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quarta-feira, 29 de junho de 2011

Nunca deixe um motorista alcoolizado dirigir seu carro. mesmo que esse motorista seja você

Link para o vídeo: http://youtu.be/sfPnLxqUWJw



Bar Aurora & Boteco Ferraz produziram este vídeo chamado 'Drunk Valet' . Para conscientizar as pessoas sobre o problema de álcool e direção, fizemos um teste. Colocamos um manobrista diferente para estacionar o carro de nossos clientes, um manobrista bêbado. Então, quando as pessoas se recusavam a dar as chaves, a mensagem era entregue no ticket: NUNCA DEIXE UM MOTORISTA ALCOOLIZADO DIRIGIR SEU CARRO. MESMO QUE ESSE MOTORISTA SEJA VOCÊ.

Fonte: Transito RS

sexta-feira, 24 de junho de 2011

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Filho (o meu tá fazendo 2 anos hoje!)


Filho é um ser que nos emprestaram para um curso intensivo de como amar alguém além de nós mesmos, de como mudar nossos piores defeitos para darmos os melhores exemplos e de aprendermos a ter coragem. Isto mesmo ! Ser pai ou mãe é o maior ato de coragem que alguém pode ter, porque é se expor a todo tipo de dor, principalmente da incerteza de estar agindo corretamente e do medo de perder algo tão amado. Perder ? Como ? Não é nosso, recordam-se ? Foi apenas um empréstimo. "


José Saramago


segunda-feira, 20 de junho de 2011

Equilíbrio na Física (literalmente)

Um vídeo fascinante:



Recebei por e-mail, valeu Heston!

Entrevista Renata Falzoni

Uma entrevista com uma clareza incontestável.

No futuro, pessoas só morrerão se quiserem

São Paulo - Em 2045, será possível comemorar 150 anos de vida com aparência de 30, não haverá mais doenças como câncer ou Alzheimer, a medicina será apenas preventiva e as pessoas só morrerão se quiserem.

Quem diz isso não é astrólogo, vidente nem guru. As previsões são de um cientista venezuelano que conduz suas pesquisas sobre o futuro no câmpus da agência espacial dos EUA, a Nasa (National Aeronautics and Space Administration). "Os próximos 20 ou 30 anos vão mudar a humanidade", afirmou à reportagem, no mês passado, em visita à capital paulista para o 25.º Congresso Brasileiro de Cosmetologia.

PhD em engenharia mecânica e diretor do Núcleo Venezuelano de Pensamento e Pesquisa do Projeto Millenium, José Luís Cordeiro faz suas afirmações com base em pesquisas realizadas principalmente na Singularity University, que funciona no câmpus da Nasa, no Vale do Silício, Califórnia (EUA), onde ele e outros pesquisadores futurólogos se dedicam a estudos sobre o amanhã.

"Há um processo científico, não é sonho, é realidade", diz o pesquisador, ao explicar que testes realizados em ratos mostraram ser possível desativar genes que causam o envelhecimento. "Somos 90% iguais aos ratos. O que funciona neles, funcionará conosco."

Durante cerca de uma hora de apresentação, na programação do congresso, Cordeiro fez diversas comparações com o avanço da tecnologia em computadores nos últimos anos para exemplificar que suas teorias têm, sim, embasamento científico. "Há 30 anos não havia computador pessoal; há 20, não havia telefone celular e há 10 anos o Google não existia. Em 20 anos o pen drive vai ser uma 'caca'".

O envelhecimento humano, segundo ele, é uma doença curável. "Há tratamentos similares para ratos hoje. Desativando os genes que causam o envelhecimento, ele não vai mais ocorrer", garante, lembrando que formas de vida mais simples, como as bactérias, não envelhecem. "Perecem quando são absorvidas por outros seres vivos ou adoecem e morrem, mas elas não envelhecem", completa.

Polêmicas - Foi o farmacêutico bioquímico Luiz Gustavo Martins Matheus, especialista em envelhecimento e um dos diretores da Associação Brasileira de Cosmetologia (ABC), quem convidou Cordeiro para a apresentação em São Paulo. "Assisti a uma palestra dele nos Estados Unidos e achei que seria um assunto polêmico para ser tratado aqui", conta, acrescentando que o cientista convence as pessoas ao apresentar comparações entre situações que muita gente viu ocorrer, como a evolução do disquete para o pen drive.

