo objetivo é delinear os detalhes para implementação a curto prazo de trechos específicos do Plano Cicloviário.
De natureza técnica, e contando com a presença de um grupo mobilizado mas não tão numeroso de ciclistas,
essas reuniões têm se mostrado necessárias e produtivas, bem como oportunidades de aprendizado para todos os envolvidos.

Entretanto, alguns dos problemas que aí surgem parecem não encontrar solução na esfera técnica.

Daí a necessidade de buscar o diálogo com o “primeiro escalão”, com nossos representantes do Poder Público;
ou seja, com as pessoas que têm mais poder de decisão.

O foco desta reunião é a bicicleta, mas de fato o que está em jogo vai muito além.

Esta é uma excelente oportunidade para você compartilhar sua visão, fazer sua reivindicação;
mostrar às autoridades que uma outra Porto Alegre é possível – uma Porto Alegre mais suave,
mais (inter)ativa, mais alegre; com menos stress, menos agressividade, menos poluição.

Se os governantes sentirem que existe algum clamor público por essa outra forma de desenvolver a cidade,
fica muito mais provável que eles se disponham a agir nesse sentido,
e mesmo, que tenham condições políticas para tanto.

Democracia é bom mas é complicado.

É muito fácil reclamar daquilo que vai mal. Ajudar a construir algo melhor é muito mais difícil,
mas também é muito mais gratificante.

A Prefeitura mostra boa-vontade suficiente para nos escutar; porém, ela não dá a essas reuniões
o status de audiência pública. Em outras palavras: não há divulgação oficial. Pessoas só ficam sabendo
através do boca-a-boca, e das redes sociais.

Se você entende a relevância da reunião, mas não pode realmente ir, por favor ajude a divulgar.

Se você vai, ajude a divulgar também!

O grupo que solicitou a reunião propõe a seguinte pauta (pode ou não ser aceita pelas autoridades):

1) Implementação do Plano Diretor Cicloviário de 2009 -
cumprimento das metas da administração Fogaça, hoje em flagrante atraso

2) Espaço para os Ciclistas 
a) largura das ciclofaixas projetadas (considerada insuficiente pelos ciclistas) 
b) estacionamento x espaço para circular 
c) solicitar compensação pelos estacionamentos subterrâneos

3) programas de educação para o trânsito 
a) utilização da verba prevista pelo PDCI

(Texto: Artur Elias Carneiro)

quinta-feira, 21 de julho de 2011

The Artic Light

Mais um vídeo do Terje Sørgjerd

The Arctic Light from TSO Photography on Vimeo.

Tratando o Próprio Esgoto - Coisa Simples - Chega de fossa

Silvana e Bruno tinham em casa um problema: a fossa estava vazando. Com criatividade, o esgoto se transformou em solução.
Hoje, uma bacia de evapotranspiração, além de tratar as águas pretas da casa, está produzindo alimentos também.

Link: http://youtu.be/HQMgotBb7FQ




Depois desse vídeo, fui dar mais uma pesquisada e achei mais um link muito legal sobre este assunto:
A Casa da Montanha
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domingo, 17 de julho de 2011

O Culto à Carga

O Culto à Carga

Em 1963, foi apresentado ao mundo um documentário que chocou o público. Mondo Cane mostrou, pela primeira vez, uma nova religião nascendo diante das câmeras, e o mais interessante: os ocidentais eram os diretos responsáveis por ela.

Nas batalhas do Pacífico, durante a Segunda Guerra Mundial, diversas ilhas ganharam postos avançados de combate montados por soldados americanos. Muitas tribos locais, ao verem aviões pousando e desembarcando comida e produtos manufaturados, se perguntaram por que também não recebiam esta dádiva dos céus. Começaram então a construir pistas de pouso e até aviões e torres de controle de madeira e bambu, na esperança de atrair um daqueles instrumentos do paraíso:



Veja em:
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QrM2VHaFuZ0#at=372



O vídeo acima é um pedaço do documentário onde mostram uma das pistas construídas. Um tipo de culto que foi relativamente comum entre 1950 e 1970, e que segundo a BBC ainda ocorre em Vanuatu. Na Ilha de Tanna, os cultos assumiram formas mais complexas. Os mais velhos imaginaram que, comportando-se como os antigos visitantes, os presentes seriam atraídos. Por isso, no dia 15 de fevereiro de cada ano, uma bandeira dos Estados Unidos é hasteada, os mais velhos vestem os poucos uniformes que lhes foram deixados pelos soldados. Outros desfilam e dançam com pedaços de madeira imitando fuzis.



Eles também possuem um messias: os nativos esperam por John Frum, o filho de deus que, vindo acompanhado de um exército de mortos, fará com que os nativos retornem às antigas tradições em um evento apocalíptico. John Frum assume vários rostos: o de um nativo, um homem branco ou até mesmo um soldado americano negro. As origens dessa lenda remontam ao tempo em que ocorreram os primeiros contatos com exploradores ingleses. Tentando evitar que seus marinheiros enganassem os nativos com truques tecnológicos, os líderes das embarcações os afastaram para outras ilhas. Dessa forma, muitos mártires foram criados. Nunca houve, até onde se sabe, um marinheiro chamado John Frum na marinha britânica. É possível, porém, que o nome derive de algum marinheiro se apresentando como “John from England”.

A maioria das religiões que vemos hoje em nossa sociedade nasceu em povos com tecnologias tão avançadas quanto a dos nativos de Tanna. As explicações mágicas para as cargas que caiam dos céus são tão absurdas quanto as explicações que antigos povos que viviam no Oriente Médio deram para enchentes, raios e trovões. E se você acha que tudo isso é insano demais para ser verdade, dê uma olhada neste outro vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=wuH7vDrAHBE




Fonte: http://listadajanela.blogspot.com/


sexta-feira, 15 de julho de 2011

Postagens neste Blog Sobre Bicicletas e Mobilidade

Pessoal,

Quem acompanha meu blog sabe que ele basicamente tem 3 tipos de postagens:

1) Cópia de postagens de assuntos variados, principalmente científicos e tecnológicos, mas também sobre mobilidade urbana;

2) Textos pessoais sobre a família, passeios ou outras coisas das mais diversas possíveis que eu resolvo dar uma opinião, as vezes colocando fotos e vídeos;

3) E coisas mais específicas sobre o cicloativismo, o qual estou envolvido desde 2008.

Pois é talvez estejam sentindo um pouco de falta desses artigo cicloativistas, é que como também sou um dos colaboradores do Blog Vá de Bici, tenho colocado estas coisas lá., assim convido a todos que ainda não o conhecem a visitar o vá de bici e ver como em Porto Alegre os ciclistas estão cada vez mais ativos.

