Estou tão cansado de argumentar este assunto, já prometi para mim que não discutiria mais sobre isto, mas não consigo. Logo, resolvi escrever, pois é triste ver as pessoas acreditando em fantasias.
A crença das pessoas em algo além dessa vida é tão forte, tão necessária em suas vidas, que sem ela, suas vidas se tornam sem sentido, vazias, sem explicação compreensível, insuportáveis.
Não é de hoje que as religiões servem como conforto, isso acontece desde o início da humanidade, já li um artigo sobre a questão da fé estar em nosso código genético, e que isso nos teria ajudado a chegar até aqui.
Pois chegamos aqui, e ela continua forte apesar de todo o conhecimento científico acumulado pela humanidade.
Claro, o conhecimento científico exige raciocínio lógico, exige trabalho duro, exige pessoas dispostas a saber que nunca entenderão exatamente tudo, que nunca chegarão a resposta de qual "o sentido" de estarmos aqui, que não existe uma outra vida, que não existe justiça divina, mas para as pessoas que uma vez entendem realmente o que a ciência significa, a fé se torna totalmente desnecessária.
A ciência é uma invenção humana, o homem inventa teorias para tentar explicar nosso universo e tudo nele, e fica constantemente testando suas teorias, descartando estas teorias e criando novas, sempre mais abrangentes e melhores, e assim acumulamos conhecimento e entendemos um pouco melhor nós mesmos e o universo.
Bem, o que me incentivou finalmente a escrever, foi o vídeo no final desse artigo, que fala sobre a cura pela fé.
Ao assistir o vídeo é evidente, pelos próprios depoimentos, que o que esta curando alguns pacientes são eles mesmos, seus cérebros enviando comandos para seus corpos ,dizendo para se curarem, ou seja, o velho e conhecido "Efeito Placebo".
O Efeito placebo é real, pessoas que acreditam que estão tomando um remédio realmente melhoraram (algumas) pois isto é usado justamente para ver se o remédio tem algum efeito que não é apenas o placebo, e quando tem, os estudos mostram uma porcentagem maior de melhora nas pessoas que tomam o remédio, do que nas que estão apenas tomando cápsulas de farinha.
Então não é novidade nenhuma pessoas se curarem sozinhas, simplesmente acreditando que estão fazendo algo para se curarem.
Essas estórias de espíritos, médiuns, exorcismos, cura assim ou assado, etc, são apenas cápsulas de farinha disfarçadas, e muitas delas tirando um bom dinheiro das pessoas.
O que é o pior para mim, tá na moda dizer que essa fé está se mostrando cientificamente, pois sabem o respeito e importância que as pessoas dão para o conhecimento que é científico.
Não existe um artigo científico que mostre cura pela fé, além do efeito placebo.
Existem doenças, as da vida moderna, que conversas com os amigos, psicólogos ou psiquiatras podem curar, algumas doenças são curadas com mudanças no estilo de vida, uma aproximação com a natureza, respirar um ar melhor, dormir melhor, trabalhar menos.
Não precisamos acreditar em espíritos e médiuns, ter fé numa vida após a morte, basta termos uma qualidade de vida melhor, vivermos mais próximo a natureza, afinal somos animais, a natureza é nossa casa, esse estilo de vida, essa correria pelo dinheiro é que está nos deixando doentes, doenças que aparecem por todo corpo, reguladas pelo nosso cérebro, nos dizendo que estamos seguindo um estilo de vida errado, mas como isso é muito mais difícil de mudar nós humanos inventamos religiões que "podem nos curar" sem deixarmos de dar lucro.
Nosso corpo é poderoso em se manter saudável quando bem tratado, mas se maltratado e mesmo naturalmente aparecem doenças que depois de instaladas não há efeito placebo que resolva, ai nada como um remédio inventado pela ciência, testado e provado seu efeito positivo, além do placebo.
Abaixo o vídeo que incentivou este artigo:
A crença das pessoas em algo além dessa vida é tão forte, tão necessária em suas vidas, que sem ela, suas vidas se tornam sem sentido, vazias, sem explicação compreensível, insuportáveis.
Não é de hoje que as religiões servem como conforto, isso acontece desde o início da humanidade, já li um artigo sobre a questão da fé estar em nosso código genético, e que isso nos teria ajudado a chegar até aqui.