"Quando você lê algo escrito antes de Cristo pode até ficar desconfiado, mas quando vê comparações em uma evolução recente, não dá para contestar."

Matheus acredita, no entanto, que há um certo exagero nas afirmações feitas por seu convidado. "A projeção que ele faz é maravilhosa e queremos acreditar que será possível, mas a ciência não tem as mesmas explicações com as informações que temos hoje", pondera, dizendo ser provável, sim, que a expectativa de vida aumente nos próximos anos. "Mas as pessoas vão precisar continuar se cuidando e se alimentando muito bem se quiserem viver mais."

Puc também estuda o futuro

Criado em 1996, o Projeto Millenium, do qual o pesquisador venezuelano faz parte, reúne pesquisadores de 40 países. No Brasil, o projeto é representado desde 2001 pelo Núcleo de Estudos do Futuro (NEF), que funciona na Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo.

Embora também se dedique a estudar o futuro, o presidente do núcleo brasileiro, Arnoldo de Hoyos, discorda de Cordeiro quanto à juventude eterna. "Essa busca da fonte da juventude não é nova. Quem vai querer viver 150 anos sem qualidade?", questiona.

Na opinião dele, o País tem outros desafios a serem vencidos e que são prioritários, como analisar as mudanças climáticas e desigualdades sociais para os próximos 20 anos. "Mais do que robotizar-nos, o que precisamos é humanizar-nos", acredita Hoyos.

Em 2015, seu genoma completo por R$ 15,00

Desvendar o conjunto de genes que constituem o organismo humano, o genoma, é o ponto de apoio da medicina do futuro e dos mais promissores tratamentos, segundo o futurólogo José Luís Cordeiro. Na avaliação dele, a medicina está se tornando "uma tecnologia da informação". E, nesse sentido, o banco de dados está no próprio genoma - uma estrutura que, em dez anos, deverá ser completamente sequenciada, ou seja, decifrada.

"Lágrima, sangue, saliva, fio de cabelo, qualquer célula de uma pessoa tem todo o seu genoma", diz o pesquisador, lembrando que para fazer a sequência do primeiro genoma humano, em 1990, foram necessários 13 anos e investimento de US$ 1 bilhão. "Em 2020 ele vai custar US$ 10 (cerca de R$ 15) e ficará pronto em 1 hora."

Cordeiro vai mais longe quando fala em clonagem humana e afirma que a habilidade para criar a vida já foi provada. "Computadores estão sendo construídos com o mesmo poder de processamento do cérebro humano.

O cérebro é um computador biológico", define, acrescentando que sinergias entre nanotecnologia, biotecnologia, tecnologias da informação, ciências cognitivas e tecnologias quânticas vão mudar o curso da história da civilização em um futuro não muito distante.

Fundador do Instituto de Medicina Integrada, Fisiologia e Nutrologia Esportiva Health4Life e membro titular do International Institute of Sports Nutrition And Human Performance (EUA), o especialista em medicina anti-aging Mohamad Barakat não vê exageros nas afirmações feitas pelo pesquisador venezuelano.

"Na Roma antiga os homens não passavam dos 20 anos, a expectativa de vida hoje é de 85 anos (em alguns países) e não vejo dificuldade em passar dos 100", diz. "Quem, há 50 anos, imaginaria que teríamos transplante de coração e, há 20, que isso seria feito pelo SUS (Sistema Único de Saúde)?"

De acordo com Barakat, o homem aprendeu a gostar de viver e tem "persistido no assunto". É por isso, segundo ele, que as pesquisas continuam. A questão, diz, é o custo dessa vida prolongada, já que o perfil de envelhecimento tem sido cada vez mais precoce em pessoas que se alimentam mal, dormem mal e ainda levam uma vida sedentária.

"Envelhecer é normal, aceitar a velhice, não". É o que costuma dizer Barakat aos pacientes que o procuram em busca de tratamento anti-aging. Por meio da medicina que pratica, o nutrólogo acredita estar ajudando pessoas a recuperarem a energia que tinham na juventude.