Vida Longa e Próspera! Olavo
http://olavolu.blogspot.com/
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http://twitter.com/olavolu
.....@
.... _ \ _ /_\ _X
....(_) (_)____________a Reclinada é tri legal, maior conforto, coisa e tal!

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Gelo fica fluido abaixo de -130°C

Quando a água é resfriada abaixo de zero grau, ela cristaliza, formando gelo.

Isso em condições normais de temperatura e pressão.

Um físico sueco afirma agora ter conseguido pela primeira vez produzir uma água que flui lentamente a 130 graus abaixo de zero.

É possível que essa água fria e de fluidez lenta exista em corpos celestes de grande massa.

Propriedades anormais da água

O físico Ove Andersson, da Universidade de Umea, fez o experimento submetendo a água congelada a uma pressão 10.000 vezes maior do que a pressão atmosférica normal.

"A descoberta é também interessante na medida que nos ajuda a compreender as muitas propriedades anormais da água. Por exemplo, foi previsto que a água teria duas diferentes fases líquidas em baixas temperaturas. A descoberta confirma a existência de uma dessas duas fases," explica Andersson.

Recentemente foi descoberta uma nova fase quântica da água, mas essas "propriedades anormais" a que o pesquisador se refere estão longe de serem totalmente compreendidas.

Água de alta viscosidade

O experimento foi feito expondo gelo cristalino comum, no qual os átomos estão dispostos de forma ordenada, a pressões crescentes em temperaturas abaixo de 130º C.

A ordem das moléculas colapsou e o gelo se transformou em gelo amorfo, com uma disposição aleatória das moléculas de água.

"Quando eu então elevei a temperatura, o gelo transformou-se em água de fluidez lenta. Essa água é como a água comum, mas sua densidade é 35 por cento maior, e as moléculas de água se movem relativamente devagar, ou seja, a viscosidade é alta," explica o pesquisador.

O estranho comportamento da água

A água tem um grande número de propriedades que fogem daquilo que seria um "comportamento normal". Por exemplo, na água congelada, ou seja, quando sua temperatura cai abaixo de zero, sua densidade diminui quando a temperatura decresce e aumenta quando a temperatura se eleva.

Esse é um comportamento totalmente anômalo em relação aos demais materiais, mas sem o qual provavelmente não existiria na Terra a vida como a conhecemos.

"Há desvios que são conhecidos há muitos anos, e eles são muito importantes. Contudo, não há nenhuma explicação geral para eles, mas a resposta pode estar na forma como as propriedades da água são afetadas quando ela é exposta a altas pressões," defende Andersson.

Fases líquidas da água

Teorias preveem que a água exista em duas diferentes fases líquidas, uma com baixa densidade e outra com alta densidade, com a transição entre as fases ocorrendo a baixas temperaturas e altas pressões.

Quando a água esfria e se aproxima dessa zona de transição, pode haver uma transformação gradual que afeta as propriedades da água e lhe dá suas propriedades estranhas.

Infelizmente, esta transformação é difícil de estudar, pois a água normalmente cristaliza.

Uma forma alternativa de estudar essa zona é primeiro criar o gelo amorfo.

As novas descobertas mostram que o gelo amorfo provavelmente se converte em água de alta viscosidade quando é aquecido sob alta pressão.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Por causa do Google, sua memória está diminuindo

E se você usa o Bing ou Yahoo, não escapa disso: os sites de busca viraram uma “memória externa” do nosso cérebro. Quando nós sabemos que encontrar informações será fácil, nós nos preocupamos menos em lembrar delas. É como se parte do seu cérebro estivesse na internet. E isso é muito bom.

Um estudo publicado na revista Science e comandado por Betsy Sparrow, professora da Universidade Columbia (EUA), chega a esta conclusão. Nossa memória já era compartilhada antes mesmo da internet: a teoria da “memória transacional” já existe há 30 anos, e postula que confiamos a outras pessoas informações das quais precisaremos depois. Por exemplo, um casal onde o marido lembra datas importantes, e a mulher lembra nomes de parentes distantes.

Só que a memória transacional, pelo visto, foi para a web:

A pesquisa de Sparrow revela que nós nos esquecemos de coisas que temos confiança em achar na internet. Nós nos lembramos mais de coisas que não estão disponíveis online. E nós somos mais capazes de lembrar onde encontrar algo na internet, do que somos capazes de lembrar a informação em si.

Ou seja, nosso cérebro fica “preguiçoso” quando sabemos que dá pra googlar algo depois. E geralmente, não lembramos da informação em si, e às vezes nem a fonte – mas sabemos como encontrá-la. “Depois acho o link pra você”, como já escutei tantas vezes.

O “efeito Google” reduz sua memória offline, mas deixa você mais capaz de expandir sua memória online. E “somos realmente eficientes”, diz Sparrow. Só não desliguem a internet, por favor. [EFE/Terra; Columbia University via ZDNet]

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Meu baita Ciclista

Essa ai é a bichiclo modificada, praticamente uma reclinada sem pedais e melhorada para crianças menores. O beiço na foto é porque ele queria continuar andando, e já tinha passado da hora do almoço!!!!!

A dica para modificação veio de um companheiro reclineiro o Daniel cujo filho é o gaudério da foto

Nesta Quinta às 19 horas Filme Alemão - Transfer

O Filme Transfer faz parte do Fantaspoa 2011.
É um filme de "ficção Científica/Drama" muito bom , alemão.
Eu assisti domingo passado, ele será exibido mais uma vez nesta quinta feira às 19h no Cine Santander Cultural.

Sinopse

Herman e Anna, um velho e rico casal, decidem estender e aproveitar melhor suas vidas utilizando um serviço que permite que encarnem e façam uso de corpos de pessoas mais jovens. Dessa forma, durante grande parte dos dias, Herman e Anna estão personificados nos corpos de um jovem casal africano. Este casal consentiu em disponibilizar, por um milhão de euros, 20 horas diárias de seus corpos para utilização nesse serviço. Porém, nas quatro horas diárias restantes, começam a pensar e questionar se foi mesmo sábio realizarem o acordo milionário, porém custoso.

Trailer: link: http://youtu.be/C04kKz2O3Xc


O Fantaspoa está no final, mas ainda ha tempo para ver alguma coisa.
A programação pode ser vista aqui

E eu recomendo outro filme de Ficção Científica, que também pretendo ir assistir no domingo, se tudo der certo: o Earthling

link: http://youtu.be/i8R2I3W0Gtg

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Nova técnica deixa tecidos à prova de germes permanentemente

Um pesquisador norte-americano inventou uma nova tecnologia que permite tornar à prova de germes e bactérias as roupas e outros artefatos de tecido usados em hospitais

A descoberta pode mudar a forma como são fabricados lençóis e roupas médicas, máscaras de rosto, toalhas de papel e até mesmo fraldas, roupas íntimas e roupas esportivas.