Pois chegamos aqui, e ela continua forte apesar de todo o conhecimento científico acumulado pela humanidade.
Claro, o conhecimento científico exige raciocínio lógico, exige trabalho duro, exige pessoas dispostas a saber que nunca entenderão exatamente tudo, que nunca chegarão a resposta de qual "o sentido" de estarmos aqui, que não existe uma outra vida, que não existe justiça divina, mas para as pessoas que uma vez entendem realmente o que a ciência significa, a fé se torna totalmente desnecessária.
A ciência é uma invenção humana, o homem inventa teorias para tentar explicar nosso universo e tudo nele, e fica constantemente testando suas teorias, descartando estas teorias e criando novas, sempre mais abrangentes e melhores, e assim acumulamos conhecimento e entendemos um pouco melhor nós mesmos e o universo.
Bem, o que me incentivou finalmente a escrever, foi o vídeo no final desse artigo, que fala sobre a cura pela fé.
Ao assistir o vídeo é evidente, pelos próprios depoimentos, que o que esta curando alguns pacientes são eles mesmos, seus cérebros enviando comandos para seus corpos ,dizendo para se curarem, ou seja, o velho e conhecido "Efeito Placebo".
O Efeito placebo é real, pessoas que acreditam que estão tomando um remédio realmente melhoraram (algumas) pois isto é usado justamente para ver se o remédio tem algum efeito que não é apenas o placebo, e quando tem, os estudos mostram uma porcentagem maior de melhora nas pessoas que tomam o remédio, do que nas que estão apenas tomando cápsulas de farinha.
Então não é novidade nenhuma pessoas se curarem sozinhas, simplesmente acreditando que estão fazendo algo para se curarem.
Essas estórias de espíritos, médiuns, exorcismos, cura assim ou assado, etc, são apenas cápsulas de farinha disfarçadas, e muitas delas tirando um bom dinheiro das pessoas.
O que é o pior para mim, tá na moda dizer que essa fé está se mostrando cientificamente, pois sabem o respeito e importância que as pessoas dão para o conhecimento que é científico.
Não existe um artigo científico que mostre cura pela fé, além do efeito placebo.
Existem doenças, as da vida moderna, que conversas com os amigos, psicólogos ou psiquiatras podem curar, algumas doenças são curadas com mudanças no estilo de vida, uma aproximação com a natureza, respirar um ar melhor, dormir melhor, trabalhar menos.
Não precisamos acreditar em espíritos e médiuns, ter fé numa vida após a morte, basta termos uma qualidade de vida melhor, vivermos mais próximo a natureza, afinal somos animais, a natureza é nossa casa, esse estilo de vida, essa correria pelo dinheiro é que está nos deixando doentes, doenças que aparecem por todo corpo, reguladas pelo nosso cérebro, nos dizendo que estamos seguindo um estilo de vida errado, mas como isso é muito mais difícil de mudar nós humanos inventamos religiões que "podem nos curar" sem deixarmos de dar lucro.
Nosso corpo é poderoso em se manter saudável quando bem tratado, mas se maltratado e mesmo naturalmente aparecem doenças que depois de instaladas não há efeito placebo que resolva, ai nada como um remédio inventado pela ciência, testado e provado seu efeito positivo, além do placebo.
Abaixo o vídeo que incentivou este artigo:
2 comentários:
Beleza Olavius. Realmente os humanos tendem a optar pelo caminho mais confortável, aquele que exige menos de sua capacidade de raciocinar. Por que não abraçar a possibilidade de um poder divíno ao invés de aceitar a solidão de nossa existência? O homen parece se prender a seu passado evolutivo, mesmo enquanto avança como raça, como se temesse a maturidade. Lembra do "Fim da Infância" de A. Clarke? O título não poderia ser mais perfeito.
É isso aí. Sempre costumo dizer que não adianta procurar uma benzedeira ou qualquer outra coisa (assim como um tratamento médico convencional) se tu não acredita que vai melhorar.
Ps.: obrigado por sua opinião lá no Abluesado. Tomei a liberdade de colocar o video que tu postou nos comentários no texto!
Abraço,
zeca.
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