A professora aposentada Lígia Cavalcanti, de 57 anos, é uma das adeptas da medicina anti-aging. Ela conta que passou a sentir-se com mais energia após tirar açúcar e gordura de sua alimentação e iniciar uma reposição hormonal preventiva, há cinco meses. "Não é todo mundo da minha idade que tem o pique que eu tenho", diz. Antes desanimada, após o tratamento voltou a praticar musculação, corrida e natação, como se tivesse 25 anos.

Vida Longa

- Em agosto de 2010, a população brasileira era de 190.732.694 pessoas, de acordo com o Censo do IBGE. Comparado ao Censo 2000, o aumento populacional foi de 20.933.524 pessoas - crescimento de 12,3% no período;

- Em 2009, a expectativa de vida no Brasil ao nascer era de 73,17 anos. Ao longo de 29 anos, a expectativa de vida do brasileiro aumentou, em média, 4 meses e 12 dias anualmente;

- A mortalidade infantil caiu de 69,12 para 22,47 óbitos por 1 mil nascidos vivos desde 1980;

- Até o ano 2050, a média de idade do brasileiro poderá chegar a 81,29 anos.

Fonte: Info

Vida Longa e Próspera!

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Hoje eu estou mais Chato que o Normal

-Irritado com fóruns na internet;
-Irritado com a burrice alheia e também a minha;
-Correndo atrás de financiamentos injustos, para pagar dívidas injustas;
-Baita Sol na rua e eu enclausurado;
-0800 que não aceita ligação de celular;
-Barulho de reforma no vizinho;
-Barulho do trânsito infernal;
-Vizinhos relaxados;
-Casa bagunçada;
-Falta de dinheiro;
-Falta de espaço;
-Pia cheia de louça suja;
-Parece que o tempo passa voando;
-Atacado a fú da Rinite;
-Algumas doenças na família;
-Mais contas para pagar;
-Andando pouco de bicicleta;
-Muitas coisas pendentes;
-Vendo pouco os amigos e a família;
-Me alimentando "meio mais ou menos" mal;

Resumindo: De saco cheio! Agora um pouco mais vazio!!!!!!Obrigado meu blog

sábado, 11 de junho de 2011

Quer pedalar na cidade? Chame um Bici Anjo!

Assista a reportagem acima sobre o Bike Anjo de São Paulo para entender melhor como é o trabalho voluntário dos bike/bici anjos. Quer pedalar em Porto Alegre? Chame um Bici Anjo preenchendo esse formulário, entraremos em contato o mais breve possível!

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Parei de pedalar depois que casei

Se você se identifica com a frase, essa não é mais a desculpa

Por Aluysio Ferreira

São muitas as pessoas que abandonam a prática de esportes ao casarem. Dentre os motivos apontados, um deles é a falta de tempo. Trabalhar e dividir a atenção com esposas e filhos passa a inviabilizar a prática da pedalada para muitos ciclistas. Mas para aqueles que ficam divididos entre passar um tempo com a família e sair pelas trilhas em busca de aventura, uma novidade no mercado pode ajudar a solucionar a dúvida e criar um consenso.

A empresa Próbike lançou recentemente o Bike Trailer, um carrinho adaptado com espaço para até duas crianças que pode ser acoplado à bicicleta. A novidade é voltada para pessoas que possuem filhos e que não querem abandonar o ciclismo. É uma solução simples que incentiva a prática de esportes e propicia interação entre família. O carrinho possui design exclusivo e excelente dirigibilidade. A estrutura suporta crianças de até 45 quilos com segurança. Sua estrutura oferece cinto de segurança 3 pontas e proteção contra chuva. O Trailler é leve (9,750 quilos) e de fácil montagem.

Bike Trailer

Apesar da novidade representar a solução para muitos casos, exageros são dispensados. Com o aparelho acoplado, não convém a prática de MTB caso resolva levar o filhão para a pedalada. O carrinho foi projetado para roteiros pavimentados e descumprir essa regra pode comprometer a segurança de ambos.

Próbike

A Pró Bike é uma empresa brasileira especializada na fabricação de acessórios e equipamentos para a prática da cicloaventura. Qualidade e alta tecnologia são os pilares dos produtos da empresa. A equipe responsável pelo desenvolvimento dos produtos é altamente capacitada e se preocupa, cada vez mais, em desenvolver equipamentos adequados à prática do cicloturismo com segurança e conforto.