Segundo Jason Locklin, da Universidade da Geórgia, a tecnologia poderá permitir até mesmo a fabricação de meias à prova de chulé.

Processo fotoquímico

O tratamento antimicrobiano inventado por Locklin efetivamente mata um amplo espectro de bactérias, bolores e leveduras que podem causar doenças, criar manchas e produzir odores.

A tecnologia, que o pesquisador garante ser simples e barata, funciona em materiais naturais e sintéticos. A tecnologia pode ser aplicada durante o processo de fabricação ou em casa, e não sai na lavagem.

Ao contrário dos materiais antimicrobianos tradicionais, geralmente à base de prata ou de dióxido de titânio, os pesquisadores usaram copolímeros (N-alquil e benzofenona contendo polietileniminas).

O aspecto "permanente" da proteção ocorre porque esses copolímeros unem-se às fibras dos tecidos por meio de ligações covalentes carbono-hidrogênio.

Ao contrário de outras tecnologias antimicrobianas, não são necessárias reaplicações para manter a eficácia do novo material fotoquímico. A aplicação pode ser feita durante o processo de fabricação ou mesmo em roupas já prontas.

O processo funciona tanto em tecidos sintéticos quanto em tecidos feitos com fibras naturais.

Material antimicrobiano

Locklin afirmou que o material antimicrobiano usado em sua técnica foi testado contra os patógenos mais comuns em ambientes de saúde, incluindo estafilococos, estreptococos, E. coli, pseudomonas e acetinobactéria.

Depois de uma única aplicação, os tecidos ficaram imunes aos patógenos - nenhum crescimento bacteriano foi observado nas amostras colocadas sobre as culturas bacterianas depois de 24 horas, a 37 graus Celsius.

Além disso, nos testes, o tratamento ficou totalmente ativo após vários ciclos de lavanderia sob água quente, demonstrando que o antibacteriano não escapa dos tecidos, mesmo sob condições adversas.

Fonte: Inovação Tecnológica

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sábado, 2 de julho de 2011

Se da para pedalar 200kms em um dia por que carros na cidade?

A pergunta que meu amigo Klaus faz aqui é muito instigante para mim que, muito mais do que gostaria, ainda utilizo o carro praticamente diariamente.

Mas claro, eu ainda acho que o Klaus tem toda razão, pois acredito que pode haver solução para todas as minhas desculpas para utilizar, o terrível e opressor carro com motor de combustão interna, poluidor e barulhento, além de perigoso e ocupar muito espaço nas ruas, piorando a viada de todos.

Então vamos as desculpas e suas soluções:

1) Para levar e buscar meu filho de 2 anos na escolinha, e sempre acabo indo no supermercado com o carro antes de guardá-lo na garagem. (algumas vezes faço ambos de bicicleta, ou se já guardei o carro vou no super à pé).

Levaria e buscaria meu filho na escolinha de bicicleta sempre, e com qualquer clima, desde que houvesse ciclofaixas e uma estrutura mais segura de faixas segurança funcionais e semáforos ao longo do trajeto, para poder pedalar na rua, é incrível como é precária esta sinalização no trajeto que faço, e hoje quando o levo de bicicleta, utilizo as péssimas calçadas e sinalizações, levando o triplo do tempo do que pedalando pela rua.
A questão do clima, é uma questão de roupas e acessórios adequados como um bike trailer. Claro que um transporte coletivo eficiente e seguro e táxi também poderiam ser opções.

2) Algumas vezes a noite para compromisso em família, embora nestas situações eu prefira usar táxi, mas nem sempre é viável financeiramente.

Tendo uma cidade com infraestrutura adequada para se pedalar com segurança, não é necessário ter um carro, ai há viabilidade financeira para usar o táxi a noite, para compromisso em família, ou até mesmo a bicicleta, dependendo do clima e compromisso. E claro o transporte coletivo seguro e eficiente.

3) Para passeios em família fora e mesmo dentro da cidade (algumas vezes eu vou de bicicleta e os encontro em algum lugar para andarmos juntos de bic).

Com infraestrutura, os passeios em família poderiam ser sempre de bicicleta, para fora da cidade poderia alugar um carro ou usar transporte interurbano.

4) Para levar minhas bicicletas para manutenção, quando não é possível ir pedalando até a loja.

Já estou planejando um reboque puxado por uma das minhas bicis para poder levar a outra bicicleta para manutenção. Mas se tivéssemos um transporte coletivo com integração, poderia utilizá-lo.

5) Quando preciso ir em vários lugares em um mesmo turno, e não poderia andar devagar o suficiente, de bicicleta, para não chegar todo suado nestes locais, quando o transporte coletivo não seria rápido e eficiente o suficiente ou está chovendo.

A solução seria a cidade ter um um transporte coletivo realmente eficiente e com integração, hoje em Porto Alegre, não temos metro, temos passagem ônibus caros, ruins e demorados, poucos corredores exclusivos de ônibus, lotações são melhores, mas em alguns pontos da cidade não atuam e ainda são bem mais caras, para quem já tem carro, muitas vezes não vale a pena o preço da passagem para deixar seu carro em casa. Além de muitos dos motoristas profissionais não serem bem preparados para sua função.

6) Para voltar da casa da sogra com a família, depois de eles terem ido de carro e eu de bicicleta, moramos à distância de 29km.

Aqui novamente, havendo uma infraestrutura cicloviária segura, poderíamos tranquilamente ir de bicicleta, e se voltar fosse puxado poderíamos fazer parte ou todo o trajeto com um transporte coletivo que integra modais de transporte.

7) Quando preciso carregar muitas coisas e muito peso, e quem já me viu de bici com os dois alforjes carregados ou ainda sozinho com a tandem, alforjes e reboque, sabe que este peso que estou falando é realmente bastante.

O Táxi é a solução novamente

8) E finalmente, quando não estou bem fisicamente para andar de bicicleta, mas não o ruim suficiente que não possa dirigir.

Transporte coletivo eficiente ou táxi dependendo do caso. Ou quem sabe até um serviço de bici táxi, onde ai eu seria o passageiro.



Para ir trabalhar, eu sempre utilizo a bicicleta, 10km de ida e 10km de volta, são raríssimas as vezes que uso o carro para esta função (não chega a 5 vezes em um ano inteiro).
Aqui cabe salientar que trabalho em um lugar que há vestiário, onde posso tomar banho e trocar de roupas, para quem não tem esta facilidade fica algumas dicas aqui no blog bici anjo.
Uma outra dica é se matricular em uma academia próxima ao trabalho, fazer um acordo só para tomar um banho ou aproveitar para exercitar-se um pouco mais ainda.
Se 10% das pessoas que utilizam o carro apenas para ir e voltar do trabalho resolvessem pedalar, nossa cidade se revolucionaria.

Obrigado Klaus por fazer eu pensar e escrever o que a tempo vem me incomodando de alguma forma, ajudando assim a organizar mais minhas ideias e quem sabe ajudar mais gente por ai.

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sexta-feira, 1 de julho de 2011

Mais de 4 mil livros de ciência de graça

A National Academies Press (NAP), editora das academias nacionais de ciência dos Estados Unidos, anunciou a disponibilização de seu catálogo completo pela internet.

Os livros eletrônicos, em inglês, poderão ser baixados ou lidos de graça.

São mais de 4 mil títulos, que podem ser baixados inteiros ou por capítulos, em arquivos no formato pdf.

A NAP publica mais de 200 livros por ano nas mais diversas áreas do conhecimento, com destaque para publicações importantes em política científica e tecnológica.

Democratização do saber

Os livros podem ser copiados livremente a partir de qualquer computador conectado na internet e mostram o esforço da NAP em democratizar o acesso ao conteúdo produzido pelas academias norte-americanas.

As academias, que atuam há mais de 100 anos, são: National Academy of Sciences, National Academy of Engineering, Institute of Medicine e National Research Council.

Os títulos em capa dura continuarão à venda no site da NAP.

A opção de ler de graça parte de livros ou títulos inteiros começou a ser oferecida pelo site em 1994. A oferta de todo o catálogo de graça para ser baixado em pdf foi feita primeiro para os países em desenvolvimento.

Mais informações e acesso aos livros podem ser obtidos no endereço www.nap.edu.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Vale lembrar a grande quantidade de livros em língua portuguesa que temos disponível no site:

http://www.dominiopublico.gov.br/

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Lâmpada fabricada à mão está acesa há 110 anos

Eu acho incrível:



Uma lâmpada em uma central de bombeiros na Califórnia está acesa há 110 anos e ninguém sabe como ou por que ela ainda não parou de funcionar.

A lâmpada foi acesa em 1901 na cidade de Livermore, norte da Califórnia e foi apagada apenas por alguns cortes de energia e a mudança de prédio dos bombeiros em 1976.

A lâmpada famosa e misteriosa tem até um comitê formado em seu centenário. O presidente é o chefe de divisão dos bombeiros aposentado, Lynn Owens.

"Ninguém sabe como é possível uma lâmpada funcionar por tanto tempo", disse Owens.

Ele acrescenta que a corrente baixa que alimenta a lâmpada de 60 watts pode ter prolongado sua vida, mas ninguém descobriu porque ela continua brilhando. E Owens afirma que cientistas de todos os Estados Unidos já foram ver a lâmpada.

A lâmpada entrou para o livro Guinness World Record e já virou atração turística de Livermore.

Fabricada a mão

"A lâmpada foi criada por um inventor chamado Adolphe Chaillet, que foi convidado pelo governo do Estado de Ohio para fundar uma fábrica de lâmpadas no século dezenove. Ele aceitou o convite e criou uma lâmpada especial", um presente para os bombeiros, afirmou Steve Bunn, que faz parte do comitê do centenário.

Bunn disse que, no começo pensou que a lâmpada centenária era um objeto comum, mas depois descobriu que ela custou muito mais do que as outras e sua fabricação, à mão, deu muito mais trabalho.

E a lâmpada famosa já demonstra isto na aparência de seus filamentos.

"A primeira coisa que fiz quando olhei para cima foi notar que o filamento escrevia a palavra 'no' (não, em inglês). Mas, então, olhei de outro jeito e vi que de fato ela dizia 'on', (ligada em inglês)", conta Steve Bunn.

Os 110 anos da lâmpada dos bombeiros de Livermore são comemorados em junho.

Fonte: Inovação Tecnológica

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Vida estressante na cidade

Nascer e crescer em uma cidade grande está geralmente associado a um maior risco de desenvolver problemas como ansiedade e distúrbios de comportamento. Mas não se conhecem os mecanismos biológicos por trás dessas associações.

Um novo estudo, conduzido por pesquisadores da Alemanha e do Canadá, é o primeiro a mostrar que duas regiões no cérebro, que atuam na regulação tanto da emoção como do estresse, são particularmente afetadas pela vida urbana.

A pesquisa foi destacada na capa da edição atual da revista Nature. Segundo Jens Pruessner, da Universidade McGill, no Canadá, e colegas, os resultados poderão ajudar no desenvolvimento de estratégias para melhorar a qualidade de vida nessas áreas.

“Estudos anteriores mostraram que o risco de desenvolver ansiedade é 21% maior para pessoas que vivem em grandes cidades, as quais também têm 39% mais chances de desenvolver distúrbios de comportamento. Além disso, a incidência de esquizofrenia é quase duas vezes maior em quem vive em cidades. Esses números são preocupantes e determinar a biologia por trás dessas manifestações é o primeiro passo para remediar essa tendência”, disse Pruessner.

Os pesquisadores avaliaram as atividades cerebrais de voluntários saudáveis de áreas urbanas e rurais na Alemanha. Por meio da análise de imagens obtidas por ressonância magnética funcional, o grupo observou que viver nas cidades estava associado com maiores respostas ao estresse na amígdala, parte do cérebro envolvida no controle da emoção e do humor.

Por outro lado, ter crescido em área urbana se mostrou associado com atividade maior no córtex cingulado, região envolvida na regulação do estresse.

“Os resultados sugerem que diferentes regiões no cérebro são sensíveis à experiência de viver na cidade durante períodos distintos da vida de um indivíduo. Novas pesquisas poderão esclarecer a relação entre esses efeitos e psicopatologias”, disse Pruessner.

O artigo City living and urban upbringing affect neural social stress processing in humans (doi:10.1038/nature10190), de Florian Lederbogen e outros, pode ser lido por assinantes da Nature em www.nature.com.

Fonte : Agência FAPESP

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nunca deixe um motorista alcoolizado dirigir seu carro. mesmo que esse motorista seja você

Link para o vídeo: http://youtu.be/sfPnLxqUWJw



Bar Aurora & Boteco Ferraz produziram este vídeo chamado 'Drunk Valet' . Para conscientizar as pessoas sobre o problema de álcool e direção, fizemos um teste. Colocamos um manobrista diferente para estacionar o carro de nossos clientes, um manobrista bêbado. Então, quando as pessoas se recusavam a dar as chaves, a mensagem era entregue no ticket: NUNCA DEIXE UM MOTORISTA ALCOOLIZADO DIRIGIR SEU CARRO. MESMO QUE ESSE MOTORISTA SEJA VOCÊ.

Fonte: Transito RS

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Filho (o meu tá fazendo 2 anos hoje!)


Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder ? Como ? Não é nosso, recordam-se ? Foi apenas um empréstimo. "


José Saramago


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Equilíbrio na Física (literalmente)

Um vídeo fascinante:



Recebei por e-mail, valeu Heston!

Entrevista Renata Falzoni

Uma entrevista com uma clareza incontestável.

No futuro, pessoas só morrerão se quiserem

São Paulo - Em 2045, será possível comemorar 150 anos de vida com aparência de 30, não haverá mais doenças como câncer ou Alzheimer, a medicina será apenas preventiva e as pessoas só morrerão se quiserem.

Quem diz isso não é astrólogo, vidente nem guru. As previsões são de um cientista venezuelano que conduz suas pesquisas sobre o futuro no câmpus da agência espacial dos EUA, a Nasa (National Aeronautics and Space Administration). "Os próximos 20 ou 30 anos vão mudar a humanidade", afirmou à reportagem, no mês passado, em visita à capital paulista para o 25.º Congresso Brasileiro de Cosmetologia.

PhD em engenharia mecânica e diretor do Núcleo Venezuelano de Pensamento e Pesquisa do Projeto Millenium, José Luís Cordeiro faz suas afirmações com base em pesquisas realizadas principalmente na Singularity University, que funciona no câmpus da Nasa, no Vale do Silício, Califórnia (EUA), onde ele e outros pesquisadores futurólogos se dedicam a estudos sobre o amanhã.

"Há um processo científico, não é sonho, é realidade", diz o pesquisador, ao explicar que testes realizados em ratos mostraram ser possível desativar genes que causam o envelhecimento. "Somos 90% iguais aos ratos. O que funciona neles, funcionará conosco."

Durante cerca de uma hora de apresentação, na programação do congresso, Cordeiro fez diversas comparações com o avanço da tecnologia em computadores nos últimos anos para exemplificar que suas teorias têm, sim, embasamento científico. "Há 30 anos não havia computador pessoal; há 20, não havia telefone celular e há 10 anos o Google não existia. Em 20 anos o pen drive vai ser uma 'caca'".

O envelhecimento humano, segundo ele, é uma doença curável. "Há tratamentos similares para ratos hoje. Desativando os genes que causam o envelhecimento, ele não vai mais ocorrer", garante, lembrando que formas de vida mais simples, como as bactérias, não envelhecem. "Perecem quando são absorvidas por outros seres vivos ou adoecem e morrem, mas elas não envelhecem", completa.

Polêmicas - Foi o farmacêutico bioquímico Luiz Gustavo Martins Matheus, especialista em envelhecimento e um dos diretores da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), quem convidou Cordeiro para a apresentação em São Paulo. "Assisti a uma palestra dele nos Estados Unidos e achei que seria um assunto polêmico para ser tratado aqui", conta, acrescentando que o cientista convence as pessoas ao apresentar comparações entre situações que muita gente viu ocorrer, como a evolução do disquete para o pen drive.

"Quando você lê algo escrito antes de Cristo pode até ficar desconfiado, mas quando vê comparações em uma evolução recente, não dá para contestar."

Matheus acredita, no entanto, que há um certo exagero nas afirmações feitas por seu convidado. "A projeção que ele faz é maravilhosa e queremos acreditar que será possível, mas a ciência não tem as mesmas explicações com as informações que temos hoje", pondera, dizendo ser provável, sim, que a expectativa de vida aumente nos próximos anos. "Mas as pessoas vão precisar continuar se cuidando e se alimentando muito bem se quiserem viver mais."

Puc também estuda o futuro

Criado em 1996, o Projeto Millenium, do qual o pesquisador venezuelano faz parte, reúne pesquisadores de 40 países. No Brasil, o projeto é representado desde 2001 pelo Núcleo de Estudos do Futuro (NEF), que funciona na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

Embora também se dedique a estudar o futuro, o presidente do núcleo brasileiro, Arnoldo de Hoyos, discorda de Cordeiro quanto à juventude eterna. "Essa busca da fonte da juventude não é nova. Quem vai querer viver 150 anos sem qualidade?", questiona.

Na opinião dele, o País tem outros desafios a serem vencidos e que são prioritários, como analisar as mudanças climáticas e desigualdades sociais para os próximos 20 anos. "Mais do que robotizar-nos, o que precisamos é humanizar-nos", acredita Hoyos.

Em 2015, seu genoma completo por R$ 15,00

Desvendar o conjunto de genes que constituem o organismo humano, o genoma, é o ponto de apoio da medicina do futuro e dos mais promissores tratamentos, segundo o futurólogo José Luís Cordeiro. Na avaliação dele, a medicina está se tornando "uma tecnologia da informação". E, nesse sentido, o banco de dados está no próprio genoma - uma estrutura que, em dez anos, deverá ser completamente sequenciada, ou seja, decifrada.

"Lágrima, sangue, saliva, fio de cabelo, qualquer célula de uma pessoa tem todo o seu genoma", diz o pesquisador, lembrando que para fazer a sequência do primeiro genoma humano, em 1990, foram necessários 13 anos e investimento de US$ 1 bilhão. "Em 2020 ele vai custar US$ 10 (cerca de R$ 15) e ficará pronto em 1 hora."

Cordeiro vai mais longe quando fala em clonagem humana e afirma que a habilidade para criar a vida já foi provada. "Computadores estão sendo construídos com o mesmo poder de processamento do cérebro humano.

O cérebro é um computador biológico", define, acrescentando que sinergias entre nanotecnologia, biotecnologia, tecnologias da informação, ciências cognitivas e tecnologias quânticas vão mudar o curso da história da civilização em um futuro não muito distante.

Fundador do Instituto de Medicina Integrada, Fisiologia e Nutrologia Esportiva Health4Life e membro titular do International Institute of Sports Nutrition And Human Performance (EUA), o especialista em medicina anti-aging Mohamad Barakat não vê exageros nas afirmações feitas pelo pesquisador venezuelano.

"Na Roma antiga os homens não passavam dos 20 anos, a expectativa de vida hoje é de 85 anos (em alguns países) e não vejo dificuldade em passar dos 100", diz. "Quem, há 50 anos, imaginaria que teríamos transplante de coração e, há 20, que isso seria feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde)?"

De acordo com Barakat, o homem aprendeu a gostar de viver e tem "persistido no assunto". É por isso, segundo ele, que as pesquisas continuam. A questão, diz, é o custo dessa vida prolongada, já que o perfil de envelhecimento tem sido cada vez mais precoce em pessoas que se alimentam mal, dormem mal e ainda levam uma vida sedentária.

"Envelhecer é normal, aceitar a velhice, não". É o que costuma dizer Barakat aos pacientes que o procuram em busca de tratamento anti-aging. Por meio da medicina que pratica, o nutrólogo acredita estar ajudando pessoas a recuperarem a energia que tinham na juventude.