Fonte: Blog Bem Vindo Cicloturista


Achei muito interessante esta matéria, eu comecei a pedalar mesmo depois de casar, mas quando a Liza engravidou, eu procurei desesperadamente uma solução para levar o filho junto, e descobri os bike trailers, mas só havia os importados na época. Legal ter um fabricante nacional.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Calcule as vantagens de ir de bicicleta!

O site EuVouDeBike tem uma calculadora que contabiliza alguns dos benefícios de utilizar a bicicleta como meio de transporte. Funciona assim: você indica quantos quilômetros existem entre sua casa e o trabalho/faculdade/etc e quantas vezes por semana faz esse trajeto. Abaixo aparece a distância total, calorias queimadas, redução de poluentes e economia de dinheiro em combustível, tudo por semana. Dá pra adicionar mais de um trajeto e enviar seu resultado para colaborar com o site.

Clique na imagem abaixo para conferir:

segunda-feira, 6 de junho de 2011

A ABSURDA PODA ANUAL

A ABSURDA PODA ANUAL
José A. Lutzenberger

Todos os anos, no inverno, repete-se, na maioria de nossas cidades, um fenômeno desconhecido em outras paragens. Há vá rias décadas fixou-se entre nós uma inexplicável tradição que consiste na mutilação pura e simples de nossas árvores urbanas, tanto nas ruas como nos jardins. Muitas vezes no campo, junto às casas de fazendas ou de colonos, pode ver-se o mesmo descalabro. A esta mutilação é dado o nome de "poda". O tratamento geralmente é aplicado aos cinamomos, jacarandás e plátanos, às vezes aos ligustros e extremosas, raras vezes com outras espécies como umbús, paineiras ou guapuruvús. Os malstratos são tais que muitas vezes as árvores pouco a pouco vão se acabando. No caso do cinamomo, ouve-se dizer que a árvore é de curta vida, mas ninguém se dá conta que tal fato se deve justamente às repetidas e contínuas mutilações. Um cinamomo não mutilado certamente viverá centenas de anos.

Em nosso meio é difícil de se ver uma árvore de rua em bom estado, desenvolvida segundo suas próprias leis. Quase todas são doentes, com tocos e troncos mortos ou parcialmente apodrecidos, impedindo assim a cicatrização e recuperação das mesmas.Uma vez que estão todas fracas e consumidas por dentro, tornam-se presa fácil para insetos, como no caso das cochonilhas do jacarandá. A reação comum é, então, cortar os galhos atingidos para eliminar os insetos, constituindo-se assim nova poda, agora com fins curativos, geralmente um choque que poucas árvores superam.

Se aceitarmos o argumento muitas vezes apresentado, de que é necessário defender os fios elétricos do contato com as árvores, para evitar curtos-circuitos, ou evitar acúmulo de umidade junto às casas, é surpreendente que mesmo em ruas onde não há energia elétrica a violência da agressão seja a mesma. Por exemplo, na Rua Eng. Álvaro Pereira em Porto Alegre, por volta de l97l, uma linda árvore que se encontrava na beira de um precipício, em local de rara beleza panorâmica, longe de fios e habitações, foi tão brutalmente mutilada, cortando-se galhos de até 20cm de diâmetro, rasgando-se lascas profundas no tronco, que é verdadeiro milagre a sobrevivência da mesma planta até os dias de hoje, apesar do visível definhamento que apresenta.

Outra justificativa que se encontra, proposta por "técnicos responsáveis", é que se trata de "poda de recuperação", argumento que vai às raias do absurdo, como a proposição de se mutilar criancinhas para que cresçam melhor. Iludem-se com os brotos fortes e viçosos que surgem na Primavera após o corte, esquecendo as tremendas feridas que ficam e constituem janela de infecção para toda a sorte de bactérias e fungos, além de possível abrigo para insetos e animais maiores, que se encarregarão de continuar o processo de destruição.

Devemos compreender que, em princípio, árvore alguma necessita de poda. Se elas fossem tão necessárias como se quer fazer crer,os bosques e florestas nativas já há muito teriam desaparecido. Quanto mais livremente uma árvore consegue se desenvolver, tanto mais tempo viverá , por ser mais sã e bela. A poda sã faz sentido na fruticultura ou viticultura, onde, segundo esquemas racionais e bem definidos, se faz "amputações" com instrumentos adequados, como o podão, cortando-se, em pontos pré-estabelecidos, galhos de pequeno diâmetro, sempre sendo tomadas precauções adequadas. A finalidade desta poda é educar a árvore de maneira a propiciar uma forma que facilite a insolação em toda a periferia e interior, a colheita e a frutificação. Este tipo de poda constitui toda uma ciência, de certo modo pouco complexa.