A professora aposentada Lígia Cavalcanti, de 57 anos, é uma das adeptas da medicina anti-aging. Ela conta que passou a sentir-se com mais energia após tirar açúcar e gordura de sua alimentação e iniciar uma reposição hormonal preventiva, há cinco meses. "Não é todo mundo da minha idade que tem o pique que eu tenho", diz. Antes desanimada, após o tratamento voltou a praticar musculação, corrida e natação, como se tivesse 25 anos.

Vida Longa

- Em agosto de 2010, a população brasileira era de 190.732.694 pessoas, de acordo com o Censo do IBGE. Comparado ao Censo 2000, o aumento populacional foi de 20.933.524 pessoas - crescimento de 12,3% no período;

- Em 2009, a expectativa de vida no Brasil ao nascer era de 73,17 anos. Ao longo de 29 anos, a expectativa de vida do brasileiro aumentou, em média, 4 meses e 12 dias anualmente;

- A mortalidade infantil caiu de 69,12 para 22,47 óbitos por 1 mil nascidos vivos desde 1980;

- Até o ano 2050, a média de idade do brasileiro poderá chegar a 81,29 anos.

Fonte: Info

Vida Longa e Próspera!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Hoje eu estou mais Chato que o Normal

-Irritado com fóruns na internet;
-Irritado com a burrice alheia e também a minha;
-Correndo atrás de financiamentos injustos, para pagar dívidas injustas;
-Baita Sol na rua e eu enclausurado;
-0800 que não aceita ligação de celular;
-Barulho de reforma no vizinho;
-Barulho do trânsito infernal;
-Vizinhos relaxados;
-Casa bagunçada;
-Falta de dinheiro;
-Falta de espaço;
-Pia cheia de louça suja;
-Parece que o tempo passa voando;
-Atacado a fú da Rinite;
-Algumas doenças na família;
-Mais contas para pagar;
-Andando pouco de bicicleta;
-Muitas coisas pendentes;
-Vendo pouco os amigos e a família;
-Me alimentando "meio mais ou menos" mal;

Resumindo: De saco cheio! Agora um pouco mais vazio!!!!!!Obrigado meu blog

sábado, 11 de junho de 2011

Quer pedalar na cidade? Chame um Bici Anjo!

Assista a reportagem acima sobre o Bike Anjo de São Paulo para entender melhor como é o trabalho voluntário dos bike/bici anjos. Quer pedalar em Porto Alegre? Chame um Bici Anjo preenchendo esse formulário, entraremos em contato o mais breve possível!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Parei de pedalar depois que casei

Se você se identifica com a frase, essa não é mais a desculpa

Por Aluysio Ferreira

São muitas as pessoas que abandonam a prática de esportes ao casarem. Dentre os motivos apontados, um deles é a falta de tempo. Trabalhar e dividir a atenção com esposas e filhos passa a inviabilizar a prática da pedalada para muitos ciclistas. Mas para aqueles que ficam divididos entre passar um tempo com a família e sair pelas trilhas em busca de aventura, uma novidade no mercado pode ajudar a solucionar a dúvida e criar um consenso.

A empresa Próbike lançou recentemente o Bike Trailer, um carrinho adaptado com espaço para até duas crianças que pode ser acoplado à bicicleta. A novidade é voltada para pessoas que possuem filhos e que não querem abandonar o ciclismo. É uma solução simples que incentiva a prática de esportes e propicia interação entre família. O carrinho possui design exclusivo e excelente dirigibilidade. A estrutura suporta crianças de até 45 quilos com segurança. Sua estrutura oferece cinto de segurança 3 pontas e proteção contra chuva. O Trailler é leve (9,750 quilos) e de fácil montagem.

Bike Trailer

Apesar da novidade representar a solução para muitos casos, exageros são dispensados. Com o aparelho acoplado, não convém a prática de MTB caso resolva levar o filhão para a pedalada. O carrinho foi projetado para roteiros pavimentados e descumprir essa regra pode comprometer a segurança de ambos.

Próbike

A Pró Bike é uma empresa brasileira especializada na fabricação de acessórios e equipamentos para a prática da cicloaventura. Qualidade e alta tecnologia são os pilares dos produtos da empresa. A equipe responsável pelo desenvolvimento dos produtos é altamente capacitada e se preocupa, cada vez mais, em desenvolver equipamentos adequados à prática do cicloturismo com segurança e conforto.

Fonte: Blog Bem Vindo Cicloturista


Achei muito interessante esta matéria, eu comecei a pedalar mesmo depois de casar, mas quando a Liza engravidou, eu procurei desesperadamente uma solução para levar o filho junto, e descobri os bike trailers, mas só havia os importados na época. Legal ter um fabricante nacional.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Calcule as vantagens de ir de bicicleta!

O site EuVouDeBike tem uma calculadora que contabiliza alguns dos benefícios de utilizar a bicicleta como meio de transporte. Funciona assim: você indica quantos quilômetros existem entre sua casa e o trabalho/faculdade/etc e quantas vezes por semana faz esse trajeto. Abaixo aparece a distância total, calorias queimadas, redução de poluentes e economia de dinheiro em combustível, tudo por semana. Dá pra adicionar mais de um trajeto e enviar seu resultado para colaborar com o site.

Clique na imagem abaixo para conferir:

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A ABSURDA PODA ANUAL

A ABSURDA PODA ANUAL
José A. Lutzenberger

Todos os anos, no inverno, repete-se, na maioria de nossas cidades, um fenômeno desconhecido em outras paragens. Há vá rias décadas fixou-se entre nós uma inexplicável tradição que consiste na mutilação pura e simples de nossas árvores urbanas, tanto nas ruas como nos jardins. Muitas vezes no campo, junto às casas de fazendas ou de colonos, pode ver-se o mesmo descalabro. A esta mutilação é dado o nome de "poda". O tratamento geralmente é aplicado aos cinamomos, jacarandás e plátanos, às vezes aos ligustros e extremosas, raras vezes com outras espécies como umbús, paineiras ou guapuruvús. Os malstratos são tais que muitas vezes as árvores pouco a pouco vão se acabando. No caso do cinamomo, ouve-se dizer que a árvore é de curta vida, mas ninguém se dá conta que tal fato se deve justamente às repetidas e contínuas mutilações. Um cinamomo não mutilado certamente viverá centenas de anos.

Em nosso meio é difícil de se ver uma árvore de rua em bom estado, desenvolvida segundo suas próprias leis. Quase todas são doentes, com tocos e troncos mortos ou parcialmente apodrecidos, impedindo assim a cicatrização e recuperação das mesmas.Uma vez que estão todas fracas e consumidas por dentro, tornam-se presa fácil para insetos, como no caso das cochonilhas do jacarandá. A reação comum é, então, cortar os galhos atingidos para eliminar os insetos, constituindo-se assim nova poda, agora com fins curativos, geralmente um choque que poucas árvores superam.

Se aceitarmos o argumento muitas vezes apresentado, de que é necessário defender os fios elétricos do contato com as árvores, para evitar curtos-circuitos, ou evitar acúmulo de umidade junto às casas, é surpreendente que mesmo em ruas onde não há energia elétrica a violência da agressão seja a mesma. Por exemplo, na Rua Eng. Álvaro Pereira em Porto Alegre, por volta de l97l, uma linda árvore que se encontrava na beira de um precipício, em local de rara beleza panorâmica, longe de fios e habitações, foi tão brutalmente mutilada, cortando-se galhos de até 20cm de diâmetro, rasgando-se lascas profundas no tronco, que é verdadeiro milagre a sobrevivência da mesma planta até os dias de hoje, apesar do visível definhamento que apresenta.

Outra justificativa que se encontra, proposta por "técnicos responsáveis", é que se trata de "poda de recuperação", argumento que vai às raias do absurdo, como a proposição de se mutilar criancinhas para que cresçam melhor. Iludem-se com os brotos fortes e viçosos que surgem na Primavera após o corte, esquecendo as tremendas feridas que ficam e constituem janela de infecção para toda a sorte de bactérias e fungos, além de possível abrigo para insetos e animais maiores, que se encarregarão de continuar o processo de destruição.

Devemos compreender que, em princípio, árvore alguma necessita de poda. Se elas fossem tão necessárias como se quer fazer crer,os bosques e florestas nativas já há muito teriam desaparecido. Quanto mais livremente uma árvore consegue se desenvolver, tanto mais tempo viverá , por ser mais sã e bela. A poda sã faz sentido na fruticultura ou viticultura, onde, segundo esquemas racionais e bem definidos, se faz "amputações" com instrumentos adequados, como o podão, cortando-se, em pontos pré-estabelecidos, galhos de pequeno diâmetro, sempre sendo tomadas precauções adequadas. A finalidade desta poda é educar a árvore de maneira a propiciar uma forma que facilite a insolação em toda a periferia e interior, a colheita e a frutificação. Este tipo de poda constitui toda uma ciência, de certo modo pouco complexa.

Em árvores decorativas ou de sombra a poda sã teria sentido quando se quisesse educar ou moldar a árvore para formas artificiais, o que na maioria dos casos, termina com figuras de mau gosto. Por que não apreciar a árvore como a Natureza a idealizou? Nos demais casos, a poda se constitui em medida de emergência, nunca de rotina.

Quando constatada realmente a necessidade de se remover galhos ou troncos importantes de uma árvore adulta, para defender um fio elétrico ou uma construção, ocasionada pela falta de educação do crescimento ou uma construção nova, este trabalho deverá ser feito dentro de uma técnica especial, a "dendrocirurgia". Galhos e troncos serão retirados de tal maneira que a cicatrização no local de corte seja rápida e eficaz, possibilitando a recuperação da árvore tal qual paciente após operação. Assim feito, após algum tempo,será difícil identificar o local onde foi feita a remoção, e a árvore seguirá vivendo como se nada houvesse ocorrido.

Para se realizar este tipo de trabalho, é necessário que se compreenda como cresce uma árvore. Isto é muito fácil, mas exige um pouco de observação, algo raro no mundo de hoje. Se o público houvesse observado de perto nossas árvores urbanas, há muito teriam sido tomadas medidas para evitar a destruição sistemática que sofrem.

O esquema de crescimento de uma árvore é fundamentalmente diferente daquele de um animal superior. Enquanto um mamífero, por exemplo, cresce interna e externamente como um todo, com manutenção da estrutura total, a árvore cresce como uma colônia de corais na superfície de suas estruturas originais. Os troncos e galhos se engrossam e se alargam, surgem sempre novas folhas quando morrem as velhas. Assim como no coral, onde o esqueleto calcário é uma estrutura morta que serve de suporte para os pólipos ainda vivos, o lenho do tronco da árvore é também uma estrutura morta, mas que funciona como condutor de seiva bruta, enquanto intacto, isolado do mundo exterior e das intempéries pela casca viva que o recobre.

De maneira muito simplificada, pode-se dizer que o tronco está constituído do lenho recoberto externamente pela casca. Entre a casca e o lenho tem-se o câmbio, tecido de crescimento que aumenta em diâmetro o tronco. é este o tecido que forma os anéis visíveis em um corte do tronco, os quais podem ser usados para determinar a idade da árvore.

Quando cortamos um tronco, é somente a linha fina do câmbio que possibilita reconstituição de tecidos novos. O erro mais comum quando se retiram os galhos é deixar um toco protuberante. Este toco, constituído de tecidos mortos depois que o câmbio deixa de atuar, quando não há brotação nova, acaba sempre apodrecendo. Assim é impedida a cicatrização, como uma amputação de membro animal onde não se retira a ponta do osso, propiciando entrada de agentes infecciosos.

Para possibilitar a cicatrização, é necessário retirar o galho até sua origem, emparelhando-se o local para evitar lascas. A superfície de corte confunde-se então com a superfície do tronco, devendo ser protegida contra o apodrecimento, como acontece com qualquer pedaço de madeira exposto ao tempo. Para tanto, utiliza-se uma camada de substância protetora. Existem ceras especiais para este fim, mas que, infelizmente, não se encontram no mercado local, devendo-se então recorrer à pintura com tintas sintéticas de toda a parte exposta.

Com o tempo surgirá um anel de tecido cicatrizante, a partir do câmbio circunjacente, que irá engrossando até cobrir toda a superfície de corte. Assim evita-se o surgimento dos conhecidos buracos nos troncos, que sempre vão se aprofundando até a morte da árvore.

Para corrigir erros cometidos em podas mal orientadas, ou acidentes causados por intempéries, há outras técnicas, como a obturação com cimento ou outros materiais inertes.

Faça agora você também a sua parte. Observe as árvores com mais atenção na sua vizinhança, aprenda com suas próprias observações. Não mutile desnecessariamente as poucas árvores ainda remanescentes nas cidades. Esclareça os perniciosos mé- todos de poda daqueles que, por falta de informação, ou alienação, insistem em destruir estes seres vivos, que têm direito à vida tanto quanto nós...

Fonte: http://www.fgaia.org.br/texts/t-poda2.html

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Algoritmos genéticos: As invenções que evoluem

Um algoritmo é uma sequência bem definida de passos para resolver um problema.