Em árvores decorativas ou de sombra a poda sã teria sentido quando se quisesse educar ou moldar a árvore para formas artificiais, o que na maioria dos casos, termina com figuras de mau gosto. Por que não apreciar a árvore como a Natureza a idealizou? Nos demais casos, a poda se constitui em medida de emergência, nunca de rotina.

Quando constatada realmente a necessidade de se remover galhos ou troncos importantes de uma árvore adulta, para defender um fio elétrico ou uma construção, ocasionada pela falta de educação do crescimento ou uma construção nova, este trabalho deverá ser feito dentro de uma técnica especial, a "dendrocirurgia". Galhos e troncos serão retirados de tal maneira que a cicatrização no local de corte seja rápida e eficaz, possibilitando a recuperação da árvore tal qual paciente após operação. Assim feito, após algum tempo,será difícil identificar o local onde foi feita a remoção, e a árvore seguirá vivendo como se nada houvesse ocorrido.

Para se realizar este tipo de trabalho, é necessário que se compreenda como cresce uma árvore. Isto é muito fácil, mas exige um pouco de observação, algo raro no mundo de hoje. Se o público houvesse observado de perto nossas árvores urbanas, há muito teriam sido tomadas medidas para evitar a destruição sistemática que sofrem.

O esquema de crescimento de uma árvore é fundamentalmente diferente daquele de um animal superior. Enquanto um mamífero, por exemplo, cresce interna e externamente como um todo, com manutenção da estrutura total, a árvore cresce como uma colônia de corais na superfície de suas estruturas originais. Os troncos e galhos se engrossam e se alargam, surgem sempre novas folhas quando morrem as velhas. Assim como no coral, onde o esqueleto calcário é uma estrutura morta que serve de suporte para os pólipos ainda vivos, o lenho do tronco da árvore é também uma estrutura morta, mas que funciona como condutor de seiva bruta, enquanto intacto, isolado do mundo exterior e das intempéries pela casca viva que o recobre.

De maneira muito simplificada, pode-se dizer que o tronco está constituído do lenho recoberto externamente pela casca. Entre a casca e o lenho tem-se o câmbio, tecido de crescimento que aumenta em diâmetro o tronco. é este o tecido que forma os anéis visíveis em um corte do tronco, os quais podem ser usados para determinar a idade da árvore.

Quando cortamos um tronco, é somente a linha fina do câmbio que possibilita reconstituição de tecidos novos. O erro mais comum quando se retiram os galhos é deixar um toco protuberante. Este toco, constituído de tecidos mortos depois que o câmbio deixa de atuar, quando não há brotação nova, acaba sempre apodrecendo. Assim é impedida a cicatrização, como uma amputação de membro animal onde não se retira a ponta do osso, propiciando entrada de agentes infecciosos.

Para possibilitar a cicatrização, é necessário retirar o galho até sua origem, emparelhando-se o local para evitar lascas. A superfície de corte confunde-se então com a superfície do tronco, devendo ser protegida contra o apodrecimento, como acontece com qualquer pedaço de madeira exposto ao tempo. Para tanto, utiliza-se uma camada de substância protetora. Existem ceras especiais para este fim, mas que, infelizmente, não se encontram no mercado local, devendo-se então recorrer à pintura com tintas sintéticas de toda a parte exposta.

Com o tempo surgirá um anel de tecido cicatrizante, a partir do câmbio circunjacente, que irá engrossando até cobrir toda a superfície de corte. Assim evita-se o surgimento dos conhecidos buracos nos troncos, que sempre vão se aprofundando até a morte da árvore.

Para corrigir erros cometidos em podas mal orientadas, ou acidentes causados por intempéries, há outras técnicas, como a obturação com cimento ou outros materiais inertes.

Faça agora você também a sua parte. Observe as árvores com mais atenção na sua vizinhança, aprenda com suas próprias observações. Não mutile desnecessariamente as poucas árvores ainda remanescentes nas cidades. Esclareça os perniciosos mé- todos de poda daqueles que, por falta de informação, ou alienação, insistem em destruir estes seres vivos, que têm direito à vida tanto quanto nós...

Fonte: http://www.fgaia.org.br/texts/t-poda2.html

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Algoritmos genéticos: As invenções que evoluem

Um algoritmo é uma sequência bem definida de passos para resolver um problema.

O melhor exemplo de uso dos algoritmos é na construção de programas de computador, que seguem passos precisos para resolver problemas de forma muito rápida.

O inconveniente é que, para construir o algoritmo e o programa, o humano por detrás do teclado deve saber muito bem como resolver o problema.

Mas não precisa ser sempre assim. Há uma solução, por assim dizer, mais produtiva: o uso de algoritmos genéticos.

Em vez de tomarem decisões lógicas simples e previsíveis, como os algoritmos normais, um algoritmo genético é construído de forma a gerar mutações, criando novas gerações de passos, cada uma eventualmente mais próxima da solução do problema.

Nova era na história da invenção

Os cientistas acreditam que os algoritmos genéticos estão nos colocando no limiar de uma nova era na história da invenção, das inovações e da pesquisa científica.

Isto porque os programas de computador passam a poder "evoluir" automaticamente, criando projetos que, muitas vezes, nenhum ser humano poderia idealizar.

Essa nova forma de inventar já está transformando áreas tão diversas como a locomoção de robôs, a criação de novos componentes eletroeletrônicos e até o projeto de motores diesel menos poluentes.

Os algoritmos genéticos imitam a seleção natural, descrevendo um projeto como se ele fosse um genoma construído de segmentos.

Cada segmento descreve um parâmetro da invenção, da forma do objeto, por exemplo, até aspectos muito mais detalhados, como a resistência elétrica ou as afinidades químicas do material.

Alterando aleatoriamente alguns segmentos - criando versões mutantes deles - o algoritmo melhora o projeto.

Os melhores resultados obtidos em cada rodada - em cada geração - são então reunidos, e tudo recomeça rumo a uma nova geração, para melhorar ainda mais as coisas.

Invenções evolutivas marcam nova era na história da invenção
O Dr. John Koza usou algoritmos genéticos para projetar antenas de alto desempenho, que dificilmente um ser humano idealizaria. [Imagem: Jason Lohn/NASA Ames]

Inovações que evoluem

Até recentemente, um computador de mesa médio não tinha o poder de processamento para triturar os dados através de milhões de gerações e descartar os mutantes indesejáveis.

Isso agora mudou, permitindo que os algoritmos genéticos passem a ter um efeito mais prático, mais imediato, mas também mais profundo, na pesquisa e no desenvolvimento.

É o que defende John Koza, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, um dos pioneiros no uso dos algoritmos genéticos no desenvolvimento de projetos de engenharia.

Ele desenhou uma nova "raça" de antenas de rádio super eficientes dessa maneira.

O que é realmente interessante, segundo o pesquisador, é que nem sempre é claro por que a invenção evoluída funciona: nenhum ser humano poderia, de forma razoável, criar tais antenas, com suas formas estranhas.

E, para quem quer reaproveitar o conhecimento já existente, o programa pode ser posto para gerar uma nova concepção a partir de inventos humanos, como os registrados em patentes.

Invenção evolutiva

A invenção evolutiva parece estar pegando em todas as áreas do conhecimento. As empresas de medicamentos estão se tornando suas grandes usuárias, por exemplo, evoluindo novos mecanismos moleculares que atingem determinados receptores, em que nenhum ser humano teria pensado.

"A maioria das invenções evoluídas não é necessariamente dramática - mas elas estão produzindo um fluxo constante de melhorias," afirma Hod Lipson, um roboticista da Universidade Carnegie Mellon. "O importante é que elas estão tendo um efeito cumulativo profundo na aceleração da inovação".

Mas não espere ouvir falar muito sobre os algoritmos genéticos e seus efeitos sobre as futuras inovações.

Segundo Lipson, a maioria dos pesquisadores vai preferir ficar com o crédito sobre suas invenções maravilhosas, deixando implícito que elas evoluíram em seus próprios cérebros.

Fonte: Inovação Tecnológica

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