O melhor exemplo de uso dos algoritmos é na construção de programas de computador, que seguem passos precisos para resolver problemas de forma muito rápida.

O inconveniente é que, para construir o algoritmo e o programa, o humano por detrás do teclado deve saber muito bem como resolver o problema.

Mas não precisa ser sempre assim. Há uma solução, por assim dizer, mais produtiva: o uso de algoritmos genéticos.

Em vez de tomarem decisões lógicas simples e previsíveis, como os algoritmos normais, um algoritmo genético é construído de forma a gerar mutações, criando novas gerações de passos, cada uma eventualmente mais próxima da solução do problema.

Nova era na história da invenção

Os cientistas acreditam que os algoritmos genéticos estão nos colocando no limiar de uma nova era na história da invenção, das inovações e da pesquisa científica.

Isto porque os programas de computador passam a poder "evoluir" automaticamente, criando projetos que, muitas vezes, nenhum ser humano poderia idealizar.

Essa nova forma de inventar já está transformando áreas tão diversas como a locomoção de robôs, a criação de novos componentes eletroeletrônicos e até o projeto de motores diesel menos poluentes.

Os algoritmos genéticos imitam a seleção natural, descrevendo um projeto como se ele fosse um genoma construído de segmentos.

Cada segmento descreve um parâmetro da invenção, da forma do objeto, por exemplo, até aspectos muito mais detalhados, como a resistência elétrica ou as afinidades químicas do material.

Alterando aleatoriamente alguns segmentos - criando versões mutantes deles - o algoritmo melhora o projeto.

Os melhores resultados obtidos em cada rodada - em cada geração - são então reunidos, e tudo recomeça rumo a uma nova geração, para melhorar ainda mais as coisas.

Invenções evolutivas marcam nova era na história da invenção
O Dr. John Koza usou algoritmos genéticos para projetar antenas de alto desempenho, que dificilmente um ser humano idealizaria. [Imagem: Jason Lohn/NASA Ames]

Inovações que evoluem

Até recentemente, um computador de mesa médio não tinha o poder de processamento para triturar os dados através de milhões de gerações e descartar os mutantes indesejáveis.

Isso agora mudou, permitindo que os algoritmos genéticos passem a ter um efeito mais prático, mais imediato, mas também mais profundo, na pesquisa e no desenvolvimento.

É o que defende John Koza, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um dos pioneiros no uso dos algoritmos genéticos no desenvolvimento de projetos de engenharia.

Ele desenhou uma nova "raça" de antenas de rádio super eficientes dessa maneira.

O que é realmente interessante, segundo o pesquisador, é que nem sempre é claro por que a invenção evoluída funciona: nenhum ser humano poderia, de forma razoável, criar tais antenas, com suas formas estranhas.

E, para quem quer reaproveitar o conhecimento já existente, o programa pode ser posto para gerar uma nova concepção a partir de inventos humanos, como os registrados em patentes.

Invenção evolutiva

A invenção evolutiva parece estar pegando em todas as áreas do conhecimento. As empresas de medicamentos estão se tornando suas grandes usuárias, por exemplo, evoluindo novos mecanismos moleculares que atingem determinados receptores, em que nenhum ser humano teria pensado.

"A maioria das invenções evoluídas não é necessariamente dramática - mas elas estão produzindo um fluxo constante de melhorias," afirma Hod Lipson, um roboticista da Universidade Carnegie Mellon. "O importante é que elas estão tendo um efeito cumulativo profundo na aceleração da inovação".

Mas não espere ouvir falar muito sobre os algoritmos genéticos e seus efeitos sobre as futuras inovações.

Segundo Lipson, a maioria dos pesquisadores vai preferir ficar com o crédito sobre suas invenções maravilhosas, deixando implícito que elas evoluíram em seus próprios cérebros.

Fonte: Inovação Tecnológica

terça-feira, 31 de maio de 2011

"Mordomias" dos Deputados Suécos

Um bom exemplo a ser seguido.


Grom 29/05/2011

Eu acordei tão cedo que fui para o computador antes de sair para pedalar, cheguei no posto às 7:15, com quase certeza que faria o pré-grom sozinho. Tomei um café, esperei até às 7:40.
Sai pedalando de leve estava com os alforges bem carregados, andei pela orla, escapei do que acredito poderia ter sido um assalto, sou muito desconfiado!

Bem, as 9h voltei para o posto e já estavam lá o Alex e o Marco, tomamos um longo café com bate papo, sem previsões para sair, até que aparece o Grande Risomá!!!!! Mas café claro, e bate papo.

Depois de um tempo saímos para pedalar, o Riso cheio de energia, e não é que na ciclovia da Diário de notícias encontramos o Raul. Parada para fotos bate papo, quase todos voltaram da li e eu segui viagem com o Marco, até a subida da Wenceslau, depois continuei sozinho ao encontro da família na casa da minha amada sogrinha (é sério, não é ironia).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Video lindo da Massa de Maio

Massa Crítica de Maio - Porto Alegre from sérgio guidoux on Vimeo.

Música:

Simon and Garfunkel

Feeling Groovy (59th St. Bridge Song)

Slow down, you move too fast, you've got to make the morninglast
Just kickin' down the cobble-stones, lookin' for fun and feelin'groovy

Feeling groovy

Hello lamp-post, what's cha knowin', I've come to watch yourflowers growin'
Ain't cha got no rhymes for me, do-it-do-do-do, feelin' groovy

Feeling groovy

I've got no deeds to do, no promises to keep
I'm dappled and drowsy and ready to sleep
Let the morning time drop all its petals on me

Life I love you, all is groovy

Se Sentindo Excelente (Música da 59ª Ponte)

Vá mais devagar, você se move muito rápido, você tem que fazer a manhã durar
Apenas chutando pedrinhas arredondas, procurando por diversão e se sentindo excelente

Se sentindo excelente

Olá poste, o que está sabendo? Vim ver suas flores crescerem
Ainda não tem rimas para mim? Do-it-do-do-do, se sentindo excelente

Se sentindo excelente

Não tenho tarefas para fazer nem promessas para cumprir
Estou manchado e sonolento e pronto para dormir
Deixe a manhã jogar todas suas pétalas em mim

Vida, eu te amo, tudo é excelente

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Competitividade X Solidariedade

Vamos Aprender e ensinar com as crianças:

Link: Discovery Kids




Eu sempre fui contra o esporte profissional, ele leva a competitividade ao extremo, além de se tornar prejudicial à saúde do atleta.
No Brasil, o futebol é o exemplo máximo, gerando a violência entre jogadores e torcidas, mas temos também os casos de doping no ciclismo e atletismo, lesões constantes de atletas.
Ai eu pergunto, levando em conta tudo isso, qual a graça de praticar um esporte se não for na filosofia dos 3Ps do Doki?

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